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Trata-se da carta de D. Maria Amália de Ávila, viúva do conde de Sucena, mãe de três filhos, residente em Lisboa, a solicitar um emprego ao Dr. Salazar.
Relativa ao pedido de Flamínio de Azevedo do cargo de Chanceler na Embaixada de Portugal no Rio de Janeiro.
Trata-se da carta do escultor Rogério de Azevedo a enviar ao Dr. Salazar "a medalha" que executou em homenagem às vítimas das inundações de Lisboa.
Contém a carta de Cristóvão Ayres a agradecer ao Dr. Salazar a concessão dos vistos nos passaportes da sua sobrinha Henriqueta Mourão e sua família, permitindo-lhes passar o Natal com os dois filhos "pequeninos".
Gabinete do Administrador, Concelho da Caála, Vila Robert Williams, Angola.
Contém a carta do Dr. Rafael Ávila de Azevedo dirigida ao Dr. Salazar, a solicitar a continuação nas funções de Diretor dos Serviços de Instrução de Angola. Integra a informação do Gabinete do Ministro, do Ministério do Ultramar, a referir que termina a comissão de serviço do Dr. Rafael Ávila de Azevedo, pois as inspeções de serviço mostraram, que os serviços estão mal dirigidos. Angola governa-se através dos seus Governadores-Gerais e dos seus serviços; o Ministério do Ultramar é uma intromissão um pouco incómoda". "Julgo que depois disto só me restava mostrar que a paciência do Terreiro do Paço tem limites".
Contém a carta de Teófila de Azambuja dirigida ao Dr. Salazar, a sugerir que o Congresso Eucarístico Internacional, a realizar em Lourenço Marques, por Sua Eminência o Cardeal Gouveia, seja realizado em Lisboa, pois atrairia mais peregrinos. A autora menciona ainda, a gravidade da formação dos sacerdotes indígenas ser feita por padres estrangeiros, holandeses "contrária à letra da Concordata de 1940".
Contém a carta de Mariana de Ávila dirigida ao Dr. Salazar, Presidente do Conselho, a referir que acabaram de visitar o encantador Portugal. Contudo, aponta dois aspetos negativos contribuindo para o número reduzido de turistas: os preços elevadíssimos e os incómodos em passar a fronteira com a burocracia de preenchimento de papéis. Recomenda o exemplo de França "en sellar el pasaporte".
Contém a carta de Maria Eliza de Avillez, dirigida ao Dr. Salazar, a agradecer a fotografia autografada, entregue em mãos por D. Maria Helena dos Santos Moreira.
Contém a carta de D. Maria Amélia de Castro Ferreira Azancot, da Maternidade Maria Amália Vaz de Carvalho - Monte Estoril, dirigida ao Dr. Salazar, a prestar contas do donativo que recebeu e do trabalho feito durante vinte e cinco anos. Menciona a necessidade de adquirir uma Casa Materna para acolher as mães solteiras, e refere ao Dr. Salazar que ao lado da Maternidade se encontra um imóvel à venda propriedade das Irmãs Carmelitas.
Contém a carta com o timbre "Pousada do Infante", Sagres, de Clarissa Avon a agradecer em seu nome e do seu marido, as flores oferecidas.
Contém a carta de Maria Raquel de Azeredo, neta de Francisco de Paula Azeredo (2.º conde de Samodães), filha de Francisco António de Azeredo (3.º conde de Samodães), mãe de um filho de 14 anos, residente em Copacabana, Brasil, dirigida ao Dr. Salazar, a solicitar auxílio para serem transferidos 100 contos de reis depositados na Caixa Económica do Porto - quantia herdada de sua mãe, cujo ex-marido renunciou - para a educação do seu filho José Luís.
Discurso de Carlos Magalhães de Azeredo, embaixador do Brasil.
