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O Testamento, feito a 1 de Maio de 1705, indica que D. Fernando Mascarenhas pertencia às Irmandades dos Clérigos de Santarém, sita na Igreja da Misericórdia dessa Vila, e à dos Clérigos Pobres, sita na Igreja do Hospital Real de Lisboa. Refere, ainda, que o Marquês contraiu muitas dívidas "no Real serviço na Jornada de Sabóia como pela perda que tive na Jornada do Algarve", assim como na "função destas guerras". O Codicilo foi escrito a 24 de Outubro de 1728. Ambos os documentos foram abertos a 25 de Fevereiro de 1729. Apresenta selos de lacre.
Mencionam a Casa da Moeda, as consignações das madeiras, do bréu, dos linhos cânhamos, das ferreiras de Barcarena, de Tomar e Figueiró, da artilharia da Foz do Alge, as minas de Estanho, as despesas com os oficiais de várias fortalezas, a Alfândega de Lisboa. Referem a falta de rendimentos para conservar a fábrica dos navios, comprar materiais, mantimentos e pagar soldos, a consignação do Tabaco, as despesas e necessidades dos Armazéns, a Casa da Índia, as naus com destino à Índia e Baía. Citam, ainda, o Tesoureiro da Coroa, o Tesoureiro Geral dos Consulados e o Vedor da Fazenda.
Menciona a Nau São Pedro Gonçalves, a Nau Princesa do Céu, a Nau Salvador do Mundo, a Nau Senhora das Portas do Céu, a Nau Nossa Senhora da Conceição, a Nau São Francisco Xavier, a Nau Nossa Senhora da Esperança, o Vice-Rei Vasco Fernandes César.
Três dos documentos encontram-se datados, um de 25 de Abril de 1696, outro de 2 de Setembro de 1703 e outro de 24 de Julho de 1720. Contém minutas de pareceres sobre as naus da índia, o reparo feito por António Henriques da Costa, na Consulta do Conselho Ultramarino, sobre o governo do Rio de Janeiro, uma carta de Manuel Magalhães [?] endereçada a Mateus Domingues, felicitando-o por ter alcançado o posto de Ajudante, uma certidão, passada por Manuel de Paiva, escrivão da freguesia das Abitureiras, termo de Santarém, sobre a ida de António Álvares, para Lisboa, com odres de azeite. Outra certidão passada por José Pais de Vasconcelos, escrivão da Mesa Grande do Despacho dos Armazéns de Guiné, Índia e Armadas, acerca do assentamento de praça de dois marinheiros nas Fragatas Nossa Senhora da Assunção e São Pedro e a sua ausência na altura do embarque: de nome "Silvestre Dias, casado com Maria dos Santos, morador no beco da Lapa" e "Gregório Fernandes Ramos [,] homem preto, morador na Rua das Parreiras".
O réu é descrito como "homem quieto, pacífico", enquanto o morto (ou acusador) teria "sido muxila do Deão José de Vasconcelos". Menciona os Desembargadores, várias citações de textos jurídicos, a atenuante do crime ter sido praticado em resposta a uma afronta à honra do réu, o possível perdão do Príncipe.
A carta estaria datada de 20 de Julho de 1637. Determina o modo como serão herdados os bens da Coroa em função da existência, ou não, de descendentes daqueles que embarcassem para o Brasil, nas caravelas do Conde de Linhares, para combater na guerra de Pernambuco.
A carta é dirigida a um intermediário do Marquês. Menciona a petição, a questão referente ao pagamento ou não, por parte do Príncipe, dos serviços dos seus vassalos, os Desembargadores e variadas leis. Refere, ainda, Cabedo, Gabriel Pereira e [António] Sousa de Macedo.
Dois documentos encontram-se datados, um de Fevereiro de 1716, outro de 26 de Novembro de 1724. Contém 2 minutas de pareceres sobre a execução de um decreto e a dívida que deveriam pagar os Armazéns, o rascunho de uma carta para Vasco Fernandes César sobre a navegação para o Brasil e o estado das embarcações, um parecer do Marquês dirigido ao Rei, sobre a proposta do Conde de Castelo Melhor para a compra de navios, outro sobre o requerimento de uns soldados do Regimento da Armada, outro acerca dos "comboios" das frotas. Mencionam o Conselho Ultramarino, a ruína dos Armazéns, a paz com França, o Conselho da Fazenda, a proibição dos navios mercantis irem ao Brasil separados da frota, os estragos provocados pela tempestade nas naus da Coroa, o navio francês da conserva do Capitão Legat. Referem, ainda, a Companhia Oriental Francesa, as consignações dos Armazéns, as fardas não recebidas pelos soldados, a Junta do Comércio, o transporte do ouro, a Casa da Moeda. Citam o Conde de São Vicente, os Tesoureiros da América, Aires de Saldanha, Álvaro Sanches, Cabo da frota do Rio de Janeiro, a Nau Santa Teresa, a fragata Nossa Senhora do Rosário, a Charrua São João, a Ribeira das Naus, o Capitão Semedo, o Capitão Prego, o Conde da Ericeira.
