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Menciona a viagem à Índia, tendo chegado à barra de Goa a 9 de Outubro de 1717, João Esteves, Francisco Figueiredo, o filho de António Serrão, a pouca aceitação que teve o governo do Arcebispo, a entrada de inimigos em Abril de 1717, na província de Salcete e os prejuízos daí decorrentes, a divisão das religiosas do Convento de Santa Mónica. Pede ao Marquês que, na próxima monção, lhe remeta uma nau de setenta a oitenta peças, 50 artilheiros, 20 bombardeiros e mineiros do Regimento do Alentejo, com seus oficiais. Refere, ainda, a miséria em que se achava o Estado da Índia, a falta de gente, comércio e embarcações, os Rendeiros das Alfândegas, a Junta de Moçambique, as Carreiras do Norte e do Sul, os Holandeses e os Ingleses de Bombaim e Madrasta, a carta escrita ao Conde de Assumar, a encomenda de mangas que fizera o Marquês.
Incumbido de dar parte da viagem, menciona os seus oficiais, a falta de marinheiros na tripulação de 56 homens, a Nau Nossa Senhora da Atalaia, o navio que ia para ilha de São Lourenço, o Cabo, o navio de Angola "muito ronceiro".
Menciona o estado da sua Praça, a necessidade de obras, as condições da Cadeia e as necessidades dos seus 5 ocupantes "com o nome de inconfidentes", presos por ordem militar há 9 meses, os autos de perguntas, os oficiais de justiça, a falta de dinheiro do Conselho, a ordem para que o Governador de Moura entregue 4 peças [de artilharia], a falta de pagamento dos soldos. Refere, ainda, a entrada de um natural da vila, casado em Castela há mais de 15 anos, informador, que trouxera uma carta de José de Melo e notícias sobre uma armada inglesa que ficara entre "Belles" e Málaga, as tropas da Andaluzia, o sucesso de Carlos III [arquiduque da Áustria] em Lérida e na conquista dos Reinos de Aragão e Valência.
Menciona o tratado feito com Carlos II, os bens confiscados aos vassalos das 2 Coroas, a guerra [da sucessão espanhola], a América, a restituição das praças conquistadas, a entrega da Colónia do Sacramento, a nomeação de Sebastião da Veiga Cabral, as minas da prata, os castelhanos. Refere, ainda, o novo tratado de [?], Salvador Fagundes, Contratador dos Portos Secos em nome de seu cunhado, Francisco Ribeiro Lopes, a passagem de D. Luís da Cunha em Londres.
Menciona a cobrança dos linhos para a feitoria, os lavradores, a carta de 21 de Janeiro que enviou ao Marquês sobre o linho de dois anos que deviam os lavradores, o erro do administrador da feitoria ao rever os livros dos lançamentos.
Refere as ordens do Marquês, a carta do Marquês que foi remetida ao Ministro Francisco da Cunha, que veio fazer o registo do ouro, "que ele venha com embarcações para irem os baús e seus donos". Menciona, ainda, o tamanho do registo e a Casa da Moeda.
Menciona "a queixa dos olhos" que o impossibilitou de sair de casa, a estima e confiança que o Rei tinha pelo Marquês, a campanha, as desconfianças da Corte superior face ao modo como "Milord Galway" [Galloway] introduzia e tirava oficiais, o exército, o "dia do Xévora". Refere, ainda, os regimentos da mesma Província, o Minho, a ida do Rei, quarta-feira, a Sintra, e a ida do Senhor Infante, "por fazer sempre o contrário", ao Cabo Espichel, "a relação de um choque", o atraso de 6 semanas do paquebote. Cita, ainda, Diogo de Mendonça [Corte-Real], o Capitão-mor, o Conde de Tarouca, os Marqueses da Mina (pai e filho), o Duque, D. João da Silva, Pedro Mascarenhas, que fora mandado vir da Catalunha, Tristão de Mendonça, um desafio entre o [Conde de] Vimioso e o Visconde de Vila Nova [de Cerveira], por Odivelas, José de Faria.
Menciona a sua nomeação para Roma, a sua vontade de não apressar a viagem de Lisboa até essa cidade, uma carta do Marquês e suas queixas quanto ao "governo" de que faz parte.
