Trata-se de uma obra sobre o convento de Brancanes. O Convento e Seminário de Nossa Senhora dos Anjos de Brancanes era masculino e pertencia à Ordem dos Frades Menores.
Em 1682, foi fundado em Brancanes, Setúbal, por diligência de frei António das Chagas.
Esteve sujeito ao guardião do Convento de Santo António do Varatojo.
Em 1711, foi elevado a Seminário de Missões com governo autónomo.
Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo.
Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional.