CARTA do governador e capitão-general de Angola, D. Miguel António de Melo, ao príncipe regente [D. João], sobre os emolumentos que exigem os párocos de cada uma das freguesias de Angola; informa que os párocos vivem em situação miserável, tendo sómente uma congrua de 80 mil réis, como rendimento e dá conta de quanto recebem da prática dos diversos atos religiosos; como excepção, encontram-se as freguesias dos Remédios desta cidade e a de Benguela, pois os dois párocos são encarregados de batizar os escravos que vão transportados para o Brasil, vivendo em alguma abundância.
1801-03-26