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Tem insertos:- Testamento de Pedro Lourenço, porteiro do rei, que institui seu testamenteiro a Domingos Martins, seu criado, e a Catarina Domingues, sua vizinha. Deixa ao dito Domingos Martins e seus sucessores, casas, vinhas e herdades de pão que tem em Sintra, com a condição de darem 50 libras por ano a um capelão de Santa Cruz do Castelo, para rezarem uma missa, todos os dias, por sua alma. Deixa aos raçoeiros de Santa Cruz do Castelo a vinha de Alporche, que foi de D. Antoninho Carpenteiro, e várias quantias em dinheiro aos hospitais de São Vicente, dos Meninos e de Santa Cruz do Castelo; aos frades de São Domingos, São Francisco e Santo Agostinho; às donas de Santa Clara, Santos e Chelas; à confraria de Santo André; à obra da Sé de São Vicente; a seus irmãos e sobrinhos e afilhados e às emparedadas de Santa Cruz, etc. Afonso Martins, escrivão de Lourenço Anes, tabelião de Lisboa. 18 de Maio da Era 1370 (ano 1332);- testamento de Domingos Martins, porteiro do rei, que institui seus testamenteiros a Gonçalo Martins, seu irmão, a quem deixa todos os bens que lhe legou Pedro Lourenço, porteiro do rei, para lhe manter um capelão em Santa Cruz do Castelo, e a Maria Domingas, sua mulher, e Vasco Estevenz, criado de Estevão da Guarda, morador na alcáçova, em Lisboa. Pede que seja vedor do seu testamento Afonso Anes, escrivão do rei na Chancelaria e prior de São Cristovão de Lisboa.Deixa várias quantias em dinheiro à obra da Sé de São Vicente, ao hospital dos Meninos, aos frades de São Domingos, São Francisco, Santo Agostinho, Trindade, etc. Testemunhas: Estevão da Virtude, homem do rei na Alcaidaria, Afonso Vasques, tanoeiro, e João Anes, escolar. Lourenço Peres, escrivão de João Anes, tabelião de Lisboa. 14 de Maio da Era 1381 (ano 1343).