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Escritura de compra, sendo intervenientes, Manuel Nunes de Castro, como comprador, casado, lavrador, residente no lugar do Bonsucesso, freguesia de São Pedro de Aradas e, como procurador dos vendedores, Procópio José de Carvalho, viúvo, proprietário, morador nesta vila. Os vendedores eram Maria de Jesus, viúva de José Francisco Poupa, governanta de casa, e filha e genro, Francisca de Jesus e marido Justino Ferreira da Silva, do lugar do Bonsucesso, mas atualmente todos moradores em Lisboa, na estrada de Sacavém, número 203. E logo pelo procurador dos vendedores foi dito que estava justo e contratado com o comprador a vender-lhe uma terra lavradia e respetivos pertences, sita na Chousa do Fidalgo, limite da freguesia de Ílhavo, que confrontava a norte com João da Cruz Maio o Velho, a sul com José da Silva Gordo Rijal, ambos do Bonsucesso, a nascente com caminho público e a poente com vários consortes. A propriedade pagava de foro anual, aos Excelentíssimos Abel Augusto Regala e irmãos, desta vila, 38 litros e 7 decilítros de milho, com laudémio de quarentena. A propriedade foi vendida pela quantia de 78 mil reis. Foram testemunhas presentes, João Gomes dos Santos Rigueira, solteiro, negociante, morador nesta vila, Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro, também morador nesta vila, José Maria Cândido da Silva e José Fernandes Pinto, ambos casados, sapateiros, também moradores nesta vila.