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CARTA do governador de Cabo Verde, Bartolomeu de Sousa e Brito Tigre, ao rei [D. José] em resposta à ordem de 21 de Agosto, que mandava para pôr prontos os criminosos de todas as ilhas, mantimentos e munições para embarcar à chegada da fragata de guerra [Nossa Senhora da Penha de França], comandada pelo [capitão-de-mar-e-guerra], Luís [Caetano] de Castro [e Vasconcelos], e mais navios da Companhia de Grão Pará e Maranhão, Nossa Senhora do Cabo, São Sebastião, São Tomé e Nossa Senhora das Necessidades, [com o director da expedição], padre frei Manuel de Vinhais Sarmento, para serem entregues ao sargento-mor de Infantaria com exercício de engenheiro, Manuel Germano da Mata, para a construção da Fortaleza de [São José] de Bissau; informando ter recebido também recomendação do provedor e deputados da Companhia de Grão Pará e Maranhão para auxiliar seus administradores e de lhes ter ordenado que não arrecadassem os dízimos referentes ao ano de 1766; sobre a devassa militar que mandou tirar ao coronel Manuel Semedo de Andrade; comunicando que ficavam na cadeia da vila da Praia, alistados para irem a Bissau, dois presos, criminosos de moedas falsas, como sendo o antigo capitão, Pedro de Brito, e Izidoro Ribeiro. [Constam do anexo desta carta uma relação geral da gente criminosa das ilhas do Fogo, Brava, Santiago e ilhas do Barlavento, soldados e oficiais das Companhias militares, oficiais de pedreiros e ferreiros e degredados presos e alistados para a expedição de Bissau, bem como mantimentos e outros apetrechos e a devassa militar que o governador, Bartolomeu de Sousa Brito e Tigre, mandou tirar ao sargento-mor Manuel Semedo de Andrade que se ofereceu, sem confessar suas culpas, para aquela povoação].
1765-12-31
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