Contém a carta de Milton L. Babin, Waskish, Minnesota, dirigida ao Dr. Salazar a relatar as atrocidades perpetradas contra os direitos das mulheres no Congo Negro. Inclui um artigo intitulado "Outrages upon Women in the Congo" sobre as violações dos soldados negros do Congo cometidos nas mulheres negras, brancas belgas (infetando-as com sifilis) e freiras, factos testemunhados por um correspondente da "Time Magazine". Integra também uma cópia da carta de Milton L. Babin, dirigida ao Vice-Presidente Richard Nixon (USA), a protestar o "diabolical method of seducing these sexy Arabian Princes", que contratam mulheres - escravas sexuais - nos Estados Unidos da América para orgias. O autor interroga Richard Nixon se o Presidente Eisenhower tem conhecimento destes factos, entre outros.
Contém a carta de Miguel Vaz Duarte Bacelar dirigida ao Dr. Salazar, a solicitar "a sua intervenção, a fim de serem apurados os seus actos, por severo e insuspeito inquiridor", devido às "invenções infamantes" de que foi vítima. Foi afastado do posto que ocupava há nove anos.
Contém a carta de Jacques Baboin, advogado, residente em Aubenas (França), dirigida ao Dr. Salazar, a informá-lo de que entre 29 de julho e 6 de agosto estará de férias em Portugal, e que ficaria muito satisfeito se fosse recebido em audiência.
Contém a carta de Monique Bach, residente em Stiring-Wendel (Moselle), França, dirigida ao Dr. Salazar, a solicitar uma fotografia com autógrafo e dedicatória, para juntar à sua coleção pessoal de reportagens fotográficas de Salazar. Inclui o sobrescrito com dois selos postais.
Contém a carta de Maria Manuela Bajouca, residente em Benguela, Angola, dirigida ao Dr. Salazar, a descrever a angústia em que vive e todos os habitantes naquele território português, "na expectativa de acontecer algo terrível". Apela ao Dr. Salazar, para enviar armamento suficiente para a defesa da população contra os inimigos de Portugal, espalhados por toda a parte, alastrando a sua doutrina de ódio, crime e pilhagem".
Contém cartas de Eugene Bagger dirigidas ao Dr. Tavares de Almeida, relativas à situação política de Goa e à sua doença, bem como de sua mulher Esther Bagger (em Hambledon Hurst) a dar a notícia do falecimento do seu marido.
Contém cartas de Henrique Paulo Bahiana, Professor na Escola Técnica Nacional, do Ministério da Educação e Cultura, diplomado pela Escola Politécnica da Universidade do Rio de Janeiro, Chanceler da Sociedade Brasileira de Heráldica, e autor de várias obras sobre a China, Japão, Irão, Líbano, Grécia, Guatemala, República Dominicana, entre outros. O autor oferece ao Dr. Salazar um opúsculo "Missão e Destino de Portugal" com a compilação de artigos publicados no "Jornal do Comércio" relativos à política ultramarina, tendo sido auxiliado pelo Embaixador João de Deus Battaglia Ramos.
Contém cartas de Gleb Borissovitch Axelrod, pianista, professor do Conservatório de Moscovo, laureado do Concurso Internacional "Viana da Mota", residente em Moscovo (URSS, atual Rússia), dirigidas ao Dr. Salazar. Diz o autor "As autoridades portuguesas fecharam o caminho ao intercâmbio dos mais preciosos valores do mundo: a música, a poesia, a pintura - numa palavra, as artes". Em virtude do cancelamento dos concertos na URSS da pianista portuguesa Maria Regina de Vasconcelos, o pianista menciona vários artistas portugueses e soviéticos e o intercâmbio cultural (incluindo as apresentações de David Oistrakh e Aram khatchaturian no Festival a realizar na Fundação Gulbenkian, bem como as "apresentações do Circo de Moscovo no Coliseu dos Recreios de Lisboa". Prossegue "Quais os prejuízos que resultaram para Portugal (...) das apresentações de Sequeira Costa e Varella Cid no meu país?". Integra a cópia da resposta do Dr. Salazar, e cópias de informações relativas à campanha política da "cortina de ferro" em denegrir Portugal, e da missão de Vladimir Obruvov, quando se deslocou a Portugal na comitiva dos artistas participantes do concurso.
