Escolas. Caixa Escolar. Aula de lavores, de música e de ginástica. Sessões solenes

Documento composto

PT/PSN/ISSNC/A/E/09/007

Escolas. Caixa Escolar. Aula de lavores, de música e de ginástica. Sessões solenes

1913
1930

1 cap. (32,5 x 22,5 cm); papel, papel vegetal

Livro de capa dura preta com a receita (proveniente de donativos, matrículas de alunas e venda de peças produzidas nas aulas) e a despesa (material para as aulas de lavores da escola da Irmandade do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau (entre março de 1915 e junho de 1928). O livro está escrito até ao fólio 16. No meio dos fólios encontram-se talões de cotas pagas pelas alunas que frequentam a aula de lavores, faturas e recibos de compra de material em retrosarias; desenhos em papel vegetal com motivos florais e pedagógicos (pena, livro, tinteiro) para os estores das escolas (de acordo com a inscrição aposta); minuta dos estatutos da Caixa Escolar datada de 2 de fevereiro de 1925. O documento é constituído por oito artigos pelos quais se distribuem os fins, a saber, "1.º Acorrer às despesas que tenham de fazer-se com excursões e passeios escolares; 2.º Adquirir o material, calçado, bibes e pagar as propinas de exame aos alunos absolutamente pobres; a) os fundos da caixa serão constituídos: pela importância das cotas com que os alunos contribuem voluntariamente (…); b) pelos donativos de quaisquer pessoas que desejem beneficiar esta instituição; c) pelo subsídio que lhe for concedido pela Mesa Administrativa da irmandade; art.º 3.º - Os fundos da caixa serão confiados a uma comissão, que será composta de presidente, tesoureiro, secretário e dois vogais; §1.º - O presidente será um dos diretores efetivos das escolas; o tesoureiro e secretário serão nomeados da Mesa Administrativa da Irmandade (…)." Inclui ainda balancetes de receita e despesa da aula de lavores das escolas relativos aos anos letivos de 1925-1926, 1926-1927, 1927-1928, no interior dos quais se encontram conjuntos de documentos de despesa dos anos mencionados: faturas e recibos relativos a material escolar e material para lavores. Muitos estão selados, datados e assinados. Todos os documentos estão numerados; relações nominais dos alunos e alunas que ficaram aprovados no exame de passagem da 3.ª para a 4.ª classe (1930-07-16); dos alunos e alunas que fizeram exames em outras instituições de ensino (Escola Comercial Feminina; Escola Oficial n.º 44; Escola Comercial Rodrigues Sampaio; Escola Industrial Fonseca Benevides); contas de receita e de despesa da Caixa Escolar das escolas da irmandade relativas aos anos letivos de 1928-1929, 1929-1930 (no seu interior encontram-se cinco conjuntos de documentos, sendo quatro de despesas (incluindo faturas, recibos, cartas, cartões-de-visita e recibos dos professores agradecendo os donativos e gratificações concedidos) e um de receita (talões de ordens de receita relativos aos donativos mensais que Raul Gilman e Herbert Gilbert, na qualidade de diretores e em representação da Fábrica de Loiça de Sacavém, concederam para melhoria dos vencimentos dos professores); mapa do movimento da conta da Caixa Escolar no ano económico de 1929-1930; relações nominais dos alunos e alunas aos quais foram atribuídas medalhas e distintivos em diversas sessões solenes, relativos às aulas de 'Instrução'; 'Lavores', Ginástica' e 'Música'; relação dos trabalhos executados e oferecidos pelas alunas da aula de lavores para serem vendidas nas exposições que se realizam nas escolas, revertendo o produto a favor dos seus condiscípulos; relação nominal das pessoas que contribuíram para a festa escolar com indicação das moradas e dos valores ou brindes oferecidos (chinelos, sabonetes, brinquedos, meias, etc.); conta da receita e despesa realizada com a instalação da aula de lavores das escolas da irmandade, inaugurada no dia 18 de abril de 1925; cartões das escolas da irmandade com data de 14 de janeiro de 1925 aos pais das alunas que frequentam as aulas de lavores expondo a necessidade de aquisição de material para a dita disciplina, mas em virtude de o cofre não permitir essa despesa resolveram criar uma matrícula na importância de vinte escudos para fazer face às mesmas; artigos publicados no "Diário de Notícia

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