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Instrumento de traspassação, declaração e quitação feito por D. Luísa Henriques, mulher de Sebastião de Sá, em seu filho Francisco de Sá, de um prazo de dois estins de terra, com suas casas, que estão todos juntos no termo da vila de Santarém, junto ao lugar de Porto de Muge.
Original em pergaminho. Documento datado de Avis, 15 de fevereiro de 1429. Mercês concedidas a João Rodrigues de Sá, Cavaleiro da Casa Real, Camareiro Mor, considerando os muito estimados serviços feitos em defesa do Reino, desde o começo da guerra com o rei D. João e com outros reis de Castela, até ao seu fim, assim como do cerco da cidade de Lisboa e da batalha real e dos outros mesteres da guerra enquanto durou.
Certidão de Autos findos de justificação que fez D. Madalena de Lencastre Barreto de Sá Almeida e Meneses, citado o Desembargador Procurador da Fazenda Real conforme Provisão do Tribunal do Conselho da Fazenda, para juntar a um requerimento que pendia neste Tribunal, acerca de umas propriedades pertencentes ao Morgado que a dita senhora administrava, querendo justificar em juízo competente "[...] que todos os papéis da Casa de Abrantes se queimaram no incêndio sucessivo ao terramoto do primeiro de novembro de 1755 [...]", "[...] que o Marquês de Abrantes D. Joaquim Francisco de Sá Almeida e Meneses, assistia num quarto da Torre chamada da Casa da Índia, por baixo do Paço, e que na parte inferior do dito quarto tinha a sua Secretaria na qual conservava os papéis, livros e títulos dos bens patrimoniais da sua Casa e de Morgados antigos que possuía, e em que havia servido, digo, e em que havia sucedido por morte do [...] Marquês seu Pai, D. Rodrigo Anes de Sá Almeida Meneses, assim nesta Cidade e seu distrito, como nos distritos da vila d' Abrantes, Santarém e em outras partes". Foi inquiridor Joaquim Pinto e testemunhas inquiridas Filipe José Pinheiro da Câmara, criado grave da Marquesa Justificante, Bento da Silva com celeiro de trigo, que assistia o Marquês, Domingos Francisco da Costa, criado da Casa durante mais de quarenta anos - "[...] que o quarto da Casa da Índia onde assistia o Marquês [...] se queimou inteiramente com todos os bens que nele havia pelo incêndio sucessivo ao terramoto, menos a prata que ele testemunha conduziu, e algum dinheiro, e camafeus, e jóias que tudo salvou, e todos os papéis que se achavam na Secretaria nela se não queimaram, mas sim para a parte para onde os ditos papéis se conduziram para a ponte da Casa da Índia junto ao mar nas suas próprias gavetas com seus números, aí é que se queimaram alguns por se comunicar o fogo da Casa das Obras, e também se queimaram alguns que estavam em uma guarda roupa de Sua Excelência [...]" -, Miguel Ribeiro da Fonseca, criado da Duquesa de Abrantes, seu estribeiro - "[...] que presenciou o queimar-se inteiramente o quarto onde assistia o Marquês com todos os seus bens, e que a maior parte dos papéis da Secretaria se queimaram, e alguns que se puderam tirar ainda desses se desencaminharam muita parte deles pois não apareceram os títulos pertencentes ao Morgado em que o mesmo Marquês tinha sucedido por morte de seu Pai [...] que eram os desta Cidade e seu distrito, e do da vila d' Abrantes, e mais partes [...]". No fim, encontra-se um termo de juntada de procuração de 17 de outubro de 1849.
Carta de privilégio com o traslado de um Alvará passado a requerimento do Camareiro Mor, concedendo-lhe carta de privilégio de fidalgo para os seus caseiros, mordomos e demais criados. Apresenta o trancelim de um selo pendente.
Carta de mercê datada de 7 de maio de 1451. No verso do documento está escrito: "Confirmação do senhor rei D. Afonso V a Lopo de Almeida, rico homem do seu Conselho e Reposteiro Mor, das mercês que lhe haviam feito os senhores reis D. João I e D. Duarte, de que sob certas penas, nenhuma pessoa pudesse lançar redes de travessa em certos sítios do Tejo, por fazerem prejuízo aos Canais do Porto da Pedra, em Abrantes, que eram do dito Reposteiro Mor, e que este não pagasse o Direito novo do Pescado."