Contém a carta de Luís de Avillez, da Mocidade Portuguesa, dirigida ao Dr. Salazar, a solicitar a nomeação para o lugar vago no Conselho Fiscal da Companhia Colonial de Navegação, entre outros.
Relativo ao escoamento da produção do sal, da Figueira da Foz.
Contém cartas de Demetrius Babiolakis, enviada de Vila Péry, Beira, África Oriental, e da sua residência em Canea, Ilha de Creta (Grécia), dirigidas ao Dr. Salazar, a agradecer os pedidos feitos aquando do seu regresso a Moçambique (onde esteve 55 anos em Manica e Sofala, sendo o colono estrangeiro mais antigo) depois do fim da última guerra".
Contém uma fotografia de João de Ávila com a sua mulher e os seus sete filhos, residente em Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores.
Relativa ao pedido de Joaquim Gomes de Azevedo, a fim de ser recebido em audiência pelo Dr. Salazar, para lhe entregar um "cofre de prata contendo terra angolana". Inclui a informação da PIDE.
Contém a carta e cópia do relatório enviado por Izilda Carmen Gonçalo Borges Ferreira de Avelar, sócia gerente e administradora da "DEUPORTE O.E.R.L. Lda." (Organização Europeia de Representações Industriais, Lda.), em Filadélfia, E.U.A, relativos à oferta de um empréstimo ao Governo Português pelo Governo dos Estados Unidos aos países subdesenvolvidos ou em vias de desenvolvimento (inclui as cláusulas do contrato).
Contém cartas do Médico Manuel Augusto Dias Azevedo, de Ribeirão, Minho, dirigidas ao Dr. Salazar relativas à Beata Alexandrina de Balasar, nascida a 30 de Março de 1904 e falecida a 13 de Outubro de 1955. Na carta de apresentação ao Presidente do Conselho (datada de 12 de outubro de 1954) o Dr. Manuel Augusto Dias Azevedo diz: "Sou médico há 14 anos de uma doente da freguesia de Balazar (Póvoa do Varzim), entravada há 30 anos. Essa doente apresenta vários fenómenos, que dizem místicos, desde 1934, e a sua abstinência alimentar é absoluta, desde Março de 1942, bebendo simplesmente, uma ou outra vez, umas colheres de água simples, passando dias sem nada beber. Essa inédia foi rigorosamente constatada, numa Casa de Saúde, durante 40 dias, e os médicos, que a registaram, chegaram à conclusão de que a sobrevivência dessa doente não podia, hoje ser naturalmente explicada. Essa doente não tendo chegado a fazer exame de instrução primária, e sem leituras, foi obrigada pelo seu confessor, desde há anos, a ditar os sentimentos da alma dela por obediência. Há vários volumes escritos, e num dos cadernos encontra-se a referência ao Presidente Salazar (...)". Integra um excerto do ditado da Beata Alexandrina: "Eu não O Vi, nem O senti, a não ser quando foi a dar-me a gota do Seu Divino Sangue. Ouvi a Sua Divina Voz 'Minha filha, coragem! Eu sou o teu Pai! Vem a Mim como filha, vem a mim como esposa amada. Tem coragem! A tua vida é o maior suplício que se pode imaginar (...). Só no Céu se verá o que tens feito por elas. Quantas por ti têm sido salvas. A tua missão é a mais árdua, mas é a mais sublime, a maior de todas as missões, as almas, as almas (...)'. Diz-lhe Jesus: repete - "Jesus está triste, Jesus está todo em sangue. A Minha paixão e morte é sempre renovada! Como o sangue corre! (...). Vigilância à Igreja, à Nação pelo seu Chefe. Quantas traições, quanto veneno a envenenar sem cessar". Reúne pagelas da Beata Alexandrina de Balazar, por ocasião do seu falecimento - num dia especialmente dedicado a Nossa Senhora do Rosário - incluindo as orações que costumava rezar. Alexandrina, na sua devoção ao Santíssimo Sacramento, como alma reparadora dos pecadores orava: "Mãezinha do Céu, vinde comigo para os Sacrários do Mundo onde Jesus habita", e nos colóquios íntimos com Jesus recebia esta recomendação: "Não te canses de pedir-me pelos pecadores" e também: "Minha filha não tens pena de Mim? Estou sózinho nos Sacrários e abandonado e tão ofendido; anda consolar-Me, desagravar-Me".