Carta não assinada, enviando a memória para os diferentes oficiais que trabalhavam o vidro na fábrica. Menciona o pedido de enviar Benoit a Coina, Paris e o salários dos subalternos. Refere, ainda, "Monsieur Michelle" e "Monsieur de Fourchambeaut" [?].
Menciona as relações que entregou ao Rei após ser nomeado para a ocupação que exercitava, sobre os poucos materiais existentes no Armazém, as dívidas dos Consulados, a Consignação imposta no Contrato do Tabaco, a nova forma que deviam ter as Naus da Índia, a diminuição das consignações dos Armazéns. Refere a nova Consignação, dada pelo Rei, do cunho da Casa da Moeda, com a lezíria da Corte dos Cavalos, que vagou por morte do último donatário, Pedro de Lima; o Conselho da Fazenda, o Conselho Ultramarino, o trigo que veio da Holanda, o Conselho de Estado, a compra de navios para guardar a costa e "limpá-la de corsários", o envio da fragatinha para o Brasil com a frota da Baía, a prisão do Mestre F. [?] Varejão, a fábrica da Ribeira das Naus, o navio do Senhor Infante D. Francisco, o envio para o Brasil das munições de guerra. Cita, ainda, o Conde de Tarouca, João de Campos, Tesoureiro do Tabaco, "Izac" [Isaac] Barbanelli, Comissário das compras e morador em Amesterdão, o Secretário de Estado, o Governador do Rio de Janeiro, o Conde de Castelo Melhor e Jorge da Franca, Provedor dos Armazéns.
Uma das cartas data de 5 de Outubro de 1699. Mencionam a ida do padre Mestre Frei José Aique Rufino, seu cunhado, para o Convento da Alagoa, por ordem do Provincial e do Rei, encomendando-lhe a protecção para o referido padre; a visita geral das boticas, o estado de saúde de uma menina, o parecer de um cirurgião, o Convento dos Cardais "Cardaes", o "achaque" de Soror Francisca.
Menciona a rendição de "Carvaxales" [Carvajales] após 30 dias de peleja, os prisioneiros de guerra, a prisão do Vigário de S. João pelo Santo Ofício, o Estribeiro-mor, a Comenda de "Carrazedo de Monte Negro" [Montenegro] do Marquês de Fronteira e o rendeiro Manuel Fagundes.
Menciona o envio de 4 presos, indicando que "padecem por falta de pão, de munição", a situação da tropa, a falta de cavalos, a vigilância das estradas e barcas, a passagem de soldados pela "barca de Ferreira", a viagem do Capitão D. António da Serra.
Menciona a inconveniência ao serviço do Rei que seria a introdução do suplicante no dito posto, o estado da navegação, os seis anos de serviço daquele, a pobreza de seu pai, o Secretário do Conselho Ultramarino, o Tribunal, a petição de António Gomes do Faro, a patente.
Os dois decretos datam de 17 de Março de 1694 e 30 de Dezembro de 1711. Mencionam os gastos da Junta relacionados com os "comboios" das suas frotas e apresto dos navios, o Conselho da Fazenda, o Tesoureiro-mor do Reino, o Tesoureiro Geral da Junta do Comércio, os compradores de juros, a Alfândega de Lisboa, a Guerra. A relação refere os Almoxarifados da Casa das Carnes de Lisboa, da Fruta, das 3 Casas, das Sisas do Termo, do Porto, de Guimarães, de Lamego, de Viseu, de Leiria, de Évora, de Torre de Moncorvo, da Guarda, de Beja, de Pinhel e de Campo de Ourique. Cita, ainda, o Tesoureiro dos 3 Estados e António de Sousa, o Tesoureiro Geral.
Um dos documentos é dirigido a Diogo de Mendonça Corte-Real. Menciona a petição do Contratador do Tabaco e a provisão, que iam juntas a esta resposta, os guardas nomeados para assistir nos navios do Maranhão, a visita aos navios de dois Ministros Conservadores do Tabaco e Açúcar. Referem, ainda, a ida dos Meirinhos Manuel de Matos e José da Silva à galera Nossa Senhora do Bom Sucesso, a 12 de Novembro, a prisão do seu Capitão, "por acharem detrás do fogão um pouco de tabaco que poderia ser resto do que os marinheiros fumavam" e a tomada de um bugio pertencente ao Desembargador Bernardo Pereira.