Quatro dos documentos encontram-se datados, um de 24 de Abril de 1711, outro de 16 de Junho de 1713 e outros de Fevereiro e Junho de 1719. Contém a "Conta do Contratador do Consulado da Casa da Índia, com o Tesoureiro Geral dele Inácio José Sampaio", um documento sobre a avaliação do açúcar na pauta, assinado por António da Maia e Manuel de Correia Bandeira, outro sobre a arrematação do Contrato do Pau Brasil, durando entre Janeiro de 1717 e Dezembro de 1719; dois documentos sobre entradas, gastos e saídas do porto da Baía, feitos por Manuel Correia de Seixas, um "treslado do registo da carta de Pedro de Sousa Castelo Branco escrita ao Provedor-mor da Fazenda Real deste Estado [Luís Lopes Pegado]", passado por João de Sousa da Câmara, um rol sobre os gastos inerentes à compra de Pau Brasil. Citam, ainda, José de Oliveira e Silva, Tesoureiro Geral, Teotónio de Andrade Lima, Tesoureiro Geral, Jorge Luís Teixeira de Carvalho, Tesoureiro da Especiaria, o Desembargador Manuel Henriques Sá Couto, Jerónimo Godinho de Niza, Tesoureiro da Coroa, o Deputado António da Silva de Azevedo, os religiosos do Colégio de Santo Agostinho, António Nogueira de Araújo, Tesoureiro da Especiaria, Domingos Ferreira Pegado, o Marquês de Cascais, Senhorio da Capitania de Itamaracá, as obras de Santa Engrácia.
O documento intitula-se "Considerações preliminares sobre a ideia da Companhia que se pretende formar do Comércio Geral". Menciona a extinta Companhia do Comércio Geral do Brasil, o perigo da contracção de empréstimos estrangeiros, a possibilidade de extinção do Conselho Ultramarino e da Junta do Tabaco caso o comércio da Companhia se fizesse "nas Conquistas", a Companhia Holandesa das Índias Orientais.
Menciona os 30 anos de missões do padre, o último voto da Consulta do Conselho Ultramarino, o seu parecer favorável à nomeação daquele e os outros religiosos que poderiam ocupar o cargo, na ausência de Frei José Beco, o padre Frei Martinho de São João Baptista, Religioso da Terceira Ordem de São Francisco, e o padre Frei Nicolau da Conceição, da Província de Santo António dos Capuchos.
Menciona os navios da frota, a impossibilidade de partirem a 8 de Abril, a Nau da Índia, que estaria pronta para partir a 3 de Abril, e a conveniência de ir em companhia do "comboio" do Rio de Janeiro, devido aos perigos de um possível assalto de 4 navios argelinos, que andavam pela costa, e de perder a Monção.
Menciona a Repartição dos Armazéns, a Tesouraria da Coroa, a [Tesouraria] dos Consulados Gerais, os seus anos de serviço enquanto Tesoureiro Geral das Fazendas dos defuntos e ausentes, Tesoureiro-mor da Cruzada e Almoxarife de Aveiro.
Menciona a mercê régia de nomear o Conde da Torre enquanto Vedor da Fazenda da Repartição dos Armazéns, de cujo ordenado só receberia caso abandonasse o posto de Mestre de Campo General.
Menciona as manobras das embarcações antes e durante o ataque e o motivo do mesmo, dizendo os ingleses que "não conheciam a bandeira e lhe parecera[m] de ser castelhana". Refere, ainda, João Baptista Bogliani, Capitão de Mar e Guerra da Armada, o Capitão Tenente da Nau inglesa, "Chadroich", Capitão da mesma.
Menciona o Secretário Diogo de Mendonça Corte-Real, o Governador do Castelo de Outeiro, Francisco José Sarmento, Capitão de Cavalos e filho do último, António de Campos, a ordem do Marquês que mandava prender o Tenente Coronel António da Fonseca Freire e a prisão do Forte de Santa Luzia.
Menciona a lista dos carros, e seus donos, da região de Almada, o porto de Aldeia Galega, a ordem do Marquês, de 6 de Maio de 1711, que mandava entregar 500 paus para uma fragata aportada na Ribeira das Naus, uns doentes que vinham da zona do Limoeiro, em Lisboa, para o hospital. Referem, ainda, a ordem do Marquês para se notificarem 15 barcos e o Alcaide de Almada.
Menciona Sancho [?] "Chancho" de Melo da Silva, Mestre Campo, Domingos de Antas da Cunha, a assistência dos auxiliares, os artilheiros, a partida do Marquês para sua casa e o Doutor Simão Franco.
Menciona uma notícia, que corria em Lisboa, segundo a qual "os Argelinos fizeram presa na Livraria" do Marquês, comentando que "pouco aproveitarão a lição dela aqueles bárbaros; porque não são tais pérolas para tais brutos". Refere, ainda, a partida do novo Provincial Miguel Dias para visitar o Alentejo, até finais de Outubro, e uma possível visita aos colégios desta região.
Refere a ida à Índia, a nomeação para o Comando da Artilharia do convés da nau em que viaja, o serviço de oito anos no exército, as naus do Marquês de Angeja e a Ilha da Madeira.
Refere os pagamentos em falta dos anos de 1694, 1695 e 1696, Manuel Jorge e a procuração que o Marquês deu ao remetente para "os Almoxarifes das sisas o satisfazerem, cobrando conhecimento".
Mencionam a vinda, a Castro Marim, de António Lourenço e dos três companheiros e a notícia da sua passagem para Castela.
Mencionam um rol, José de Melo, Governador de Serpa, o pedido da troca "canje" que apresenta.
Convento da Madre de Deus, Segunda-feira 3 de Novembro. A remetente felicita o Marquês por ter voltado a "sua casa livre dos riscos que se podem temer em as guerras". Menciona, ainda, as necessidades e dívidas do Convento de que é abadessa, havendo falta de trigo e azeite e estando muitas freiras doentes, pedindo, por isso, auxílio ao Marquês.
Menciona as viagens que fez desde a última partida do porto, a 5 de Agosto, entre o Cabo da Roca e o Cabo Espichel, dizendo não ter encontrado nenhum navio argelino, apenas embarcações inglesas procedentes da Terra Nova ou de Inglaterra. Refere, ainda, o Conde General, várias abordagens que fez a navios ingleses e um francês, que vinha de Amesterdão e passava a Marselha, e o Governador de Cascais.
