Carta do feitor e procurador da Fazenda Real da ilha de São Tomé, Joaquim Manuel de Mendonça, ao rei [D. José I], sobre os escrivães da alfândega não terem cobrado direitos reais, dízimos ou os direitos dos serventuários dos ofícios, faltando dinheiro para a pólvora, os filhos da folha e os soldados da fortaleza, devendo requerer-se os livros da alfândega e ter pessoa idónea nos contratos do tabaco e aguardentes; referindo como inútil a despesa com os cavalos trazidos pelo governador José Pinheiro da Câmara e com os escravos que cuidavam deles; dando conta dos direitos da cera e do marfim da Costa de Leste vendidos na Bahia, e do padre João José desviar direitos reais, indo aos navios estrangeiros com o língua Pedro José, André Teixeira de Sousa ou o italiano José Pereira; pedindo o posto de tenente da fortaleza, que a Câmara do Príncipe provera em Tomás José Figueira, em virtude de ser pobre e ter vindo para a ilha há muito com o bispo frei Leandro das Piedade
1762-11-08