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Escritura de partilhas amigáveis que entre si fazem os herdeiros de Francisco Camões da Vila Nova da Palhaça.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0004/00034
Title
Escritura de partilhas amigáveis que entre si fazem os herdeiros de Francisco Camões da Vila Nova da Palhaça.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1893-06-27
Final date
1893-06-27
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 31 a 32
Content and structure
Scope and content
Escritura de partilhas amigáveis que entre si fazem os herdeiros de Francisco Camões da vila nova da Palhaça, são eles: Ana de Jesus e marido Bernardino Ferreira Laranjeiro; José Francisco Caniçais e mulher Maria Moreira; Maria Rosaria, solteira e Feliciana de Jesus, viúva de Manuel Nunes, todos lavradores, de maior de idade e residentes na Vila Nova da Palhaça, freguesia da Palhaça. Por ter falecido seu irmão e cunhado Francisco Caniçais, não tendo deixado testamento e poe não ter herdeiros consideram por bem fazer partilhas entre si amigavelmente. Fica a pertencer a Ana de Jesus e seu marido uma quota hereditárias dos seguintes bens: uma terra lavradia sita no Arieiro da Palhaça a confrontar a norte com António da Joaquina, sul com Manuel Francisco Cura; um bocado de terra baixa a arroz sito no Ribeiro Novo, limite da Palhaça a confrontar a norte com os outorgantes José Francisco Caniçais e mulher e do sul com Maria Ferreira, viúva de Manuel Francisco Samagaio, sendo ambos os prédios alodiais. Fica a pertencer a José Francisco Caniçais e mulher uma terra lavradia e vinha, formando um só prédio, sito na Vila Nova da Palhaça a confrontar a norte com Mariana do Alferes do Albergue e do sul com eles mesmos outorgantes; outro prédio de terra e vinha sito na Areosa, na freguesia da Palhaça que parte do norte com vala pública, sul com a água do moinho do Pardal da Tojeira; um terreno de pinhal nas Restevas no mesmo limite que parte do norte com Manuel Tanoeiro, sul com Cândido Martins, todos estes alodiais. A Maria Rosaria fica a pertencer; uma terra lavradia sita no Pinheirinho, limite da Palhaça a confrontar a norte e sul com os camalhos públicos; uma vinha sita na Rapoza, no mesmo limite, que parte do norte com Manuel da Graça, sul com Manuel Pardal da Tojeira; um terreno de pinhal na Fonte da Estrada no mesmo limite, que parte do norte com Joana Luzia, viúva de Bernardino Pita, sul com a mesma Luzia; metade de um prédio que se compõe de casa e quintal, com árvores, sito na Vila Nova da Palhaça a confrontar todo o prédio a norte com a estrada pública, sul com o carreiro que vai para a Lavoura, nascente com Luís José Lameiro e poente com Jacinta Ferreira, viúva, sendo todos alodiais. A Feliciana fica a pertencer: uma terra lavradia denominada a Aurélia, sita na Palhaça, a confrontar a norte com José Martins Justino, sul com João Ferreira da Tereza; uma leira de pinhal e seu terreno sito na Zangarrina, limite da Palhaça que parte do norte com a viúva de Ricardo Lameiro, sul com João Martins Lameiro; metade de um prédio que se compõe de casa e quintal com árvores, sito na Vila Nova da Palhaça já confrontada no lote antecedente da outorgante Maria Rosaria, sendo de natureza alodial. Foram testemunhas Alfredo José dos Santos, casado, alfaiate; João Gomes dos Santos Regueira, solteiro, negociante; José Maria Cândido da Silva, casado, tamanqueiro, todos residentes nesta vila; Manuel da Rocha, viúvo, empregado da Câmara Municipal deste Concelho; Alexandre maria Neves, casado, pescador, ambos residentes também nesta vila
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