Contém a carta do padre Carlos Duarte Gonçalves de Azevedo, da Secretaria Episcopal, em Leiria, dirigida ao Dr. Salazar a agradecer a sua fotografia autografada bem como a mencionar a morte de sua mãe há quinze meses. Junto envia uma pagela "Jesus Maria José" com notas relativas à sua mãe D. Ana Duarte Gonçalves de Azevedo aquando do seu falecimento: "Jamais desmentiu o seu amor a Deus e ao próximo". "Nunca ninguém dela se aproximava sem que se sentisse melhor".
Contém a carta do padre Francisco de Babo, Colégio de Ermesinde, Quinta da Formiga, dirigida ao Dr. Salazar, a enviar-lhe um exemplar da 4.º edição do seu livro "Alminhas, padrões de Portugal Cristão".
Contém cartas de Rachel Baes, pintora surrealista, belga.
Contém cartas de Gladys Leslie Baker, estrangeira, residente em Lisboa, dirigida ao Dr. Salazar, a remeter uma revista inglesa com o artigo acerca do Beato Nuno Álvares Pereira, da sua autoria. Propõe a Salazar que a Capela do Pranto, erecta nas ruínas da Igreja do Carmo - local onde esteve sepultado o Beato - seja aberta ao público para o culto, gratuitamente. Integra a resposta de Salazar ao pedido de Gladys Leslie Baker, no sentido de responder à revista "The Word", no que respeita aos seguintes temas: encíclicas papais, o ensino da religião e moral nas escolas oficiais, primárias, secundárias e colégios particulares. Menciona os adversários de Salazar (comunistas, Humberto Delgado, bem como "os ambiciosos que procuram o poder, lugares no parlamento; pensam-se chefes natos que poderiam governar o país melhor que Salazar. Muitos deste grupo pertencem à geração mais nova que está usufruindo dos benefícios concedidos pelo regime atual que ergueu Portugal do abismo"). Salazar responde ainda, acerca do motivo da saída diocesana e também do País do Dr. Ferreira Gomes, Bispo do Porto; alude ao nível económico das populações do norte do País, e finalmente, ao caso do ex-capitão Henrique Galvão.
Contém cartas de Maria Sampaio de Azevedo, Porto, dirigidas ao Dr. Salazar, a referir o Bispo do Porto, entre outros assuntos políticos e religiosos. Integra uma oração de Consagração de Portugal ao Santíssimo Coração de Jesus por meio do Imaculado Coração de Maria (imp.). Inclui o livro "A Milagrosa Conversão em Fátima" do autor António de Sá. 2.ª ed. N.º 1. Edições Santuário.Leiria. 1958. 40 p. O autor António de Sá nascido a 29 de Maio de 1914, em Vila Jusã, de Mesão Frio (Douro), filho de pais católicos, narra a sua vida. Começou a trabalhar com nove anos de idade, o patrão era maçon. Com a proibição da Maçonaria de 1926 em diante, aproximou-se de várias seitas protestantes, tendo sido o seu casamento celebrado em uma delas. Foi escolhido para "pastor" pregando em todos os lugares que podia e influenciando os incautos. Passou por vários empregos. Arranjou trabalho na Sociedade de Vinhos do Porto Constantino, de Vila Nova de Gaia. Os patrões eram Fernando Moreira de Almeida casado com D. Maria Leonor, e Fernando Maria Guedes de Almeida, seu filho, católicos. No dia 12 de de junho de 1953, os patrões organizaram uma peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, "por conta da Casa" incluindo os empregados. Diz o autor: "Eu estava convencido de que Fátima era uma mentira. Fiquei furioso contra a multidão de fiéis. O Inferno odeia a Nossa Senhora! Para ele é a Adversária desde