Menciona a carta que o Marquês escreveu ao Secretário de Estado sobre "o provimento da gente de Tânger", o Conselho da Fazenda, trigo vindo de Beja, Campo de Ourique e Mértola, a compra de trigo à Nau "Sol doirado", o frete de uma Caravela de Cascais, as cidades de Alicante, Hamburgo, Sevilha e Cádiz, a região da Sardenha, a Comenda de Mértola e a Comenda de Cacela.
Felicita o Marquês pelo "bom sucesso da senhora Condessa de Santiago". Menciona, ainda, o estado da quinta de Benfica e o resultado da venda de vários produtos daí provenientes, no Rossio.
Refere a Corte, a morte de um dos seus juízes, a sua substituição por Rodrigo de Oliveira Zagalo, a doença de uma filha, as arrematações dos Contos, o Provedor da Comarca, a eleição da Misericórdia, o escrivão da Mesa, um Hospital.
Uma das cartas é datada de 2 de Setembro de 1715. Mencionam D. António, uma carta do Procurador e outra do Vigário de São Vicente, a vacatura de um posto em Abrantes, a morte do Prior do Castelo e o reconhecimento de assinatura das apresentações que iam inclusas à última carta, datada de 2 de Setembro de 1715; uma das apresentações pertencia a D. Luís.
Menciona a carta escrita pelo Marquês ao Bispo Secretário de Estado, a morte do Rei D. Afonso VI, a prisão de Domingos Dias de Caparica por recusar que o Marquês tomasse o seu filho para ser soldado do seu terço, um alvará régio que mandava dar baixa de soldado a Manuel Gomes, "o Motela", e a vacatura do posto do Marquês de Minas.
Menciona António de Figueiredo Ferreira, pretendente a um posto, que "tem o foro de fidalgo, é cavaleiro do hábito de Cristo, tem valor e resolução [...]", uma ordem do Marquês de Fronteira para que as pessoas da Comarca da Guarda, que tivessem vendido carros e bestas, fossem isentas "de servir com elas nas bagagens e mais ocupações". Refere, ainda, o juiz de fora da Guarda, o Desembargador João de Soveral Barbuda, recentemente nomeado para o cargo de Superintendente Geral das Carruagens dos Exércitos do Reino, a lista geral de todas as carruagens da comarca, a guerra. A carta de 21 de Dezembro dirige-se ao Marquês como "Senhor General da Cavalaria e Governador das armas desta Província".
Menciona o General da Cavalaria, os editais em que se anunciava a vacatura do posto de Mestre de Campo da Comarca, a vacatura do cargo de Mestre de Campo do Terço Auxiliar, antes ocupado por José Figueiredo, pedindo licença ao Marquês para concorrer a ambos os postos.
O propósito da informação seria permitir que Mariana Teresa, filha de Domingos Ribeiro e de Joana Maria, pudesse servir no Paço a D. Teresa Josefa Pacheco, como açafata da Senhora Infante. Refere as testemunhas Manuel de Sousa, mestre sapateiro, morador na Rua dos Cegos e Manuel de Gois, médico, morador em Santo André.
Menciona cartas de seguro, Vicente Noronha [?], o Espinhal, o Doutor José Freire, o Doutor Bernardo Pereira, o Procurador, o Vigário Geral e o Secretário.
Menciona o cirurgião e um homem que deveria ser aceite na enfermaria do hospital, local de onde a carta foi enviada.
A Patente distingue os serviços prestados no desempenho do cargo de Capitão de uma das Companhias de Cavalos pagas da Corte, por oito anos. O soldo estabelecido é de 46 400 reais por mês. Autenticada por um selo de chapa.
Menciona a ida a uma vila para tirar uma certidão, ainda que lá não estivesse o Prioste, que tinha ido a Alcobaça com o Vigário da Vara para fazer umas diligências.
Menciona o "Flos sanctorum", possivelmente aludindo à edição de Allonso de Vilhegas, e a "suma dos exercícios com dois tomos breves de meditações".
O documento apresenta o título "Cópia de adição de 1712". No seu interior, é referido que o Assentamento tem origem de 7 de Janeiro de 1670. Tem, ainda, um registo que indica "este despacho e escritura ficaram em poder do Oficial Major João de Almeida".
Refere a ida do Marquês a Vila Viçosa no ano anterior, a seira, que ia junto com a carta, contendo figos secos e cruzes da figueira de São Pedro de Alcântara, e a nomeação do Marquês para Pai dos Pobres na Corte, nesse ano.
Menciona o serviço de dez anos no cargo de Mestre de Campo do Terço dos Auxiliares da Comarca de Viseu, o Bispo Frei Duarte de Almeida e Sousa, seu primo, e as suas pretensões para ocupar os cargos de Geral da Comarca de Pinhel ou de Mestre de Campo do Terço, vago por Manuel Inácio da Cunha o ter desocupado. Dos quais necessita para "melhor servir a minha casa e educação de dez filhos que tenho pequenos e tolerar as despesas das Campanhas".
Menciona o "galhardo", possível nome de um cavalo do Marquês, cevada, o ferrador, a égua montada por Manuel Gomes e os cavalos dos Condes.
Menciona Manuel Rebelo, "o mais antigo dos ajudantes que há nesses Terços do Algarve", duas cartas do Marquês de Fronteira escritas a 21 de Outubro e 14 de Dezembro de 1697, a Torre da Pólvora, o médico Manuel de Azevedo, o nascimento de uma filha do Marquês, em Janeiro de 1698, o almocreve Afonso Costa, o Mestre de Campo Manuel de Sousa e a "grande armada que aparelha el Rei de França". Uma das cartas refere, ainda, as Cortes de 1697, já que coube a Aires de Saldanha ser um dos "30 da Nobreza", observando que "Aqui nos achámos com a barafunda destas cortes, em que se tratam matérias tão graves [...] e alguns as têm por ninharias".
