Ofício do ouvidor [das ilhas de São Tomé e Príncipe], Caetano Bernardo Pimentel Castro de Mesquita, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, sobre a desordem e abusos na administração da Justiça e no Juízo dos Órfãos, sendo as sentenças ditadas por homens leigos e ficando os órfãos privados dos bens e explorados pelos tutores; informando que quase ninguém sabia ler e escrever, faltando por isso instrução para que servissem bem os ofícios; dando conta que a Câmara não possuía rendimento, nem livros de registo, de acórdão ou capítulos de correição
1771-02-25