Menciona o Contratador Francisco Garcia Lima, a Junta dos Três Estados, a gente de guerra inglesa, os direitos dos couros de Índias de Espanha, a Armada inglesa, os Armazéns da Coroa, o Conselho da Fazenda, o Conselho Ultramarino. Refere, ainda, o Rei Católico, o navio Diogo e Maria e Tomás Martins, inglês.
Mencionam a venda do grou e gados, a proclamação de banhos, a informação dada pelo pároco, a informação de que Duarte de Barroso daria início à poda, fazendo-a com mais gente, a prisão do almocreve em resultado de uma dívida, a ida à quinta de Duarte Barroso para se ir buscar o bacelo, a Acção contra os pedreiros. Refere, ainda, a prisão de "A queijeira" [?], mulata de Francisco Vaz de Resende "o Velho", e a avaliação do seu preço em rubis, que a Irmandade dos Pretos da Nossa Senhora do Rosário dava, o libelo contra o Doutor João Lopes Neves, o arrendamento da quinta de Francisco Vaz "o Velho", os poucos rendimentos resultantes dos ofícios. Cita, ainda, o Doutor Francisco de Sousa, um criado do Serrão, Manuel Montês [?], o Doutor Manuel Godinho, os alcaides, João Pereira Negrão, um mercador, o Desembargador Domingos Marques Geraldes, o Doutor João Lopes, o abegão da Goucharia.
Menciona as naus S. Francisco de Borja, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora da Salvação, Santo António de Tana, Nossa Senhora da Nazaré, que naufagou em Cabo Delgado, Nossa Senhora da Boa Hora, Nossa Senhora das Necessidades, Nossa Senhora do Cabo, São Pedro Gonçalves, Princesa do Céu, Salvador do Mundo, Nossa Senhora das Portas do Céu e a charrua Nossa Senhora da Visitação. Cita, ainda José Boreas de Araújo, Diogo Gomes Peixoto e Marçal de Figueiredo Pereira, Almoxarifes da Pólvora.
Menciona a ordem do Marquês, o forte do Zavial, um sargento, Manuel dos Ramos, Manuel Marreiros, caixeiros e moradores no lugar da Raposeira, o forte da Figueira, João Roiz Neto, Capitão do Forte do Zavial, e Domingos Dias, Capitão do Forte da Figueira. Referem, ainda, Manuel Marreiros, Sargento mor, os fornos de cal, Francisco Lopes, Barbeiro de Vila do Bispo, a colheita de verga, a Ribeira de Sintra [?], um trem, a Bordeira. A certidão diz respeito ao cumprimento da ordem do Marquês de comprar cal para reparar os fortes referidos.
Menciona as obras do Paço de Sintra, mestres pedreiros e carpinteiros, Domingos Dantas da Cunha, o pedido de 5 soldados trabalhadores ao Marquês e Cascais.
Menciona a carta do Marquês de 28 de Janeiro, o inventário, a assinatura de um termo "de não entender" com Francisco Martins Coelho e Belchior "Dargo" (Drago], a sua prisão, o seu cargo de Juiz da Câmara, uma provisão do Desembargo do Paço que desapareceu, o Corregedor da Comarca, o Juiz de Fora, uma certidão que ia junta com a carta, o Governador da Praça, os oficiais da Câmara. Referem, ainda, a ordem do Marquês para se enviar o livro das denunciações e o sequestro do trigo de Jorge de Mesquita, "as chaves dos sileiros na mão do depositário".
Menciona a diminuição das consignações dos Armazéns, através do desvio ou extinção das receitas dos Direitos da Casa dos Cincos, dos sobejos do Almoxarifado dos Azeites e dos Vinhos, dos Direitos do Sal de Setúbal e Rendimento das Lezírias e Portos Secos; o aumento de preço dos materiais comprados e dos jornais dos carpinteiros, calafates e marinheiros. Refere, ainda, a necessidade de se aumentarem as consignações de maneira a serem construídos mais navios, os ataques dos corsários, a guerra com os Castelhanos e com a França, a frota do Brasil, o rendimento da Casa da Moeda da Corte, do Porto e do Brasil.
