OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a remeter um requerimento do ajudante do Regimento de Infantaria de linha, da guarnição de Luanda, Severino António de Sousa; informa que ordenou ao brigadeiro comandante do mesmo regimento, que informasse sobre o suplicante; assegura que o suplicante é dos mais hábeis que conhece na guarnição, tendo préstimo e inteligência e quanto a comissões extraordinárias, regeu o Icolo e Bengo e o Dande, com contentamento dos povos; atendendo à fome que grassou na cidade pela falta de farinha de mandioca, enviou-o ao sertão a fim de revistar os "rossados", exercer autoridade sobre os capitães-mores e conduzir com toda a brevidade possível as farinhas ao Terreiro Público, tendo sido de um enorme acerto e eficácia; atendendo às razões expostas, conferiu-lhe a regência do Presídio de Muxima; considera que o suplicante merece ser promovido a capitão da 6ª companhia.
1818-05-06