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OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Bissau, Inácio Xavier Baião, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], sobre as diligências para o sequestro dos bens do ex governador daquela praça, Sebastião da Cunha Souto Maior, que seria transportado preso para a cadeia do Limoeiro pelo navio São Paulo, de que era capitão Domingos António Chaves, reiterando que o administrador da Companhia do Grão-Pará e Maranhão, João António Pereira, fora constituído depositário dos bens; informando que foi para Geba fazer sequestro de uma casa de negócio e de mais fazendas do ex governador que se encontravam nas mãos de pessoa daquela povoação, e para dar seguimento ao processo de devassa tinha chegado naquela praça o desembargador ouvidor das ilhas de Cabo Verde, João Gomes Ferreira; comunicando que passou uma precatória ao sargento-mor comandante da praça de Cacheu para fazer executar em Cacheu, Farim, Ziguinchor e demais povoações sob a sua jurisdição a arrecadação dos bens, livros e papéis, afirmando que os bens sequestrados não podiam ser transportes para Lisboa, salve umas peças de prata, algum ouro, e alguns livros, desta forma foram vendidos em praça pública, bem como que os escravos não foram enviados para não serem declarados forros na Corte, à luz da lei. See original record