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Identification
Description level
D
Reference code
PT/AMM/AMR/FT/NG01/124
Title
Negativo. Edifício da Fábrica de Pratas Casa Reis & Filhos, por Fotografia Guedes (?)
Holding entity
Câmara Municipal de Mafra; Arquivo Histórico Municipal de Mafra
Initial date
1920
Final date
1929
Dimension and support / Extents
17,8x23,8 cm
Content and structure
Scope and content
Negativo fotográfico reproduzindo imagem geral do Edifício da Fábrica de Pratas Casa Reis, devidamente identificado através de placa aposta sobre a porta principal na qual se lê "FÁBRICA DE PRATAS / FABRICO ESPECIAL DA JOALHARIA / REIS, FILHOS". O edifício foi fotografado a partir do ângulo à direita, vendo-se a fachada, que confronta com uma rua não identificada, encontrando-se o alçado esquerdo encostado a outro edifício, e o alçado direito, que confronta com a Rua das 12 Casas (Freguesia de Santo Ildefonso, Porto), conforme placa toponímica aposta na parede do mesmo, junto à esquina, em que se lê "RUA / DAS / DOZE CASAS". Por esta imagem, e tendo em conta outras existentes neste espólio referentes à Fábrica Reis ( PT-AMM-AMR-FT-NG01-047, 064, 065, 066, 067, 068, 069, 070, 121, 122, 123, 132, 133), é possível perceber a organização espacio-funcional da fábrica, a qual se divide em 3 partes, tendo rés-do-chão (cave?) e primeiro piso: neste, à frente, duas salas de recepção/escritório separadas por corredor longitudinal que dá acesso directo da porta principal para a sala de oficina, esta sucedida por um outro espaço, possivelmente, espaço de fundição, já nas traseiras, no qual aparenta existir um portão de acesso à rua. Da grande sala de oficina, existe, a meio do alçado lateral direito, porta de acesso directo ao exterior, para a Rua das Doze Casas; ao fundo, acessos ao possível espaço de fundição. No piso inferior, encontram-se as maquinarias/ mecanismos para as máquinas que se localizam na sala da oficina, por cima.A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55).A fotografia deverá ser da autoria da Fotografia Guedes, uma vez que foi esta casa que fotografou as peças identificadas neste contexto, existindo vários espécimes assinados neste espólio, para além do negativo apresentar características semelhantes aos restantes relativos ao levantamento dos vários espaços da fábrica mencionada.
Access and use
Language of the material
por, spa
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