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Tem vestígio de selo pendente por tira em pergaminho.
Neste documento D. João III confirmou a determinação que se fez sobre as contendas.
Tem junto uma escritura lavrada entre os procuradores da Coroa e a Fazenda da Casa de Bragança.
O contrato matrimonial é datado de Évora, 3 de fevereiro de 1355.
O título está escrito a tinta vermelha.
O contrato matrimonial é datado de Badajoz, 25 de maio de 1383.
O título está escrito a tinta vermelha.
As cláusulas principais são as seguintes:
- D. Duarte dá de arras à D. Leonor 30.000 florins de ouro de Aragão, assegurados por D. João I e filho em seus bens, sobretudo nos rendimento da vila de Santarém;
- D. Leonor terá a metade da câmara que houvera a rainha D. Filipa e, depois de rainha, a mesma câmara por inteiro, ou seja, as vilas de Alenquer, Sintra, Óbidos, Alvaiázere, Torres Novas, Torres Vedras e demias terras e rendimentos que tivera D. Filipa;
- a infanta recebe o dote de 200.000 florins de Aragão, metade paga pela rainha aragonesa, sem compromisso do monarca, e a outra metade por este, em 10 anos, à razão de 10.0000 florins anuais, seguros sobretudo nas vilas de Fraga, Berga e Liria;
- a infanta recebe pelo menos o mantimento dado outrora às infantas aragonesas e castelhanas vindas para Portugal;
- Por honra deste matrimónio, o rei D. João I e seus filhos comprometem-se a não dar conselho ou ajuda a qualquer pessoa contra o reino de Aragão e os reis de Aragão e de Navarra e so infantes aragoneses farão o mesmo a respeito de Portugal.
Escrita e concertada com o próprio original que se achou na Torre do Tombo.
O título está escrito a tinta vermelha.
Cópia assinada por Albergatus. No verso lê-se: "Cópia da Bula que vai a Álvaro da Costa para que a veja sua Alteza".