A Patente distingue os serviços prestados ao longo de 18 anos de serviços, nomeadamente o desempenho do cargo de Mestre de Campo do Terço de Infantaria da Praça de Setúbal, por 10 anos. O soldo estabelecido é de 46 400 reais por mês. Autenticada por um selo de chapa.
Menciona a eleição para Almotacel (Almotacé) de Fernão Neto de Miranda, morador em Vila Nova, e a sua recusa por ser Familiar do Santo Ofício, o Corregedor da Comarca, variadas leis, o Desembargo do Paço, a Casa da Suplicação, o Senado da Vila. Refere, ainda, o Meirinho da Saúde, o Guarda-mor e o desacordo com a Câmara, uma ordem do Marquês, os oficiais de justiça, a entrada no porto da Vila de uma setia carregada de trigo, a Alfândega, João Beque, António "Bustrof" [Bustorff], João Alves Marreiros, Simão Rodrigues de Oliveira, Bernardo de Oliveira de Ares, Francico Correia da Costa; os negociantes do termo de Silves, Diogo de Castilho, José Lourenço, Manuel de Oliveira e Domingos Gonçalves.
Inclui cópia da carta de 20 de Janeiro de 1721, enviada para o mesmo destinatário, na qual o remetente refere os 30 anos de serviço na Índia, o envio de informes, para o Reino, criticando a acção no posto em que ocupava, por morte de D. Lopo de Almeida, os pareceres relativos à Restauração de Mombaça, ao Governo de Moçambique, ao conserto da Armada de Surrate pelo "Arábio"; o Vice-Reinado do Conde da Ericeira. Menciona os estragos na Nau provocados por um temporal, as contendas entre o Conde, o Piloto-mor e o Mestre e a restante tripulação, sobre a que porto se deveria arribar, a chegada à "Ilha Mascarenhas, ou Bourbon como os franceses apelidam", o ataque de Piratas e a passagem de alguns portugueses para o seu lado, o naufrágio da Nau que vinha do Reino, na monção de 1719, o embarque na Armada. Cita, ainda, o Conde de Assumar, seu primo, "o grande Afonso de Albuquerque" e o Vice-Rei Francisco José de Sampaio.
Menciona as irregularidades cometidas na fábrica de papel da Lousã, pelos irmãos João Baptista Ottone e José Maria Ottone, a chegada do primeiro à vila, a carta recebida de um sujeito da Lousã, a existência de material para fabricar e a falta de formas de papel, o empréstimo que os irmãos lhe deviam, a falta de pagamento aos trabalhadores. Refere, ainda, a sua estadia, de 28 anos, em Portugal e um rol de nomes de "homens de negócio", com quem o Marquês se poderia informar sobre a sua pessoa: João Baptista Clerici, João Baptista Santas, João Baptista e Tomás Noce, João Baptista Cambiajo, Felix Morasso, Lazaro Mongiardino, Ulivieri e Medici ; a sua antiga pertença à "Casa Manzoni" e a aspiração de se ocupar com o governo da referida fábrica. Cita, ainda, João Neto Arnaut e o Doutor José de Macedo, próximo dos irmãos Ottone.
Mencionam o saque dos "inimigos" ao lugar de Malcata, em 2 de Junho de 1707, a passagem de um "comboio" de "inimigos" sobre a praça de Moura, a resolução dos Ingleses na Guerra, a notícia, vinda da Pérsia, de que Portugal, Espanha, França e Alemanha tinham feito uma liga contra a Inglaterra, a decisão do General de Bombaim. Referem, ainda, as hostilidades contra um inimigo apelidado de "Sangane", responsável pela queima da Fragata "do Senhor Infante D. Francisco", a falta do Rei de "Sunda" aos capítulos de Paz e a queima das suas aldeias, "desde Ancolá até ao Cabo Rama", as acções do Arcebispo e do prelado contra a suspensão das armas em Sunda e a jurisdição Real, a Guerra Civil causada pela morte do "Imamo" [Imã] de Mascate. Citam Francisco José de Sampaio, Brigadeiro da Cavalaria do Exército, Filipe de Sousa de Carvalho, Fidalgo, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Alcaide-mor da Vila de Aguiar e Comissário geral da Cavalaria da Província de Trás-os-Montes, Francisco de Melo, Senhor da Vila de Ficalho e Comendador das Comendas de São Pedro das Gouveias e São Martinho do Pinhel, Sargento-mor de Batalha; Luís de Melo Pereira, Castelão da Praça de Diu, Luís de Melo Sampaio, General de Salcete, José Barbosa Leal, Fiscal da Armada, o General de "Pondá chamado Xabascan", Sancarzi Rau, o "Sobedar" de Zambaulim e Capitão das Terras fronteiras a Coculim.
