OFÍCIO (cópia) do [governador e capitão-general de Angola] D. António de Lencastre, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, informando as diligências acerca da recolha dos catecismos em língua ambunda que serviam para ensinar aos negros a doutrina cristã, remetidos para Portugal com todos outros livros encontrados no hospício dos Barbadinhos italianos; sobre o número de missionários estrangeiros que ainda existiam em Angola, referia que há mais de 18 anos que não eram substituídos nas missões do Congo, Sonho, Cahenda, Ambuíla, Massangano e Bengo; existindo apenas dois sacerdotes: frade Sebastião de Fajo do hospício e um leigo de nome frade Francisco que leccionavam em português e em tudo cumpriam as ordens régias no exercício dos seus sacerdócios.
1773-03-31