Menciona João Antunes, Guarda da Coutada de Lisboa, que foi mandado prender pelo Governador da Torre de São João por se negar a fazer de sentinela naquela fortaleza, ainda que estivesse isento de o fazer.
Menciona a ordem do Marquês para soltar os Cabos dos Fortes de Chinchete e de Santa Marta, a golilha, a polé, o Cabo do Forte do Guincho que perdera 8 soldados, o ataque de 7 soldados a uma vinha, a repartição dos artilheiros em 3 esquadras, os exercícios conjuntos entre a ordenança e os artilheiros.
Menciona a vinda de carrinhos da Extremadura e das carretas do Juíz de Fora de Benavente, que traziam gado, as de Luís Guedes, o Conde da Ericeira, um Cabo de Coruche, a vinda de carruagens à vila para distribuir mantimentos, a pretensão de um sobrinho seu, que se opunha ao Almoxarifado dos Ferros, de alcançar o patrocínio do Marquês para a nomeação do cargo. A última carta refere, ainda, que com esta iria um "memorial". A Relação diz respeito aos mantimentos que Crispim Mascarenhas de Figueiredo, Desembargador, remeteu ao Alentejo a 14 de Maio de 1711.
Menciona um formulário mandado pelo Marquês, o seu cargo anterior de adjunto do Juíz na Vila, a forma como procedeu o Ministro e seus adjuntos numa cidade.
Menciona os pais do Marquês, o padre António Duarte "o Latino", seu parente, o Tribunal da Fazenda, uma petição informada pelo Provedor da Comarca, pedindo patrocínio do Marquês para um despacho favorável quanto à instância movida por seu Convento.
Menciona os chapéus do Marquês, a prisão de dois soldados, Francisco Coelho, Capitão Ajudante de Tenente, a concessão régia de um mês de licença a Luís Garcia de Bivar, Sargento mor de Cavalaria. Uma das cartas refere o estado e necessidades de reparação da Torre de Outão, da fortificação da Praça de Almeida, dos fortes de S. Julião da Barra, S. Lourenço de Cabeça Seca [Forte do Bugio] e Torre Velha. O remetente indica que já tinha avisado o Secretário de Estado, por cartas particulares, e o Conselho da Fazenda sobre tais assuntos. São, ainda, mencionadas as carências das fundições, dos artilheiros, ausentes ou não, e de suas mulheres, um patacho vindo do Rio de Janeiro e a sua tripulação, os oficiais que reparavam a Nau Nova.
Menciona Manuel Dias, um navio de guerra Inglês, António Pavia, de Alicante, a Marquesa, a Barra do Tejo, uma carta do Marquês, os herdeiros de Bernardo Burlo, o Capitão João Alberto Garrano, uns tonéis, uma conta.
Menciona o Capitão Manuel George, as provisões, o Regimento dado aos Governadores do Reino [do Algarve], a Rainha, a Vila de Alcoutim, da Casa do Infantado, e o seu ouvidor.
Mencionam o desamparo em que se encontrava o remetente por lhe tentarem tirar os seus bens, o Escrivão do Conselho de Guerra, a prisão, o Conselho de Guerra, um criado do Marquês, a pena de prisão de 4 anos na cadeia de Viana, na Província do Minho, a Índia, a falta de resposta do Marquês às suas cartas, uma certidão, o Vedor Geral da Província do Minho, um despacho do Conde, o Auditor Geral. Quanto à Vedoria Geral indica que "na vedoria desta província vai a maior ladroeira que há debaixo do Sol, Sua Magestade [...] não sabe nada".
Uma das cartas não está datada. Mencionam a estada na Província da Beira e "a tranquilidade em que se acham os inimigos", o trabalho das Recrutas dos Regimentos e Cavalaria, a ordem para que se não fosse contra os moradores do Rosmaninhal e as falsas acusações, movidas contra o remetente, devido à execução da mesma. Referem, ainda, a diligência ordenada pelo Marquês, a Comenda, o envio de panos, ao Marquês, por Simão Carvalho; a carência de cevada da família, a compra de um cavalo, o Capitão Martim da Cunha.
Mencionam o costume antigo, não contemplado pelo Regimento, de, em cada dia em que se fabricar biscoito, se dar a "cada um do escrivão, fiel, Meirinho, e Mestre maior uma bola" e a mudança do seu peso, os Provedores dos Armazéns, os Almoxarifes, a fábrica que mandou fazer, os ordenados dos oficiais e a desigualdade entre os dos Mestres Biscoiteiros e dos Ajudantes. Referem, ainda, o aviso de "Chemillay" do envio da primeira amostra de vidro a 20 de Maio e o incidente da quebra dos morteiros.
Menciona o Secretário de Estado e Charle Frois.
Mencionam o postilhão, a carta do marquês que vinha no "maço" do Secretário de Estado, os pagamentos, em falta por três meses, da Primeira Plana da Corte, dos Regimentos e Presídios, a chegada da frota, os avisos enviados a João Nunes de Carvalho e Manuel Fernandes d'Ascensão, o Vedor Geral. Referem, ainda, o envio, a 12 de Novembro, de um Comissário, e seus oficiais, a Setúbal para ir buscar o Rendimento do Cofre do Sal, e de outros à Província de Trás-os-Montes para comprar cavalos; uma carta de crédito que se mandou entregar à Marquesa de Fronteira, como sua mesada, e a descompostura de um Comissário a João Nunes de Carvalho.
