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OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], informando não chegou nenhuma embarcação do Reino naquela praça, tendo aproveitado a entrada de duas embarcações em Bissau para remeter correspondência; dando conta que tinha restabelecido a paz nas povoações de Farim e Ziguinchor, em virtude de ter ido socorrer as povoações, acudir aos levantamentos e castigar os gentios, advertindo que o excesso de bebidas alcoólicas provocava bulhas e revoltas; expondo que os negros papéis vizinhos de Cacheu, tentaram atacaram aquela praça durante a sua ausência, contudo o seu regresso não intentaram mais avanços; solicitando que fosse tirando daquele governo e mandado para Cabo Verde, de onde poderia deslocar-se para outras partes com maior facilidade; queixando-se que algumas pessoas em Bissau escreviam para o governador e capitão-general de Cabo Verde instigados pelo comandante da praça de Bissau, Inácio Xavier Baião, pelos administradores [da Companhia do Grão-Pará e Maranhão João da Costa e António José de Carvalho, pelo ministro de Cabo Verde João Gomes Ferreira, e por alguns frades [missionários] de Bissau; e sobre as cobranças das dívidas da Companhia [do Grão-Pará e Maranhão]. See original record