CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei D. Afonso VI sobre o requerimento dos moradores de Angola, solicitando provisão para que ninguém que fosse provido em cargo de justiça, fazenda e guerra naquele reino pudesse vender o cargo, sob pena de o perder, de o valor da venda ficar para a Fazenda Real e do vendedor e do comprador ficarem inibidos de servir Sua Majestade; pedindo que os governadores não pudessem destituir quem fora provido nos cargos até que fosse tempo de tirar residência e alegavam que quem vendia os cargos não se queria sujeitar à dureza do sertão enquanto quem os comprava queria tirar mais proveito do que os cargos rendiam.
1665-06-01