Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
Edifício da Torre do Tombo, Alameda da Universidade
1649-010 LISBOA
Tel.: +351 21 003 71 00
Fax.: +351 21 003 71 01
secretariado@dglab.gov.pt
Negativo. Sala de piso inferior com mecanismo da Fábrica de Pratas Casa Reis & Filhos, por Fotografia Guedes
Identification
Description level
D
Reference code
PT/AMM/AMR/FT/NG01/064
Title
Negativo. Sala de piso inferior com mecanismo da Fábrica de Pratas Casa Reis & Filhos, por Fotografia Guedes
Holding entity
Câmara Municipal de Mafra; Arquivo Histórico Municipal de Mafra
Initial date
1915
Final date
1929
Dimension and support / Extents
13x17,8 cm
Content and structure
Scope and content
Negativo fotográfico em vidro representando espaço interior, em piso inferior, equipado com mecanismo (rotativo) preso ao tecto, que será o soalho do andar superior. É possível que para aproveitar a energia gerada pela máquina, ela tenha sido conectada ao dínamo que surge no enquadramento. As correias que estão presas ao veio são provavelmente as que fazem girar os tornos e a restante maquinaria da oficina que se encontraria no andar superior. O espaço corresponde à zona de oficinas da "Casa Reis - Fábrica de Pratas", onde António Maria trabalhou até à década de 20' do século passado, espaço esse identificado a partir da comparação da arquitectura com a de outros espaços fotografados cujos negativos existem neste espólio ( PT-AMM-AMR-FT-NG01-047, 065, 066, 067, 068, 069, 070, 121, 122, 123, 132, 133); no conjunto destes, destaca-se, em particular, um exterior no qual se vê a fachada do edifício, com placa aposta sobre a porta principal ( PT-AMM-AMR-FT-NG01-124). A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives Honorários da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55).A fotografia deverá ser da autoria da casa Fotografia Guedes, uma vez que foi esta casa que fotografou as peças identificadas neste contexto, existindo vários espécimes assinados neste espólio.
Access and use
Language of the material
por, spa
Comments