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Escritura de desistência que fés Francisco Luís Saraiva de Leão da Vila de Ílhavo a seu sobrinho António Joaquim de Almeida casado com Maria Antónia de Jesus desta Vila e Couto da Ermida
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH2/001/0003/00003
Title
Escritura de desistência que fés Francisco Luís Saraiva de Leão da Vila de Ílhavo a seu sobrinho António Joaquim de Almeida casado com Maria Antónia de Jesus desta Vila e Couto da Ermida
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1801-12-24
Final date
1801-12-24
Dimension and support / Extents
1doc.; f. 4 a 5
Content and structure
Scope and content
No ano de mil oitocentos e um, aos vinte e quatro dias do mês de dezembro [1801-12-24], do dito ano nesta vila e Couto da Ermida e morada de António Joaquim de Almeida, onde compareceram presentes os atrás referidos e da outra parte Francisco Luís Saraiva de Leão, e pelos mesmos foi apresentado um bilhetes de distribuição desta escritura em que houvera uma de desistência, e pelo sobre dito Francisco Luís Saraiva de Leão foi dito que seu pai Manuel de Almeida Graça Lopes de Leão, fora proprietário dos ofícios de Escrivão dos Órfãos da Vila de Ílhavo, e do publico Judicial e Notas e Órfãos da Vila de Aradas da mesma Comarca de Aveiro por conta da propriedade e mercê dela de vinte e cinco de novembro de mil setecentos e noventa e sete de que se encostou e se lhe passou carta em quatro de maio de mil setecentos e quarenta e que serviu com boa aceitação do povo da vila da dita Vila e por falecimento do dito seu pai lhe ficara pertencendo a ele Francisco Luís Saraiva de Leão só requerer a missão da propriedade dos ditos ofícios como filho legitimo e mais velho dele e com efeito os tem de servido de serventia aprovaram puder nem lhe ser possível em […] quando sua Majestade lhe fizesse a mercê da propriedade dos ditos ofícios e porque continuava na mesma impossibilidade e ele Francisco Luís Saraiva de Leão e morra incapacitado tanto para requerer a dita propriedade como para se encontrar quando sua Alteza Real se digne conceder lha como até para o servir e atendendo a que os ditos ofícios não se fora de raiz proprietário o dito seu pai mas os outorgou seus passados a cuja família pertenciam de tempo Antigo como consta da provisão de mercê que se fez ao dito seu pai e a que António Joaquim de Almeida sobrinho dele Francisco Luís Saraiva de Leão e neto do dito seu pai ultimo proprietário se acha hábil para exercitar os ditos ofícios e para neles se puder concertar e conservar a propriedade deles na sua família como neto do dito ultimo proprietário de sua Alteza Real foi servido conceder lha pela sua Real Benignidade e circunstancias referidas opor tudo isto ele Francisco Luís Saraiva de Leão de sua própria e livre vontade sedia renunciava e trespassava pelo presente instrumento no dito seu sobrinho António Joaquim de Almeida todo o direito que como filho do dito seu pai ultimo proprietário lhe competia para que der requerer e alcanças a propriedade dos ditos ofícios se sua alteza real se dignar conceder lha pondo ao dito seu sobrinho António Joaquim de Almeida no lugar dele cedente para este respeito ser confirmado e atendido como se foi ele dito cedente para a dita graça e mercê da dita propriedade de presente o dito António Joaquim de Almeida sobrinho do dito Francisco Luís Saraiva de Leão e neto do ultimo proprietário pessoa reconhecida de mim Tabelião e das mesmas testemunhas de que dou fé ser o próprio por ele foi dito na minha presença e pelas mesmas testemunhas que ele o aceitava e por ele o fazia o dito seu tio pelos motivos por ele expressados e por desta forma conservar mediante a graça de sua alteza real a propriedade dos ditos ofícios na sua família e evitar que havendo neto do dito ultimo proprietário passam a estranhos e a eles serventuários Confesso juízo da república em fé e testemunho da verdade assim o disseram uns e outros nesta minha nota a qual eu como pessoa publica escriturante e aceitante aqui tomei estipulei e a aceitei tanto quanto devo e posso em razão do meu oficio sendo a tudo testemunhas presentes que tudo viram e presenciaram Manuel Francisco Verdade filho de António Francisco Verdade e Manuel Ferreira ambos desta vila e couto que aqui assinaram depois de lhes ser lida por mim José Joaquim de Santa Teresa e Figueiredo.
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