OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Tomás António de Vila Nova Portugal, sobre a falta de víveres na cidade, especialmente de farinha de mandioca; informa que tinha pedido que se remetesse da Côrte, por conta da Fazenda Real, 2400 exeques de farinha por ano para consumo das tropas; participa que enviou para o sertão o ajudante do regimento de linha, Severino António de Sousa, que lá se demorou 5 meses e fez um notável serviço a S.M. e ao público, pois fez manufaturar farinhas onde só se usava da mandioca para outros fins e com as grandes remessas que enviou ao Terreiro Público, abasteceu provisoriamente Luanda; assim sendo, informa que se pode anular o primeiro pedido, subsistindo no entanto, a providência dos navios que vierem a este porto, trazerem farinha para a sua viagem de regresso.
1818-01-27