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E passando pelas bestas que o suplicante leava, o dito Alonso chegara com uma perna ao machado e se ferira de maneira que caíra no chão, e ele acudira e lhe apertava a perna com um saco e o tornara a pôr em cima da besta e o enderençara caminho de um lugar no qual, do sangue que se lhe fora, o dito Alonso morrera, a qual morte acontecera por cajam, como dito é. E o suplicante se amorara.E andando amorado, as partes a que a acusação pertencia, lhe perdoaram, segundo um público instrumento de perdão, feito e assinado por João Lopes, tabelião em Sarzelo, aos 14 de Dezembro de 1512, no qual se continha que Pero Salazar e Álvaro Gil, primo do defunto, e João Panadeiro, viejo, e Alomso Martins giogeiro (?), e Pero Fernandes Ruano e Pero Sanches e Luís Sanches e Catarina Fernandes, mulher que fora de Bento Sarano e prima de Alonso, defunto; e Maria Brás, irmã do defunto, e Maria Redonda e Santiago Reinoso, e Margarida Pires, mulher de Afonso Martins Alazam, e Gonçalo Romo, Pero André, vizinhos de Sarzelo, todos parentes do defunto. Todos eles e cada de per si perdoaram ao suplicante a dita morte, a qual sucedera por cajão. Enviando pedir, el-rei, vendo seu dizer, antes de lhe dar outro nenhum livramento, fizera vir perante si a inquirição devassa que pela morte fora tirada. E vista, e visto o perdão das partes, e um acordo, com o seu passe, com os do seu Conselho e Desembargo, e a devassas que sobre a morte de Alonso, castelhano, fora tirada, morto no termo da Torre de Moncorvo, pela qual se mostrava que a morte fora por cajão, com o mais que pelos autos se mostrava, perdoou ao suplicante, livremente, sem pena alguma. El-rei o mandou pelo bispo da Guarda e por dom Diogo Pinheiro, vigário de Tomar. Álvaro Gonçalves a fez.