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REPRESENTAÇÃO do sargento-mor do Regimento de Milícias, Francisco José da Franca, ao príncipe regente [D. João] em que, tendo fugido para a Corte, vem queixar-se das inúmeras insolências contra ele praticadas pelo governador, João Baptista e Silva, e tendo o regente confirmado a sua patente, este não deu cumprimento à ordem; tendo esperado pela chegada do novo governador, Gabriel António Franco de Castro, este associou-se ao seu antecessor, e também ao ouvidor, Luís Mourão Cordeiro do Vale, como seu protetor; pede ao regente que mande expedir ordem ao atual governador, para que sem demora cumpra as ordens que lhe foram enviadas; considera que será melhor para o sossego dos habitantes, que o regente lhes conceda licença para se irem estabelecer nas Américas; mais, pede que logo que chegue à Corte a devassa que se está a tirar, a mande juntar a todas as queixas que têm chegado à Real Presença, contra os procedimentos do ex-governador e seja examinada a causa por um ministro diferente, com as cautelas precisas, único meio de se conhecer a verdade; alerta para o irregular modo praticado pelo ouvidor nas diligências que faz; por fim, pede as providências necessárias, para valer aos seus vassalos, sem que se descubra ser o suplicante o autor da denuncia destes factos, pois o atual governador fará do suplicante alvo de vingança e desgraça. See original record