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OFÍCIO [do sargento-mor engenheiro] Manuel Germano da Mata, ao provedor e deputados [da Companhia de Grão-Pará e Maranhão], sobre a execução de umas ordens de 29 de Março [de 1766], mencionando o alívio que sentiu com a chegada dos mantimentos para a subsistência da gente da expedição e do dinheiro para os pagamentos pelo bergantim São Marçal; informando que mandou o iate São Joaquim e a corveta Nossa Senhora da Esperança para as ilhas de Cabo Verde buscar os mantimentos e dinheiro; acerca de ter sido informando pelo fiel da Companhia Feliciano António que a falta de mantimentos fez com que os homens da expedição ameaçaram fazer um levantamento para roubarem a casa da Companhia e unirem-se ao gentio, tendo participado o facto ao comandante da fragata Nossa Senhora da Penha de França frei Luís [Caetano] de Castro [de Vasconcelos]; acerca do andamento dos trabalhos em Bissau e sobre o pedido de descanso feito pelo soldado da companhia do capitão Manuel de Brito que despontou numa série de acontecimentos que levou a uma pequena rebelião que terminou com a intervenção de frei Manuel de Vinhais; acerca da compra de mantimentos pelos administradores da Companhia; dando conta que Sebastião da Cunha [Souto Maior] estava na posse do governo da fortaleza, referindo que o engenheiro António Carlos [Andreis] chegou naquela praça sem patente, sem soldo definido e encontrava-se doente; sobre se ter determinado quais os oficiais que deveriam ficar em Bissau para evitar gastos, tendo sido escolhido o capitão de infantaria Luís da Silva Cardoso entre outros e uma companhia composta por alguns homens; pedindo reparos das peças [de artilharia] e informando que os pretos de Cabo Verde eram propensos ao trabalho; solicitando a ida de uma companhia de gente paga para concluir a obra da fortaleza; e ainda sobre a chegada naquela praça de seis moradores brancos da praça de Geba que estavam em fuga. See original record