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Nome do autor: Luís de Figueiredo Falcão. c. 1548-49 - 1631-01-13. Secretário.Trabalho oferecido a D. João IV por Fr. Luís da Natividade (dedicatória).Em 1617, no mês de Maio, Alessandro Massai, engenheiro de Sua Majestade, foi incumbido de fazer diligências acerca das obras e fortalezas do reino do Algarve e da calheta de Sines, de que resultaram descrições com notícias sobre a história e a geografia dos lugares, sobre o estado das fortificações (as obras realizadas e as que deviam ser feitas), sobre as guarnições e a artilharia existentes, os tipos de navios que vinham aos portos, a navegabilidade dos rios, as armações, as fontes ou as pessoas que forneceram informações, entre outros assuntos, bem como plantas ou traças com suas legendas ou declarações. Assim inclui a descrição do reino do Algarve (f. 25), com inúmeros elementos iconográficos, a advertência em matéria de estado: fortificações, armas e munições, o cultivo das terras (f. 25 v.º), a relação, declaração e traça da vila de Cacela (f. 26, 27), a relação sobre a cidade de Tavira e planta do forte da barra (f. 30), a relação, planta e declaração sobre a cidade de Faro (f. 31v.º-33), relações e algumas plantas das vilas e fortificações de Loulé (f. 34), Albufeira (f. 35, 36), Vila Nova de Portimão e barra (f. 36-39), Alvor (f. 40, 41), Lagos com a planta da Baleeira (f.41-44), Sagres, o convento e fortificação de São Vicente do Cabo (f. 44 -47), "a artilharia de bronze (berços) que há escusa no reino do Algarve por ser de câmaras e não servir para fortalezas" (f. 47v), plantas de Vila Nova de Milfontes: entrada da barra e do forte (f. 48-51), planta da ilha do Pessegueiro e planta e declaração do forte (f. 54-58), plantas da vila e calheta de Sines assinadas por Leonardo Torriano, engenheiro-mor (f. 60, 62, 64), e plantas da calheta de Sines enviadas por Alexandre Massai ao Conselho da Fazenda, acompanhadas de relação, datadas, respectivamente, de 5 de Fevereiro de 1613, de 30 de Março de 1616, de 24 de Fevereiro de 1617 (f. 65 v.º-70), declaração da planta e fortificação do castelo de Sines, planta do cais que estava por fazer na vila (f. 71-74), declaração e planta da vila e porto de Setúbal atribuída a Felipe Tersio ou ao capitão Fratino (f. 75v.º-76), declarações e plantas do rio Tejo e do rio Sado realizadas pelo capitão Fratino e por Felipe Tersio, as primeiras feitas para o rei e as segundas, no tempo dos Senhores Governadores (f. 77-80), declaração e planta do forte de Santo António, entre São Julião e Cascais, mandadas fazer pelo rei, em 19 de Fevereiro de 1590, e por ordem do engenheiro padre Frei João Vicêncio Casal (f. 81), descrição da boca da barra de Lisboa e sondas desde São Julião até aos Cachopos feita pelo mesmo, em 25 de Fevereiro de 1590 (f. 82), sondas da barra de Lisboa feitas pelo engenheiro-mor Leonardo Turriano (f. 83-84), largura e fundo da barra de São Julião na parte mais estreita (refere Gonçalo Pires de Carvalho e o conde de Aguilar) (f. 86), sondas e diligências da barra de Lisboa feitas em 1607, certidão e cópia do parecer sobre a barra de Francisco de Gouveia, almoxarife do forte de São Lourenço da Cabeça Seca e de São Julião (refere António Simões, mestre e pilotos da Casa da Índia) (f. 87-90), planta da vila de Cascais feita pelo capitão Fratino (f. 94), planta, declaração e perfil da Torre de Belém (f. 95v- 96), declaração da planta do sítio da vila da Pederneira e da planta do forte proposta pelo engenheiro padre Frei João Vicêncio Casal a D. João da Silva, conde de Portalegre e governador e capitão geral do reino de Portugal (f. 98-100).Contém ainda a declaração e planta do castelo de São Filipe e do monte do Brasil da ilha Terceira do comendador Tibúrcio Espanoqui, de Frei João Vicêncio Casal e de Antão Cola (f. 101-102), a relação e declaração da planta da fortaleza de Mazagão dada por Henrique Correia da Silva (f. 103-104), relação e declaração e perfil da planta da ilha de Santa Helena (refere Aires de Miranda Henriques, capitão-mor da armada da Índia, em 1594, Belchior Henriques mestre da dita nau e as três ilhas de Martim Vaz (f. 105v-106), a planta da fortaleza da Ponta do Palmar situada na entrada do rio de Goa de Gaspar Dias, feita por André Lazari de Lucca, arquitecto e mestre das obras da cidade (f. 107), a tabuada da planta sobre as coisas mais notáveis de Argel, cidade fortificada em 1575 (f. 110), a planta e descrição de Larache conforme o original de João Matteo Benedetti (f. 112).Escalas em palmos, braças, léguas, passos.