OFÍCIO do [governador e capitão-general do reino de Angola], Miguel António de Melo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Rodrigo de Sousa Coutinho, dando o seu parecer sobre as companhias de Infantaria e de Artilharia, o corpo de soldados de Cavalaria, as peças de artilharia, as munições navais, o restauro da fortaleza de São Filipe, o estabelecimento de uma escola de letras, o socorro para a reedificação do hospital, o envio de casais de mulatos do Brasil e de coadjuntores para auxiliarem o pároco, pedidos pelo governador de Benguela, Alexandre José Botelho de Vasconcelos, em ofícios de 27 de Julho de 1796, nos quais mencionava que os povos com quem comerciavam eram bárbaros e inclinados ao latrocínio, que cabia ao governador de Benguela o provimento dos cabos e capitães-mores daquele capitania, que os sobas vizinhos fugiam ao serviço real pela falta de salário e que os negociantes se inquietavam com serviços reais.
1798-12-24