OFÍCIO do (presidente do Real Erário), Luís de Vasconcelos e Sousa, para o (ministro e secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos) visconde de Anadia (João Rodrigues de Sá e Melo Soto-Maior) dizendo que o governador se opôs às propinas, que o atual secretário do Conselho Ultramarino exigiu às Câmaras da capitania de São Paulo, porque se tais propinas fossem permitidas ao dito secretário, se devia reembolsar a Real Fazenda do que as mesmas tivessem importado enquanto o dito ofício esteve incorporado nela. Isto foi proposto pelo governador à Junta, e decidiu-se que as mencionadas propinas se recolhessem aos cofres reais até a decisão da Corte, que foi dada em 30 de Abril de 1806. Diz também que, como se trata de povos pobres, era conveniente que se decidisse o que mais conviesse ao real serviço.
1806-01-11