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Identification
Description level
D
Reference code
PT/AMM/AMR/FT/NG01/050
Title
Negativo. Salva Génie de La Liberté, de António Maria Ribeiro, por Fotografia Guedes
Holding entity
Câmara Municipal de Mafra; Arquivo Histórico Municipal de Mafra
Initial date
1920
Final date
1929
Dimension and support / Extents
17,8x23,8 cm
Content and structure
Scope and content
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de peça de ourivesaria, salva em prata com a representação do busto da figura feminina "República" e de figura alada, numa alegoria à Liberdade, no fundo, com a legenda "République Française Génie de la Liberté" a anteceder a orla, a qual é composta pela representação das armas de Paris, duas cartelas com o monograma RF (Republique Française) e uma "cartela sem inscrição, andorinhas e abelhas em alegoria ao bem comum e ao trabalho" (Trancoso, 2009, p.118), da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. Peça fotografada sobre fundo negro.A salva denominada "Génie de la Liberté" foi oferecida ao General Foch, em Paris (juntamente com a taça camoneana), conforme informação contida no cartão secundário correspondente à prova desta fotografia (PT-AMM-AMR-FT-PR02-072). Através do mesmo espécime, sabe-se que se trata de uma fotografia da casa Fotografia Guedes.A peça foi executada ainda no contexto da sua colaboração na Casa Reis, esta fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Access and use
Language of the material
por, spa
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