Sentença dada por João Gonçalves, beneficiado na igreja de Santa Maria de Marvila de Santarém e ouvidor em lugar de Gil Vasques, vigário geral na vila e arcediagado de Santarém, por D. Pedro, arcebispo de Lisboa, sobre contenda entre o mosteiro de Santa Clara de Santarém, representado por Lopo Dias, seu procurador, como autor, e os réus Afonso Vasques, «o Choufaro» seu sogro, Vasco Lourenço e a viúva de Pedro Eanes, todos moradores na Póvoa Nova, termo da mesma vila, sobre dívidas por eles contraídas para com o dito mosteiro, decorrentes do foro devido por dois casais que dele trazem aforados, sitos nesse lugar, no valor de seis alqueires de trigo
1429-06-08/1781-05-08