OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], sobre a falta de oficiais nos Corpos de Linha que guarnecem Luanda, afirmando que os 3 Corpos estavam na maior insubordinação, indisciplina e mesmo desconhecimento da sua respetiva arma; atendendo a que a cavalaria estava comandada por um tenente ou alferes e a artilharia por um 2º tenente, ordenou que o ajudante de ordens, Fortunato de Melo, ficasse a comandar a cavalaria e o ajudante de ordens, Alexandre de Albuquerque, a artilharia, pois são dois oficiais inteligentes, ativos e desinteressados; informa que a disciplina melhorou e que logo que seja possível, estabelecerá as Escolas Militares, das quais os mesmos ajudantes de ordens serão os diretores e instrutores, tanto dos Corpos de Linha, como de Milícias.
1820-08-08