OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], sobre uma representação do padre Joaquim Nunes Garcez do Espírito Santo, vigário encomendado da igreja de Santa Ana do distrito do Dande, na qual se queixa da arbitrariedade com que foi julgado e punido, pelo fato de ter incendiado algumas cubatas; as cópias de duas cartas e de um despacho, que remete, demonstram que as as suas intenções nunca foram fundadas em decisões arbitrárias e o padre que confessou ter incendiado as cubatas, justifica sem nenhuma dúvida os justos fundamentos que teve ministro de estado, o Conde de Vila Verde, para o enviar para Angola, até nova decisão.
1818-10-08