Processo de habilitação “de genere” de Serafim da Costa Painho, filho de António Rodrigues Painho e de Francisca Xavier, natural de de São Bartolomeu de Borba, para ser admitido a prima tonsura e ordens menores

Documento composto

PT/ADEVR/FE/DIO-CEEVR/A/012/00640

Processo de habilitação “de genere” de Serafim da Costa Painho, filho de António Rodrigues Painho e de Francisca Xavier, natural de de São Bartolomeu de Borba, para ser admitido a prima tonsura e ordens menores

Arquivo Distrital de Évora

1757

1762

1 proc. (178 f.), papel.

Constam: inquirições "de genere" que se fizeram em Vila Viçosa, naturalidade do pai do habilitando e da avó paterna, Maria Ferreira, em Borba, naturalidade da mãe e do avô paterno, Manuel Rodrigues Painho, na freguesia de Orada, termo de Borba, naturalidade do avô materno, Miguel Rodrigues, e em Estremoz, naturalidade da avó materna, Maria Zuzarte; certidões de baptismo do habilitando, dos pais, dos avós paternos e maternos; inquirições de "vita et moribus" que se fizeram em Borba, por mandados, secretas e comissões de Frei Jerónimo de São José, provisor do Arcebispado de Évora.O habilitando ficou impedido de auferir ordens menores por fama de cristão novo por parte do avô materno e de mulato por parte da avó materna. O habilitando juntou ao processo a certidão das inquirições feitas ao tio materno, António Correia (cujo nome religioso era Frei António do Nome de Jesus), uma petição de Manuel Rodrigues Tenreiro, seu tio materno pedindo certidões de baptismo do pai, Miguel Rodrigues, e dos irmãos do mesmo, Manuel e Joana, e uma petição do mesmo pedindo uma certidão, passada pelo Tribunal do Santo Ofício da Inquisição, em como as suas avós não foram presas nem sentenciadas. Foi provado ser falso o impedimento.Só foi examinado e aprovado para prima tonsura e para os dois primeiros graus de ordens menores.

por, lat