o Princípio (Gen.3-15). Obedecendo à voz do locutor, a procissão ia-se formando, com os patrões à frente, os colegas e mais pessoas, então começaram a acender as velas". O autor sempre a blasfemar acendeu a sua vela a partir da vela de um colega, acendeu-se para de repente se apagar, e assim aconteceu com todos a quem pediu para acender novamente. De repente sentiu um peso insuportável em cima dos seus ombros e não conseguiu mover-se do chão. Prossegue: "Lá longe, voltada agora de frente para mim, Nossa Senhora regressava em Triunfo à Capelinha das Aparições. Senti de súbito uma força poderosa que me fez virar para a Basílica. Comecei a andar, ao chegar à escadaria já a pude subir, meti como uma seta pela Igreja dentro, indo parar ao altar-mor, do lado do túmulo do Francisco". Sentido-se-se liberto do "peso estranho. Muitas pessoas rezavam, acendendo suas velinhas, e eu lembrei-me da que ainda conservava na mão, fui acendê-la a medo, mas ela logo brilhou e ficou acessa no túmulo do Pastorinho até arder completamente. Ignorando o túmulo da Jacinta e sem saber como, também lá fui ter" (...).
Contém folhas do jornal "Le Travailler (Weekly devoted to the recording and the promotion of Franco-American cultural activities)". Diretor Wilfrid Beaulieu. Worcester. 13-12-1962. Vol. XXXII. N.º 50. (1-2, 5-6 p.). Inclui a resposta do secretário do Dr. Salazar a agradecer a Richard Bak (Nova Iorque, E.U.A) os jornais enviados.
Contém a carta de António Augusto Ayres, Presidente da Comissão da Colónia de Angola da União Nacional, a remeter ao Dr. Salazar o trabalho do Dr. Casanova Pinto e a publicação das "Comemorações do Ano X da Revolução Nacional".
Advogado, residente em Lisboa, a solicitar ao Dr. Salazar a nomeação de Comissário do Governo junto do Banco da Agricultura.
Contém a carta de Augusta Maria de Jesus Pereira Azinheira, residente em Santa Clara, Coimbra, dirigida ao Dr. Salazar, a oferecer-lhe a "imagem da Santa Isabel de Portugal, comprada no Templo, benzida e tocada no túmulo onde descansa o seu corpo e posta na mão da Imagem que sai na Procissão".
Contém a carta do padre David de Azevedo, Provincial dos Franciscanos, dirigida ao Dr. Salazar, a solicitar a devolução do antigo Convento de São Bernardino de Atouguia da Baleia, para a Ordem Franciscana, que foi expoliado em 1910.
Contém um cartão de visita de Alice de Azevedo, Diretora da Revista de Moda e Literatura "Oliva", Porto, e um soneto intitulado "Meu Portugal" oferecido ao Dr. Salazar.
Professor Catedrático da Universidade Católica de São Paulo, Brasil. Integra o "Curriculum Vitae et Studiorum" de Adelino José da Silva de Azevedo. Nasceu a 18 de abril de 1903, em Rio Caldo (Gerês, Braga), filho de Manuel Pires da Silva e D. Florinda Rosa da Silva de Azevedo.
Contém a carta de Inácia G. Baião dirigida ao Dr. Salazar, a agradecer o ingresso da sua sobrinha Francisca Isabel Garrote Pereira, no Instituto de São Pedro de Alcântara. Por conseguinte, a autora oferece o livrinho escrito pela dita aluna "Porque Veneramos Maria" (e que foi premiado) ao "místico Chefe do Governo" Dr. Salazar.
Contém a carta de Joaquim Baía, residente em Celorico de Basto, Presidente da Comissão Concelhia da União Nacional, dirigida ao Dr. Salazar a solicitar uma nomeação para um cargo na Metrópole ou Ultramar, a fim de resolver a sua situação económica.