Menciona o parecer dado, em Lisboa, pelo capitão João Ribeiro, por ordem do Marquês de Fronteira, a necessidade de se fabricarem naus para a Carreira da Índia, a falta de rendimento dos direitos da Casa da Índia, o desembarque de fazendas na Baía e em Angola, os diamantes, a licença concedida aos oficiais de desembarcarem fazendas nas suas liberdades, a proibição do Imperador Chinês de comerciar com os europeus, a compra de ofícios, os mantimentos da gente do mar. Refere os escravos embarcados, "a furto", pelos oficiais, a apropriação estrangeira do transporte dos géneros da Índia para a Europa, as muitas despesas do Estado da Índia, o estado das embarcações e a aceitação de se manter no cargo de Vedor da Fazenda, para o qual fora nomeado 4 vezes pelo Rei. Cita, ainda, o Vice-Rei, os oficiais, os guardas das naus, os mercadores, Macau, os Armazéns Reais, as Naus Nossa Senhora do Pilar, Nossa Senhora da Nazaré, São Caetano, Nossa Senhora dos Prazeres, Piedade e Nossa Senhora do Cabo, o Vice-Rei Vasco Fernandes César, o Conde da Ericeira, o Vice-Rei João de Saldanha [da Gama], Francisco José de Sampaio.
Trata-se, sobretudo, de rascunhos de cartas e pareceres sobre assuntos relacionados com os Armazéns, o Conselho Ultramarino e o Conselho da Fazenda. Mencionam as consignações dos Armazéns, a navegação do Brasil, o estado da Marinha, os tumultos causados pelo aumento dos impostos no Brasil, a Alfândega de Lisboa, as naus da Índia, o ouro do Brasil, a Casa da Moeda, a extinção da Junta do Comércio e a consequente desocupação da Casa do Despacho (que servira de Tribunal dos Ausentes e Confiscados), a Capitania do Rio de Janeiro, o Conselho de Guerra, a ilha de Santiago de Cabo Verde, a Ilha do Corvo. Referem os homens de negócio, a Costa da Mina, Angola, a Ribeira das Naus, a nomeação de capitães para as naus, o Guarda-mor dos pinhais de Leiria, a chegada da fragata Nossa Senhora de Oliveira, de Macau, a 18 de Julho de 1728. Citam o Conde de Vila Verde, o Conde do Rio, o Vedor da Repartição dos Armazéns, a esquadra de Gaspar da Costa, o Rio de Janeiro, a Baía, o Cardeal, o Conde de São Vicente, Presidente do Conselho [Ultramarino], Francisco de Távora, Governador do Rio de Janeiro, José Vaz de Carvalho, Desembargador e Procurador Fiscal do Conselho Ultramarino, o Doutor António de Macedo Velho, Diogo de Mendonça Corte-Real, Secretário de Estado, Baltasar de Chaves Henriques, Contratador dos Consulados da Alfândega, Luís de Gaspar Garcia, Aires de Saldanha de Melo, D. Pedro José de Melo, António Luís de Távora, Sebastião de Castro Caldas, o Sargento Manuel Rodrigues Tinoco, o Ajudante José de Almeida, o Conde de Tarouca, o Rei da Dinamarca, o Doutor Manuel de Almeida, Juíz Geral das Três Ordens, o Padre Doutor Lourenço Justiniano, o Capitão de Mar e Guerra, Jerónimo Roquete, Sebastião dos Reis, entre outros. Contém a "Conta da despesa do pau-brasil tirada do que veio de Pernambuco no ano de 1700", uma carta de Fernando Pires Mourão dirigida ao Marquês de Fronteira, sobre a cobrança de dívidas aos porcionistas do Colégio Real, datada de 16 de Junho de 1727; uma carta de José Fiuza Cortês [?] para o Marquês, datada de 30 de Março de 1719 e uma carta de D. João Fernandes de Almeida para o Marquês, com notícias da Índia, datada de Goa, 30 de Dezembro de 1722.
