Processo de habilitação “de genere” de Pascoal José do Couto, filho de Diogo Vaz e de Ângela Maria, natural de Estremoz, para ser admitido a prima tonsura, a ordens menores e ordens sacras

Documento composto

PT/ADEVR/FE/DIO-CEEVR/A/012/00394

Processo de habilitação “de genere” de Pascoal José do Couto, filho de Diogo Vaz e de Ângela Maria, natural de Estremoz, para ser admitido a prima tonsura, a ordens menores e ordens sacras

Arquivo Distrital de Évora

1749

1759

1 proc. (345 f.), papel e pergaminho.

Quando se habilitou a ordens menores o habilitando era licenciado e Familiar do Santo Ofício da Inquisição de Évora.Constam: inquirições "de genere" que se fizeram na vila de Mação, naturalidade do avô paterno, Diogo Vaz, na vila de Gavião, naturalidade da avó paterna, Maria Martins, na vila de Góis, naturalidade do avô materno, António Martins, e na freguesia de São Domingos de Ana Loura, termo de Estremoz, naturalidade da avó materna, Isabel Rodrigues, e inquirições de "vita et moribus" que se fizeram na mesma vila e na cidade de Évora, por secretas e comissões de Frei Jerónimo da São José, provisor das justificações "de genere" do Arcebispado de Évora; o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de doação que fizeram os pais do habilitando, o edital do património afixado na Igreja Matriz de Estremoz, e as diligências de visita e avaliação do mesmo; Carta de prima tonsura e ordens menores; Breve de extra têmpora e dispensa de interstícios, do Papa Bento XIV, para ordens sacras; Carta de ordens de epístola e Carta de ordens de evangelho.Após as inquirições "de genere" o habilitando ficou impedido de receber as ordens por fama de mulato por parte da avó materna Isabel Rodrigues, filha de João Rodrigues do Couto e Catarina Gomes. O habilitando alegou que o impedimento era falso e apresentou documentos comprovativos e revogatórios do impedimento, entre eles constam a certidão da Carta de Familiar do Santo Ofício da Inquisição. Foi provado serem falsas as acusações.

por, lat