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CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei D. Pedro II sobre as cartas do capitão-mor da praça de Cacheu, José Pinheiro, de 26 de Junho e de 1 de Julho, e da carta do seu antecessor, Santos Vidigal Castanho, de 2 de Julho; sobre o mau estado daquela praça e do que fizeram para a reconstruir; mencionando as guerras entre os gentios, os reis da Mata, os Mompatas, os Papeis e os Falupos, e de como agiram para estabelecer a paz entre todos; José Pinheiro alertou ainda para as arbitrariedades do caixa e administrador da Companhia de Comércio de Cacheu, Duarte Rodrigues Nunes e solicitou presos e verbas para a defesa das fortalezas de Bissau, de Bolor e de Manguanha, enquanto Santos Vidigal informou que esperava substituto para o ofício de feitor da Fazenda Real, acusou o seu sucessor de prejudicar os moradores de Cacheu, alertou para os inconvenientes em dar-se a exploração do rio de Jame à Companhia; explicando que tirara devassa do ataque e roubo à casa que António de Azevedo Fontoura fizera para recolha da Fazenda Real; o Conselho Ultramarino centrou a sua atenção nos excessos do administrador do contrato, nos preços praticados pela Companhia, na falta de géneros em Cacheu e, consequentemente, dos direitos pagos à alfândega e no sustento dos seus presídios. See original record