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OFÍCIO do [vigário capitular do bispado do Pará e inquisidor], Giraldo José de Abranches, para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, sobre a denúncia apresentada pelo mercador da cidade de Belém do Pará e familiar do Santo Ofício, Manuel Álvares Chaves, contra o preto crioulo, Francisco da Costa Xavier, filho dos pretos Caetano da Costa Braga e Rosa Maria do Rosário, natural da freguesia da Sé da Bahia, e escravo do ourives e tesoureiro dos bens dos Defuntos e Ausentes da Misericórdia da cidade baiana, João da Costa Xavier, e vendido mais tarde ao sargento-mor da cidade do Pará, Manuel Joaquim de Sousa Feio, acusando-o de ter fingido a sua comunhão, no momento em que o padre sacristão frei Manuel Inácio da Maia administrava os sagrados sacramentos na igreja do Convento de Nossa Senhora das Mercês na cidade do Pará; e a devassa que mandou tirar aos procedimentos do dito crioulo pelo sucedido e ainda pelo crime de apostasia; remetendo o caso para o Conselho Geral do Santo Ofício para ser sentenciado. See original record