Apresenta selo de lacre com o brasão de armas. Menciona que tais géneros foram trazidos por conta e risco de "Arnoldo Dix", homem de negócio na Cidade de Amesterdão, e "Henrico Lúbs", homem de negócio e morador em "Argangel à Moscovia" [Arcangel]. São, ainda, citados o Capitão Manuel Correio, o Capitão José Álvares de Araújo, o Capitão Domingos Rebelo, Domingos Gonçalves, o Capitão Manuel Peres [?], o Capitão Francisco Gonçalves Dias, António Maria da Silva, José Rodrigues Ramos, João "Van Zeller", Fernando de "Chegaray", Provedor dos Armazéns, Paulo e Abraham Loot, sócios de António Cremer.
Menciona a viagem de Francisco José de Sampaio, o envio de 400 soldados do Limoeiro, a falta de balas de artilharia de calibre 26, a restituição da Nau "Cananea" [Cananeia], os oficiais da Ribeira, a fragata e a Nau Senhora da Palma, construída por ordem do Marquês de Angeja, a charrua Santo Tomás de Cantuária, a "desgraça do Conde de Ericeira", a sua ida a Paris. Refere, ainda, D. Lourenço de Almeida, Governador de Minas e cunhado do destinatário, a saída de D. José Augusto e Frei António Serra da Índia, Jerónimo Correira Freire, os afilhados do Marquês, o Piloto José Francisco Marques e José António Furtado. O Parecer copiado foi feito em 27 de Dezembro de 1722, tendo sido feito pelo Marquês e apresentado a uma junta na Secretaria de Estado, a 19 de Fevereiro de 1723, em dia de procissão dos Passos. Quanto ao decorrer da sessão, indica "Leu-se o primeiro artigo aos empurrões, e se aprovou o arbítrio, que se mandou praticar nesta Monção".
Menciona o desejo de vender a "fazenda" que tinha em Tavira e Cacela a um escrivão da câmara e a outro homem, negócio que acreditava ter sido embargado por Manuel Freire, um africano, morador em Tavira, que lhe cobrava a renda, o Corregedor de Tavira, a carta do Marquês de 17 de Setembro de 1697, Luís Martins Cansado, antigo Corregedor de Tavira, a antiguidade dos seus títulos, o encargo das missas, os Padres de São Francisco, a possibilidade do Desembargo do Paço não permitir a venda. Refere as quintas das Chantas, de Calhariz e da Gomeira, a petição feita por António Correia da Franca ao Rei, o nascimento da neta do Marquês, filha do Conde de Santiago e da Condessa, sua filha, o requerimento que fizera ao Marquês, dois ministros do Conselho da Fazenda. Cita, ainda, o Conde de Assumar, Sebastião da Fonseca, Manuel Freire, seu procurador, o Capitão Manuel Jorge.
Menciona o estado da marinha, que se encontrava "sem cabedal, sem ordem, e muito mais inferior de todas as que florescem entre as Nações Estrangeiras", o número das naus de guerra, a segurança e comércio da Índia, as consignações, os homens de negócio, os Armazéns. Refere, ainda, o provimento dos Armazéns da Baía, as despesas relativas ao aparelhamento das naus, os direitos da Casa da Índia, os lucros resultantes das liberdades concedidas a Vice-Reis, oficiais e religiosos, o desamparo da gente que chega a Goa e os 3 Vice-Reis da Índia que se encontram na Corte.
Menciona a sua vinda com os "comboios" saídos da cidade da Baía, a 24 de Agosto, tendo-se perdido da frota 4 dias depois, a impossibilidade de encontrar a Nau Capitânia; refere, ainda, a Nau da Índia, a chegada ao Recife de Pernambuco com as Charruas de São Cristóvão e dos Mouros. Relata, ainda, o encontro com a fragata de guerra, de que era Capitão do Mar e Guerra "Guilherme Hoffe", em frente da Ilha Terceira, a 21 de Outubro, e a companhia que lhe fez até à barra de Lisboa.