CARTA do governador e capitão-general de Angola, Rodrigo César de Meneses, ao rei [D. João V] respondendo à provisão de 23 de Janeiro de 1733 relativa à carta do ouvidor-geral [Manuel Gomes de Avelar], de 28 de Maio de 1732, sobre a conveniência em arrematar as salinas da costa de Benguela em contrato; informando que aquele arrendamento seria prejudicial, porque faltaria sal nos presídios e nos sertões, para onde os pombeiros o levavam quando iam vender escravos à cidade, e que com isso o preço do sal subiria e os pombeiros iriam preferir o sal de Quiçama, beneficiando o inimigo; advertindo que o contratador extinguiria as salinas por exploração intensa e que deveria proibir-se a ida do sal para o Brasil, porque faltaria em Angola.
1734-06-12