Scope and content
Instrumento para que nenhum clérigo possa ter na igreja colegiada e suas anexas mais alguma prebenda das que estão ordenadas pelo estatuto, proibindo-se, ainda, ser-se chantre e tesoureiro juntamente. Insere carta do rei D. João II, de 1491 Setembro, 15, Muge, dirigida a Pêro Vasques, a propósito da permuta que fizera com Pêro Garcês, obtendo dele o chantrado de Ourém, "polla nossa egreja» da Aguada, entretanto ada, pelo Conde de Abrantes, a João Álvares. Insere carta do rei D. João II, de 1491 Setembro, 15, Muge, dirigida a Pêro Vasques, a propósito da permuta que fizera com Pêro Garcês, obtendo dele o chantrado de Ourém, "polla nossa egreja» da Aguada, entretanto ada, pelo Conde de Abrantes, a João Álvares.João de Deus, bacharel em Cânones e prior da Colegiada, argumentou que, de acordo com os estatutos, qualquer cónego poderia ser chantre ou tesoureiro, acumulando a dignidade com a conezia. mais dizia que, pelos estatutos feitos por D. João, bispo de Ceuta e depois da Guarda, se estabelecera que seriam 13 beneficiados, a saber, prior, chantre e tesoureiro, mais 10 cónegos e 18 prebendas, convém a saber, 3 para o prior, 2 para o chantre, 1,5 para o tesoureiro e uma a cada cónego; meia prebenda a 4 moços e uma prebenda para a fábrica da Colegiada. O bispo D. João fora «exequtor da huniom e creação desta egreja autoritate apostolica pello santissimo papa Eugenio. Dizia, também, «que na villa e termo ha tres mill e L [3050] pessoas de confissam e asy por ser huma de tres destes Reynos. E asy por o numero ser muy pequeno de dez conigos». Cada duas prebendas rendiam 40 mil reais.