Menciona os Armazéns, as duas petições de José Cabral de Aguiar nas quais pede para ser agraciado com o hábito de Cristo e com o ofício de Arquitecto mor das fábricas, "que por seu método se erigirem"; e tenta mostrar os defeitos das balanças usadas pelos atravessadores de seda, apelidadas de Ganchos. Refere, ainda, a actuação de alguns ministros nas províncias do Algarve, Beira e Alentejo, que nas correições perguntavam por balanças, pesos e medidas, os ministros de Faro, o Doutor António Baracho Leal, Desembargador dos Agravos e a Casa da Moeda.
Mencionam a cláusula da mercê da Comenda de Torres Vedras, que obrigaria o Marquês a alcançar um Breve Papal, e que ambas as tenças referidas pertenciam aos bens dotais da Marquesa, sua mulher. Possuem assinaturas do secretário Roque Monteiro Paim e de Belchior da Cunha Brochado.
Menciona os papéis vindos do Porto, as várias sentenças, a sentença da Relação do Porto, os adiamentos da resolução do pleito, que se deviam ao facto de Vicente Pedro ser "homem rico, [...] parente de ministros" e José Maria Ottone ser "estrangeiro, sem conhecimentos, e pobre". Este pede ao Marquês para que patrocine a sua breve resolução.
Mencionam as legítimas paternas e maternas de D. Helena, o dote da Condessa, sua mãe, o Conde, seu irmão, o Doutor Francisco de Almeida e o Doutor João Cabral, adjuntos no feito referido pelo Marquês, o negócio de António Serrão Dinis.
Menciona a repartição dos navios da Índia por oficiais e Vice-Reis, direito apelidado "de curvas e de liberdades", a necessidade de não se ocupar o convés e primeiras cobertas das naus com a quantidade de camarotes e divisão das curvas, a comodidade dos passageiros, a diminuição do número de gente nos navios. Refere, ainda, a falta de naus para enviar para a Índia, na monção de Março, e a incapacidade das fragatas da Armada fazerem a viagem.
Uma das cartas está datada de 17 de Maio de 1692. Mencionam a carta, recebida por Manuel Jorge, em que o Marquês repreendia a Condessa pela sua "demasiada isenção" para com o filho, o serviço de Mariana da Costa, a estada em casa de Bento Pereira, a doença de João, sobrinho da Condessa e herdeiro da Casa do Marquês; as queixas do Marquês e a assistência de sua filha, as suas queixas quanto às desatenções do Marquês e comportamento das criadas, a doença que a levou a passar sete meses "numa cama sem que bastem os remédios que até agora tenho tomado". Referem a notícia do nascimento de um filho do Marquês, o estado de saúde da Marquesa após o parto, a casa de Benfica, o atraso na devolução de um livro que emprestara ao Marquês, a escritura para se fazer a composição, a Casa de seu filho, o Inventário do Marquês. Citam, ainda, a Marquesa de Fronteira, a Condessa do Rio [Grande], Maria de Azevedo, criada, a Condessa de Penaguião, a Condessa da Ponte, o Padre António Teixeira, o Duque, Manuel Gomes da Palma.
Menciona a saúde de D. Francisco, os elogios às capacidades dos senhores a que o remetente serviu, a sua condição de "veteranos" e, ainda, Tomás Peixoto, António de Sousa, os médicos Doutor Manuel da Cruz, Doutor José de Amorim e Doutor Luís Freire, e os estudantes.
Menciona um "memorial", o pedido de patrocínio ao Marquês para a nomeação de João Gago como Contra-Mestre da Galé, por ser filho de Francisco Dias, que ocupara o mesmo cargo e outro "memorial".
A carta é datada de 23 de Outubro de 1721. Menciona a Junta de 18 de Outubro, a dificuldade do pagamento das letras do Conselho Ultramarino, a descoberta das minas no Brasil, os mantimentos fornecidos pelos Armazéns aos Governadores, os Cabos de Guerra e os Ministros de Letras mandados pelo Conselho Ultramarino para todas as conquistas, "desde o princípio da sua erecção". Refere os direitos dos Consulados, as despesas das Naus, as consignações dos Armazéns, o peso da possível obrigação de serem preparados 5 navios para o Brasil, todos os anos, a falta de Pau-Brasil. Cita, ainda, o Conde de Alvor, Presidente do Conselho Ultramarino e o Rei D. Pedro II.
A carta é datada de 4 de Agosto de 1715. Menciona o "Regimento" mandado pela Mesa, a proposta de D. Lopo de Almeida, o assento; a Resolução da Mesa, de 15 de Janeiro, de se dividirem as enfermarias do Hospital Real, distribuindo-se as suas visitas entre o Escrivão e o Enfermeiro-mor, o que levou ao aumento do número de enfermarias e de médicos e à menorização do estatuto do último. O remetente refere que estas disposições foram contra o Regimento do Hospital e contra o Compromisso da Irmandade, apelando a que se dissolva o assento para satisfação da Misericórdia.
Menciona o Marquês como presidente do "Conselho" assim como "Ministro Superior"; a Representação ao Marquês, enquanto Vedor da Fazenda, supõe que faça propor a execução do decreto que lhe concederia a mercê de 20% da renda de um ano.
Duas das cartas não são escritas pelo remetente, dizendo em uma delas "perdoe Vossa Excelência a mão alheia que a ocupação com que fico me faz não escrever [...] da própria". Menciona a chegada da carta do Marquês por barco, a prisão do francês por "cercear moeda", as tempestades que tinha enfrentado em Julho, a fragata Necessidades, os navios de Argel, os navios ingleses, a falta de notícias da frota, a chegada a uma baía, os mantimentos das naus Conceição, Santa Rosa e Rainha dos Anjos, a qualidade da carne e a falta de água. Refere, ainda, a ida das fragatas para as ilhas e da sua Nau para a Baía de São José, as idas a terra, a falta de gente na fragata Necessidades, o baptizado, a chegada de um navio inglês, vindo de "Liosme" [?], com trigo, a [ilha da] Berlenga, os voluntários que embarcaram na nau, as ordens do Marquês. Cita, ainda, D. Lourenço de Almeida e o Provedor dos Armazéns.
