OFÍCIO do [governador e capitão-general do reino de Angola], Manuel de Almeida e Vasconcelos, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, sobre a demora da fragatinha Luanda na capitania da Bahia, para onde fora reparar a 25 de Janeiro de 1793, temendo-se a despesa da obra, apesar das garantias do governador daquela capitania; referindo que a falta de mantimentos terminara, o comércio melhorara, os sertões de Luanda estavam em paz desde o castigo dado ao Nambuangongo; informando que depois da morte do rei do Congo D. Aleixo, o novo rei D. Henrique I não era obediente e deixara insultar frei Raimundo, padre capuchinho, que voltou para o hospício [de Luanda]; dando conta da falta de gente de merecimento e de eclesiásticos.
1795-02-07