Processo de habilitação “de genere” de António Mendes Saquete, filho de João Mendes Saquete e de Catarina Rodrigues (ou Catarina Rodrigues Gamarra), natural de Estremoz, para ser admitido a prima tonsura, a ordens menores e ordens sacras

Documento composto

PT/ADEVR/FE/DIO-CEEVR/A/012/00349

Processo de habilitação “de genere” de António Mendes Saquete, filho de João Mendes Saquete e de Catarina Rodrigues (ou Catarina Rodrigues Gamarra), natural de Estremoz, para ser admitido a prima tonsura, a ordens menores e ordens sacras

Arquivo Distrital de Évora

1744

1748

1 proc. (217 f.), papel e pergaminho.

O habilitando era bacharel, formado nos Sagrados Cânones na Universidade de Coimbra.Constam: inquirições "de genere" que se fizeram na vila de Estremoz, naturalidade do avô paterno, Manuel Mendes Saquete, e dos avós maternos, João Rodrigues (ou João Rodrigues Bengaleiro) e Maria Álvares, e na cidade de Portalegre, naturalidade da avó paterna, Maria Gonçalves, e inquirições de "vita et moribus" que se fizeram em Estremoz e em Elvas, por requisitória, secretas e comissões de Frei Jerónimo da São José, provisor das justificações "de genere" do Arcebispado de Évora; o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de doação para clérigo que fez Maria Pereira da Silva, viúva do capitão Manuel Gomes de Carvalho, tia do habilitando, o edital do património afixado na Igreja de Matriz de Estremoz, e as diligências de visita e avaliação do mesmo; Breve de extra têmpora, do Papa Bento XIV, para ordens de evangelho e de missa.Quando se fizeram as primeiras inquirições sobre a pureza de sangue do avô paterno, Manuel Mendes Saquete, foi denunciado que o mesmo tinha fama de mutato e cristão novo. O habilitando juntou ao processo documentos comprovativos e revogatórios do impedimento, entre eles constam árvores genealógicas da ascêndencia do seu avô (f. 79, f. 79-a, f. 92). Foi provado que o impedimento a que fora sujeito o habilitando não tinha fundamento.

por, lat