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Pública forma datada de 3 de maio de 1492, assinada por Rui Lopes de Veiros, bacharel, escrivão da Livraria que então tinha o cargo de guarda da dita Torre. Diogo Salgado, bacharel em leis que servia o cargo de escrivão, na ausência de Rui d' Elvas, escudeiro. A cópia da pública forma menciona o Armário dos Próprios que tinha um livro de pergaminho de colheitas, encadernado em tábuas de pau cubertas de couro roxo, com o traslado da colheita do lugar de Góis; o Armário das Honras onde foi achado um livro de papel que começava no Julgado de Ranhados e no cabo dele foi achado o Julgado de Góis, com a inquirição feita a João Pires, carpinteiro de Góis, de que se fez o respectivo traslado. Neste são referidos a quinta de Vasco Farinha que trazia por honra, a doação de Góis a D. Anaia Castaris [?], que a povoou e veio por linhagem, o povoamento das aldeias de Salavisa, Várzea e Cabreira, entre outras informações relativas a mais aldeias povoadas por filhos de algo em herdamento. Resta o trancelim do selo pendente.
Refere um documento do papa Clemente VII, seu predecessor, datado de 17 de janeiro de 1533. Assina L. de Torres.
A pesquisa feita conduziu ao seguinte: "[...] primeiramente se achou o foral novo por el rei D. Manuel do qual se não deu o treslado aos suplicantes porquanto a maior parte dos capítulos dele se remetem ao foral da vila d' Alvito e o foral da vila d' Alvito nos ditos capítulos se remete ao foral de Beja o qual se não achou. E porquanto na substância dos direitos é o mesmo o foral velho que foi dado por el rei D. Dinis à dita vila de Oriola, foi pedido por parte dos suplicantes ao Guarda Mor da Torre do Tombo que lhe fizesse dar o treslado do dito foral velho [...] e se achou no livro primeiro da leitura do dito Rei às folhas 61 [...]. Foral datado de Beja, 2 de março de 1282. Era escrivão da Torre do Tombo, Cristóvão de Benavente, mestre em Artes.
Inclui registos de receita e despesa do ano de 1727 a 1748. Diz respeito à "Lembrança do dinheiro que tenho entregue ao senhor Reverendo Padre João Marques Nunes para o gasto da fazenda do senhor José de Mello Lima", a "Memória dos gastos que por minha ordem fez o Reverendo Padre [...] nas vinhas da quinta [...]", os gastos feitos com as Marinhas da Pardieira de São Julião do Tojal, com a casa da quinta e estalagem, lembrança da conta do rendimento da fazenda de Aldeia Galega, rendimento do vinho, entre outros assentos. Capa de pergaminho.
No verso está escrito "Estes pertencem à Quinta da Póvoa".
Pública forma de um foral, datado de 7 de maio de 1390 [E. 1428] apresentado por João Fernandes, sapateiro, filho de Fernão Gamela, morador em Salavisa, o qual fora tirado de um instrumento de foral do lugar de Góis, escrito em pergaminho, feito e assinado por Domingos Pires, tabelião em outro tempo na cidade de Coimbra, em 5 de janeiro de 1314 [E. 1352] apresentado por Martim Afonso, procurador da vila de Góis, porque o Concelho temia que se perdesse.
Resta a tira de pergaminho de onde pendia o selo. No verso está escrito: "Este monitório não há-de tornar cá senão somente os instrumentos de como foi citado, conforme a minha minuta, e vinha tudo reconhecido [?] por Manuel do Quintal de Coimbra ou pelo Salgado".
Refere a Batalha dos Atoleiros [1384] onde pereceu D. Martim Gil Pestana pai de Nuno Martins da Silveira, D. Gil Vasques Pestana [seu avô paterno] que foi com a bandeira [porta estandarte] na Batalha do Salado. Inclui elementos de interesse para a história do conflito que opôs a regência de D. Pedro a D. Afonso V.
João Esteves da Rica Solteira e sua mulher, Constança Anes instituíram uma capela na Igreja de Santa Justa de Lisboa e um hospital, nos quais se deviam manter respectivamente, dois capelães e dois mercieiros, ficando por sua morte a administraçaão a um filho ou filha. Para manutenção da capela e do hospital filharam os bens de Monsanto e de Calhariz deixando-os a Berengária Anes e por morte desta ao administrador da Capela. Os bens foram constituídos em Morgado e por morte de Berengária Anes ficaram a seu filho, Gomes Martins de Góis, pai de Fernão Gomes de Góis, autor. Documento autenticado por fragmento de selo de cera pendente por trancelim azul e branco. Inclui duas marcas de tabelião.