Contém cartas dirigidas a diferentes destinatários: Dr. Salazar, Antero Leal Marques, António Ferro e ao Ministério do Interior relativas a diversos assuntos, nomeadamente, o "Auto da Descoberta do Novo Mundo", a reivindicação da nacionalidade portuguesa de "Cristobal Colon - Salvador Gonçalves Zarco - Infante de Portugal" (livro apresentado na exposição de Nova Iorque e em São Francisco da Califórnia) entre outros. Integra a carta sobre informações da venda do Palácio Burnay, na Rua da Junqueira, em Lisboa, cuja compra pode interessar ao Governo português para instalar o Museu de Arte Contemporânea, entre outros. Inclui o recorte do jornal "O Educador" de 10-03-1943 (p. 3-4).
Contém cartas do Prof. Doutor Alberto Bagna, encarregado do Consulado de Portugal, em Turim e Piemonte. Integra a carta de Alberto Bagna, dirigida ao Dr. Salazar, a referir que regressou ao Consulado, depois de residir um mês em Angola. Menciona a cidade de Luanda, cuja beleza encantou os seus amigos, o Dr. Ottorino Petrini, o Prof. Igino Laviani de Milão, e Luigi Faroppa de Torino. Informa que o Dr. Ottorino Petrini vai construir um "Frigorifero" para congelamento do peixe. Contempla a cópia da resposta do secretário do Dr. Salazar, a agradecer a Alberto Bagna o donativo de 15 mil liras. Reúne correspondência cujos assuntos abordam os temas da religião (Missionários Salesianos), agricultura (cultivo de café), Sociedade de Mineração, entre outros.
Contém cartas de Miss Phyllis Hamilton Baker, hospedada no Hotel Vitória, em Lisboa, dirigidas ao Dr. Salazar. Apresenta-se como uma "lusofila", visitou vários monumentos de Portugal, pertence ao círculo das relações de Lady Catherine Coke, tia do Lorde de Leicester, tendo sido apresentada na "Corte de St. James ao Rei Eduardo VII e à Rainha Alexandra". Continua: "há tanto que revelar (...) não sou uma escritora, nem terei necessidade de fazer a menor divulgação da minha visita, caso Vossa Excelência preferir tal discrição. Se porventura está disposto a receber-me, queira Vossa Excelência mandar telefonar-me o seu secretário (...)". Informa Salazar da visita que fez à Igreja de Santa Cruz de Coimbra acompanhada pelo Duque de Palma cuja esposa é sua amiga, aponta o estado de degradação do telhado da Igreja, e do diálogo que teve com o Diretor do Museu Machado de Castro relativo à construção de outro Museu. Após várias cartas escritas a Salazar, Miss Phyllis insiste para se encontrarem: "Pensamos muito da mesma maneira, e digo isto muito humildemente e ao dizê-lo, sei que estou a lisonjear-me, mas é a verdade!". Em carta datada de 16 de agosto de 1958, diz a Salazar: "Presentemente estou a preparar um Calendário de Arte sobre Arquitetura Portuguesa (composto por doze fotografias). Segundo me disseram isto nunca se fez em Portugal e não obstante, há muitos calendários de Arte noutros países como por exemplo Espanha, Itália, Alemanha, Inglaterra, etc.". Posteriormente, deslocou-se ao Palácio Foz e consultou o Arquivo Fotográfico, nele viu uma fotografia de Salazar a passear "no jardim da sua residência em Lisboa junto ao lago, de mãos nos bolsos". A legenda escolhida é: "Meditação (...)". Na última carta a autora, residente no Casal das Giestas, Rua do Lido, no Monte Estoril, queixa-se a Salazar da desonestidade e incompetência dos mestres de obras aquando da reforma da sua casa. Afirma a Salazar que não acha que ele seja velho, com 73 anos é novo. Termina com a frase: "you will understand from this why the letter i wanted to write long ago was never written".