Mencionam a entrega dos papéis de Guilherme "Salamâ", a Alfândega, o patacho que ia à China, o Guarda-mor, o navio São Frutuoso, o porto de Belém, um gentil-homem, o Mestre Pedro, a carta dirigida ao Marquês de Angeja, o Terreiro do Paço, a morte de Pedro da Solteira [?].
Menciona a carta do Marquês, a resposta da carta de João de Mendonça Corte-Real, que iria inclusa, a falta que fez à sua obrigação, a vinda da carta do ofício, a ida do Provedor para casa após ter acabado o "negócio a que veio a esta terra".
Menciona a composição da pauta, António Ferrão, que a levou ao Marquês, o envio daquela a Pedro Francisco, referindo a necessidade de se pôr no subscrito "Pelo Marquês de Fronteira. Aos juizes, vereadores e procurador do concelho da mesma vila".
Menciona a falta de pilotos, as somas da Bula, das Comendas vagas, da Casa da Moeda e do Sal de Setúbal, as dívidas dos Contratadores dos Consulados e Tabaco, a conservação dos bosques do Reino, as herdades, a obrigação para que os lavradores plantem árvores, a quase extinção da cultura dos linhos cânhamos, a enxárcia. Refere a conservação dos pinhais, cuja madeira é últil para a construção de barcos, lanchas, pranchas e alpendradas, a produção de bréu, as fábricas de produção de artilharia de Figueiró e de Foz de Alge, o ferro em barra, a ruína das oficinas. Cita, ainda, Manuel Pimentel, Cosmógrafo-mor do Reino, a Ribeira das Naus, o Brasil, os Superintendentes de Santarém, Coimbra e Moncorvo, o Pinhal de Leiria.
Menciona os dois papéis que iriam juntamente com a carta e a necessidade de se fazer instrução aos chaveiros das arcas.
Pede ao Marquês que lhe conceda uma esmola, em virtude da pobreza da sua comunidade e da falta de galinhas e roupas para remediar a enfermaria.
Documento datado de 12 de abril, onde pede ao Marquês que favoreça as Capuchas com uma esmola de carneiro, "porquanto saímos de um prolongado jejum e está a terra muito falta de carne".
Outras formas do nome: D. Lourenço Soutto Mayor. Outras formas do nome: D. José Caetano Soutto Mayor. Menciona a ida de seu primo à Corte, na monção passada, com o posto de Capitão de Mar e Guerra da nau de viagem, o não cumprimento da sua licença, dada pelo Rei, pelos Governadores que sucederam Francisco José de Sampaio, a ordem de renovação do cargo de Vedor Geral da Fazenda a D. Cristóvão de Melo, uma filha sua que estava para casar com D. João José de Melo, filho de D. Cristóvão.
Menciona uma petição feita ao Rei sobre a "descompostura" dada por Bento António, o rol das testemunhas, o Conde de Castelo Melhor, os vinhos vendidos na venda da Quinta das Chantas, a mercê régia do cargo de executor das dívidas, Leonardo Monteiro de Miranda.
Mencionam os pobres, o requerimento de Manuel da Rocha Lobo, da Vila de Viana, para que o Rei lhe fizesse mercê do ofício de Juiz das Sisas da dita vila, tirado a seu pai por sentença da Relação, pedindo o remetente ao Marquês que tivesse piedade desse homem "muito pobre com muitos irmãos".
Uma das cartas, datada de 2 de Outubro de 1697, é endereçada a Belchior Rebelo da Costa, Mestre de Campo. Mencionam a chegada, ao porto de Faro, a 22 de Junho de 1697, de Amaro Martins com mais 7 companheiros e 1 passageiro, vindos de Cádis, tendo sido preso por não ter passaporte, a "fazenda da Tartanâ" vinda de Salé, a nomeação que lhe fizera o Marquês, a sua eleição e de Manuel Freire como Procuradores do Conselho nas Cortes, pela Câmara de Faro, a liteira em que faria a jornada a Lisboa. Referem as cerimónias e congresso das Cortes de 1697, os estancos do tabaco, a audiência com a Rainha, os rendimentos, consumidos pelos vereadores, do aforamento dos baldios e lugares à volta da cidade, uma carta de Roque Monteiro, vizinho de Manuel de Figueiredo, para ser entregue ao Marquês, as duas petições que os procuradores fizeram sobre "o lugar do primeiro banco e conserto das pontes", o lugar de Corregedor da Comarca do Primeiro Banco, a chegada do barco de Lourenço Martins, que tinha ido de Cádis a Tânger, alegadamente sem passaporte ou licença, o passaporte do Missionário, a quarentena do navio no "Ilhéu do Retiro", a notícia de um bando que se lançou, em Ayamonte, por ordem do Duque de Albuquerque, Capitão-general da Andaluzia, a notícia da peste em Salé, os seis navios de mouros que andavam a corso com bandeiras francesas, o assalto dos mouros à caravela Nossa Senhora do Livramento, de que era mestre Manuel Nunes, natural de Setúbal. Citam, ainda, A [?] Francisco de Almeida e Sequeira, Vedor Geral deste Reino, Aires de Sousa, o Correio-mor, os seus três netos, filhos de Crispim Mascarenhas, os ministros, o Provedor do Reino, o Guarda-mor de Tavira, o Secretário de Estado, o Conde de Vila Nova.
