REQUERIMENTO Felipe Balesti, homem de negócios alemão, e contratador do contrato da urzela das ilhas de Cabo Verde, Açores e Madeira, ao rei [D. João V] solicitando juntar sua petição à consulta que se tem feito no Conselho Ultramarino, para ser-lhe perdoado o pagamento dos dois anos do contrato, a contar, a partir de 1745, com a chegada às ilhas de Cabo Verde das embarcações Santo António de Portugal e Almas, do mestre, Manuel Ferreira de Oliveira, e São Francisco e Almas, do mestre, António dos Santos, que mandou com os seus sócios e procuradores, Lourenço da Silva evAbreu e António José de Abreu, e favorecê-lo, declarando-se nulo o contrato da urzela estabelecido em 1742, entre Cristóvão Hake, inglês, assistente na ilha de Santo Antão, e o antigo donatário da ilha de Santo Antão, o marquês mordomo-mor da [Casa Real], [D. José Mascarenhas], a fim de estabelecer efectivamente o contrato real.
1746-09-03