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Alcançou o Conde de Sortelha a sentença contra os moradores de Góis a que responderam os oficiais da Câmara e querendo cobrar as custas pelos bens do Concelho se mandou que as deviam pagar os moradores. Agravou para o Desembargo do Paço. Teve provimento no agravo.
O conde opôs-se, requerendo se revogasse o capítulo por ter doação feita na era dela e sentenças da era de 1374 e 1615 em que se faculta a jurisdição do ouvidor que juntou por certidão, e se determinou no Juízo da Coroa da Relação do Porto que o dito corregedor recebeu os embargos com que o Conde se opôs ao capítulo. Tem no fim uma sentença em um apenso na qual se determina a favor de D. Diogo da Silveira, que o ouvidor de Góis podia conhecer das apelações dos juízes e usar o mesmo D. Diogo de sua jurisição.
A notícia do falecimento de Fernão Gomes de Góis foi dada ao Rei por Fernão da Silveira, seu coudel mor. Diogo da Silveira era irmão do falecido e casado com a filha mais velha deste, à qual por direito pertencia o morgado de Góis, com sua jurisdição, rendas e direitos. O Rei fez-lhe mercê do lugar de Góis por morte Fernão Gomes. Carta régia assinada pelo Rei com selo de chapa subscrito por Fernando da Silveira (1459-01-18). Instrumento de posse com vestígio de selo (1459-01-26). Tem junto a Pública forma do Alvará e Auto de posse, escritos "[...] em uma folha de papel com bastante ruína do lapso de tempo [...]" por Eusébio José Pereira de Carvalho e Aguiar, tabelião público de notas em Lisboa e seu termo no impedimento do proprietário Tomás da Silva Freire.
Solicitava-se os traslados do foral dado por D. Manuel às vilas de Góis e Salavisa, da doação de Currelos feita por D. João I a João Martins de Lemos. Guarda mor da Torre do Tombo: Dr. Aires Falcão Pereira.
O documento tem mais uma capilha onde foi registado: "Estatutos do hospital de Góis feitos pelo conde Sortelha, D. Diogo da Silveira, instituidor do dito hospital". "Tem junto uma cópia não autêntica". Trata-se do hospital novo e capela do Espírito Santo, feita à sua custa. O documento corresponde a uma certidão de traslados autênticos que se encontravam na posse de Gil Araújo, almoxarife da condessa de Sortelha, passada por Francisco Taborda, tabelião do público judicial e notas nas vilas de Góis e Salavisa.