Mencionam o Conselho [de Guerra], os postos de General da Artilharia e Sargento Maior [Sargento-mor] de Batalha, a pretensão do Conde do Prado para assumir o último cargo, o Governador das Armas da Beira, a falta de pagamento aos soldados dessa província, a Junta, o Vedor Geral, as despesas feitas com os sobressalentes, a Junta dos Três Estados, a falta de nomeação de Tenentes das tropas, os Alferes de Infantaria e de Cavalaria, a lentidão da resposta da Junta às cartas do Vedor Geral. Referem, ainda, a chegada do exército ao Campo de São Gabriel, em Badajoz, o acampamento do Marechal e de 15 regimentos franceses e castelhanos de Cavalaria e 15 de infantaria francesa, em "Talaveira" (Talavera), as informações dadas por desertores acerca da chegada de Ronquillo, a ordem para o Marquês lhe mandar o destacamento da Cavalaria, os Terços pagos e auxiliares da Província. Referem, ainda, uma "memória", o Auditor Geral, duas presas que se fizeram em Beja, uma carta do Secretário de Estado, Diogo de Mendonça, a nomeação do Marquês como Governador das Armas no exército, as consequências de uma tempestade ocorrida em Elvas.
Mencionam as cartas do Marquês, datadas de 19 de Maio e 15 de Setembro de 1721, o "sucesso feliz" da sua viagem e os cuidados dos oficiais da Nau, o Tenente-general Fernando, a Nau Nossa Senhora das Necessidades. Referem, ainda, a dilação do Papa, a impossibilidade de viajar por terra, não se podendo passar à França, o desejo de D. António governar o Rio de Janeiro, assunto sobre o qual escreveu ao Secretário de Estado, a melhoria do estado de saúde de D. Luís.
Menciona as provisões dos Armazéns, os dois navios fabricados em Roterdão, carregados de madeira, que não puderam ir para Portugal, até 20 de Dezembro, por "entrar o gelo tão forte a 12 de Dezembro que em uma noite se fecharam todas as ribeiras", os navios da Índia que perderam a Monção. Refere, ainda, a Casa de Negócio que tinha há 16 anos, em Roterdão, o desempenho na "função da Rainha", os esforços para que o Rei fosse àquela cidade, a morte do enviado Francisco de Sousa Pacheco, a ida à Corte, o acolhimento que deu aos portugueses prisioneiros de França, em consequência da Guerra, a patente que não solicitou. Cita, ainda, os mestres e vendedores, o Marquês de Alegrete e o Conde Embaixador.
Menciona uma carta enviada ao Marquês em Agosto de 1700, a sentença em que a Condessa de Coculim foi notificada para declarar os bens que tinham vindo da Índia e as benfeitorias nas casas de Belchior Rebelo, para se lançar em inventário, o Desembargador Francisco Miles de Macedo, a Chancelaria, o Doutor Manuel da Cunha Sardinha, o Doutor João de Mesquita Matos Teixeira, as cartas de partilha, o procurador da Condessa, o Desembargador Gaspar de Almeida, o executor da Junta do Comércio, o Juízo do Fisco, os Marqueses de Fuente el Sol, o Conde de Coculim, o Capitão Manuel Jorge, o Doutor Francisco Mouzinho, o favorecimento de João Maciel de Andrade para o ofício de Juiz da Alfândega de Faro; a carta de diligência para Fonte Arcada, a sentença de Maria Dias, mulher de João Álvares Torrão, o juiz ordinário do Julgado de Margem, João de Almeida, oficial maior do Conselho da Fazenda, o Desembargador Manuel da Costa Bonicho, morador em São Tiago; os autos de agravo do Marquês de Fronteira contra João Pereira do Lago, Manuel Mendes Nemão e Lázaro Teixeira sobre a venda de um ofício de escrivão dos órfãos; o Desembargador Estêvão Ferraz de Campos, o feito das preferências, o Desembargador Francisco de Almeida e Brito, o Desembargador Francisco Dias de Amaral, o Desembargador Domingos Marques, o Corregedor de Tomar, os juízes ordinários de Ponte de Sôr, o Corregedor da Corte, José Gomes de Azevedo, o Conselho de Guerra, o Corregedor Manuel Lopes de Barros. Referem, ainda, o feito sobre as contas de Manuel Jorge Pereira, a escritura de compra do casal de D. Margarida de Andrade e a da renovação de Domingos Monteiro, a sisa das casas arrematadas ao Capitão Manuel Jorge, o executor do Tabaco, a dívida de Francisco de Sá, o Juízo das Ordens, os testamenteiros de Inácio Coelho, o feito de Julião Ribeiro, o feito com os herdeiros de Bento da Silva Bravo, o feito do Resíduo de D. Joana de Toledo, Manuel de Niz, João Esteves, a petição para o Breve que estava na mão do Secretário do Núncio, o escrivão do Tabaco, o feito dos Padres do Sacramento.
As cartas escritas entre 1707 e 1709 abordam assuntos relativos à Guerra da Sucessão Espanhola, ao Governo das Armas do Alentejo, o qual era liderado pelo Marquês de Fronteira, e às movimentações militares na fronteira. Ao invés, as que datam de 1717 a 1724 tratam temáticas relacionadas com os Armazéns, a Casa da Moeda, a navegação do Brasil, as petições daqueles que buscam patrocínio, as idas do Rei a procissões e à Igreja Patriarcal. Note-se que grande parte das cartas deste conjunto são bifólios, enquanto que as do primeiro são de folha inteira, e debruçam-se, igualmente, sobre as reuniões tidas entre o Marquês e o Rei, geralmente de tarde, nos Quartos dos Camaristas e do Marquês de Abrantes; ou, ainda, entre o Marquês e o Secretário de Estado, de manhã, em sua casa, ou de tarde, na Secretaria de Estado. Para além da correspondência, podem ser encontrados também rascunhos de cartas remetidas pelo Marquês a Diogo de Mendonça Corte-Real, uma carta de Manuel George, datada de 15 de Julho de 1690, outra de "Lagrave", datada de 5 de Junho de 1710, outras duas do Marquês de Abrantes, datadas de 19 de Agosto de 1721 e 25 de Dezembro de 1722, outra do Marquês de Marialva, datada de 21 de Abril de 1723, outra de Fernando de Lavres [?], datada de 3 de Maio de 1724. Contém, ainda, um conjunto de cópias de cartas, ordens e relações do Secretário de Estado, do Marquês de Fronteira, de D. Alonso de Escobar, do Conde de Alvor, do Tenente Coronel Francisco Xavier Pereira, de José Lopes da Pina, Doutor Auditor Geral, João Pereira da Cunha Ferrão, D. Bernardo de Fresneda e João Botelho de Lucena, datadas de 1715, sobre a continuação das cobranças em terras conquistadas na raia espanhola, após o fim da Guerra [de Sucessão Espanhola], nomeadamente na região de Puebla de Sanabria.
