Ofício do governador, D. Diogo Pereira Forjaz Coutinho, para Martinho de Melo e Castro, no qual depois de se referir a organização da Junta da Administração da Real Fazenda, informa sobre a denúncia a que se referem os seguintes documentos. Certidão do documento que foi apresentado na secretaria do governo do Funchal, pelo qual consta que José Gonçalves Brasão se dirigira ao bacharel António Rodrigues Veloso de Oliveira, que foi juiz de Fora e provedor de Defuntos e Ausentes, a fim de corromper aquele ministro, propondo-lhe interesses para que não fizesse remover da sua administração para a respetiva Arca dos Defuntos, os fundos da herança jacente do reverendo Chantre Salvador Nunes da Fonseca. Certidão do «Auto do bacharel António Rodrigues Veloso de Oliveira, juiz de Fora, servindo de corregedor, fez tomar contra José Gonçalves Brasão». Certidão do «sumário de testemunhas a que se procedeu em consequência do auto levantado contra José Gonçalves Brasão». Certidão da «resposta que o reverendo João Paulo Berenguer, deu sobre o requerimento que em nome deste formou José Gonçalves Brasão». Certidão do «Auto de perguntas judiciais que fez o bacharel António Rodrigues Veloso de Oliveira, juiz de Fora, servindo de corregedor, a José Gonçalves Brasão». Representação do capitão José Gonçalves Brasão, protestando contra a acusação que lhe moviam e a que se referem os documentos antecedentes. Certidão do «Instrumento de agravo crime, em que são partes agravantes, José Gonçalves Brasão, com o Juiz de Fora, servindo de corregedor, António Rodrigues Veloso de Oliveira».
1790-09-28