Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
Edifício da Torre do Tombo, Alameda da Universidade
1649-010 LISBOA
Tel.: +351 21 003 71 00
Fax.: +351 21 003 71 01
secretariado@dglab.gov.pt
Traslado do testamento de Gonçalo Miguéis (Mingues), bacharel em direito canónico, ouvidor do rei D. Fernando e prior na igreja de São Lourenço de Alhos Vedros
Identification
Description level
File
Reference code
PT/TT/VNC/D/414
Title
Traslado do testamento de Gonçalo Miguéis (Mingues), bacharel em direito canónico, ouvidor do rei D. Fernando e prior na igreja de São Lourenço de Alhos Vedros
Title type
Formal
Initial date
1711-06-01
Final date
1711-06-01
Dimension and support
4 f.; papel
Context
Custodial history
Número atribuído ao documento: 44. Este número no Índice da documentação, referido no documento: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 2, n.º 4 (PT-TT-VNC/A/204), pertence ao mç. 2. No inventário intitulado: "Livro Geral do cartório de D. Tomás José Xavier de Lima, 2º Marquês de Ponte de Lima, no qual se contém todos os títulos e padrões, morgados, senhorios, propriedades, quintas, fazendas, foros, casais e mais rendas, privilégios, bulas apostólicas, testamentos e outros bens que pertencem à dita casa. Tudo extraído dos originais, títulos e mais documentos que no dito cartório se acham mando [sic] por ordem do dito senhor em Julho de 1819" (PT-TT-VNC/A/1), o mç. 2 corresponde a "Bulas, Breves, Relação dos encargos do morgado e das mais obrigações que tem pelos bens que se lhe adiram, títulos e foros do padroado da igreja de São Lourenço de Lisboa".
Content and structure
Scope and content
Estipula que pretendia ser sepultado na igreja de São Lourenço em Lisboa, onde era prior e reitor o seu irmão Estevão Migueis. A sua mulher Inês Rodrigues ficaria com o usufruto dos bens móveis e de raiz, depois de avaliados. O usufruto cessaria se voltasse a casar , ficando seu irmão como administrador dos bens ou quem que entretanto tivesse sido nomeado. Não poderia vender, doar ou permutar os bens herdados, a mesma condição aplicava-se a seu irmão. Estabelece, ainda, que o seu irmão deveria entregar os livros que possuia de Mestre João das Leis e da capela do Bispo D. Afonso Dinis, seu tio, a Afonso Anes, filho do Mestre João das Leis e que por sua vez o seu irmão deveria receber as escrituras e obrigações que sobre os ditos livros tivessem sido feitas. Deixava os seus restantes livros: próprios umas crimyntinas e um arcediago e os outros livros de repartições e outros livros da ordem davogaria à capela do Bispo D. Afonso Dinis, com usufruto a favor de seu irmão enquanto fosse vivo. Inês Rodrigues, seria a sua testamenteira. Testamento é datado de 10 de Abril de 1391, er de César de 1429.
Associated documentation
Related material
Relação complementar: Portugal, Torre do tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 4, n.º 12 e 13; Relação complementar: documento mencionado no elemento de informação "História custodial e arquivística": (PT-TT-VNC/A/1), mç. 2, n.º 18: "testamento de Gonçalo Miguéis que foi irmão de Estévão Miguéis, prior de São Lourenço que de seus bens fez morgado de nomeação, ano de 1429"; Relação complementar: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, Catálogo do cartório da casa dos Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 7, n.º 1, PT-TT-VNC/A/701), f. 50, "Lisboa, Testamento de Gonçalo Miguéis, n.º 131"; Relação complementar: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 2, n.º 12, inventário das instituições "delas", do Morgado de Santa Ana, bens da Coroa e Morgado de Soalhães, (PT-TT-VNC/A/212), f. 2, mç 1, n.º 11 (687): "Gonçalo Miguéis em seu testamento deixou uma possessão à igreja de São Lourenço, porque o prior e raçoeiros de São Lourenço hajam por sua sepultura e por quatro aniversários que manda se lhe digam em cada ano na dita igreja por sua alma e de outros. Deixa a sua mulher Inês Rodrigues o usufruto de seus bens que serão inventariados e que não vivendo [---] morte haja seu irmão Estêvão Miguéis a administração ou quem ele nomear por sua morte e que os que sucederem mantenham na igreja de Lisboa um capelão ou meio capelão que cante por sua lama e de outros segundo comunalmente renderem cada ano ficando igualmente e aos outros provedores. Feito o testamento em 10 de Abril de 1429".
Comments