Remete os papéis e parecer que iriam juntamente com as cartas, mencionando a minuta da ordem que se havia de mandar para o Brasil que o Marquês lhe tinha pedido para avaliar.
Trata-se de um parecer sobre as fábricas de navios de guerra na Ribeira do Douro e a conservação de carvalhos, cuja madeira era usada para a sua construção. Menciona a ruína das matas vizinhas ao Rio, devido ao corte da madeira de carvalhos, a construção de navios mercantis, a plantação de carvalhos, a actuação dos moradores da província [de Entre-Douro-e-Minho] quanto a tais questões, o modo como as fragatas devem ser construídas com vários materiais vindos de diferentes partes do Reino, como o Norte ou o Rio de Janeiro, os linhos cânhamos de Coimbra e Santarém. Refere as fábricas das lonas, os linhos e estopas da Torre de Moncorvo, que eram fiados no concelho da Maia, a consignação do Consulado da Alfândega do Porto, o aumento do jornal ao mestre da obra da fragata. Cita os Corregedores, o Conselho da Fazenda, o Vedor da Repartição, o Feitor Tesoureiro da Ribeira do Porto, o Tesoureiro do Consulado.
Mencionam a memória enviada, o nascimento de sua neta e o "bom sucesso" de sua filha, o Conde e a Condessa de Santiago, a notícia do nascimento da filha dos Marqueses, no Algarve, o estado da Corte e seus cortesãos, que "têm tratado mui mal o tabaco porque mudando-lhe a forma, esperam que dele saia tudo o que Sua Magestade pediu", o parto da Condessa de Santiago. As cópias de despachos e decretos dizem respeito à substituição de Cristóvão de Almada, Rui Fernandes Almada e Cristóvão Almada (neto do primeiro), no referido cargo, em virtude de suas ausências, por Vicente Carvalho, escrivão mais antigo da Casa da Índia, e João Teles da Silva, escrivão da Casa da Índia. Os documentos estão datados de 28 de Maio de 1631 a 13 de Fevereiro de 1685.
Mencionam a pretensão de voltar a Lisboa, as ocupações enquanto piloto nas fragatas de guerra, a recusa do Vedor Geral da Fazenda de o nomear Piloto da Nau, a sua mãe e irmã, a impugnação da sua licença e a ordem para ir como piloto numa das fragatas de guerra "que nesta monção vão de socorro a El Rei da Pérsia". Refere, ainda, a recomendação que o Marquês fez ao Vice-Rei e a D. Cristóvão de Melo, Vedor da Fazenda do Estado da Índia, o que lhe valeu a viagem de Moçambique, a qual levou a aumento de dívidas, a ida com o Vice-Rei para combater o "inimigo Angria" [Kanhoji Angre].
Menciona a sua chegada à Corte, a guerra, o estado da Província, a saúde do Rei, o pedido de patrocínio ao Marquês para que o portador da carta, o Capitão António Lopes, recém chegado de Barcelona, possa ser nomeado Sargento-mor do Regimento de Miguel da Cunha. Refere, ainda, Pedro Mascarenhas, o Conde dos Arcos e a Condessa de Assumar.
3 das Cartas apresentam selos de lacre com o brasão de armas. Inclui uma Conta "de principal e gastos, de 7 sortes, postas aqui e pagas a Baltazar Schot, Recebedor nesta cidade, das sortes de 20 milhões destes Estados, por ordem de António Cremer e Companhia de Lisboa" e dos cestos comprados no Brabante, datada de 23 de Maio de 1715. Menciona as "sortes de 6 milhões deste Estado", a Galera Cornélia Maria, de que era mestre Pieter Coster, a carta do Marquês de 1 de Julho de 1715, a Lotaria, os seus números e prémios alcançados.
Apresenta registos que dão conta do trajecto percorrido pelo documento, nomeadamente um de João Álvares Monteiro, tabelião do público judicial, em Vila Nova de Portimão, outros de Fernando da Cunha Henriques e do Marquês de Fronteira [?]. Menciona o tempo de serviço de Manuel Fernandes Machado, de 1684 até 1699, Luís Mendes Esteves, que alegadamente o terá expulsado do ofício que ocupava, a Casa dos Contos, os ordenados que se deviam ao Rei, o Provedor das Comarcas, o Juiz da Alfândega.
Menciona uma carta do Marquês de 27 de Janeiro na qual se faziam acusações contra si e seu filho, a tomada de cavalos, um Castelhano, Chaves, Manuel Coelho Ferraz, mercador, a feira da Golegã, uma ordem do Governador das Armas, as estrebarias do Marquês.
Menciona os oficiais, a falta de soldados e navios de guerra do Estado da Índia, a perda do respeito das "Nações Asiáticas", uma memória que iria junto à carta, o governo do seu antecessor. Pede ao seu destinatário que lhe sejam remetidos os navios e apetrechos mencionados na Relação da Fazenda, assim como salitre.