Type

Data source

Date

Thumbnail

Search results

27 records were found.

Conjunto de correspondência por diversos remetentes, entre os quais Kurt Jacobsohn que agradece a Luís Ernani Dias Amado uma colaboração pontual. Uma das cartas é endereçada ao professor Francisco Gentil. Enviada de Barcelona pelo professor Cañadell dá resposta a um pedido de envio de exemplares de Xenopus para criação de uma colónia em Lisboa. O conjunto documental inclui uma carta de Raymond Steiner da American Reagents Co. (dirigida a um «Dr. Pereira» do Hollywood Presbyterian Hospital), versando sobre as condições de venda e distribuição em Portugal de um «teste iodoacetato para cancro», bem como um ofício co-assinado pelos professores M. Nordmann e R. Merten, em nome do VIII Congresso Mundial de Patologia Anatómica e Clínica que se organizou em Munique, entre 12 e 16 de setembro de 1972. Neste ofício era comunicada a decisão de nomear Dias Amado coordenador da sessão científica «The diagnosis of tropical diseases».
Um caderno quadriculado, manuscrito, de «Anatomia Patológica» assinado por Luís Dias Amado, aluno do curso de medicina da Faculdade de Medicina de Lisboa. A primeira página, correspondendo a uma folha de rosto, inclui as menções de «3º caderno» do «3º ano», contendo lições numeradas com início nas lições 18 e 19 (páginas anteriores rasgadas) até à lição nº 40. Inclui alguns esquemas e desenhos.
Um caderno escolar, pautado, manuscrito, com miscelânea de apontamentos autobiográficos, presumivelmente datado de 1970 ou posterior.
Necrológio de Luís Osvaldo Dias Amado por Mário Gomes Marques, publicado na Revista da Faculdade de Medicina de Lisboa (rubrica Agenda/Conselho Directivo), em 1 de julho de 2000. Tal como o pai, Luís Osvaldo D. Amado graduou-se na Faculdade de Medicina de Lisboa. Iniciou a sua carreira académica em 1959 como assistente de Fisiologia. Inventor de um dispositivo que ficou conhecido como «câmara de contagem [de células] Dias Amado».
Conjunto documental constituído por um cartão de Natal da Grande Loja do Estado de São Paulo (não datado; c.1977-1980) e por um livrete comemorativo de «Jantar de confraternisação (sic) do corpo clínico do hospital de Arroios», com data de 17 de junho de 1939, contendo um extenso poema satírico (não assinado) sobre diversas figuras médicas do tempo.
Documentação relacionada com a celebração do cinquentenário da morte de Bento de Jesus Caraça, em 1998. Inclui correspondência pelo coordenador da Comissão Organizadora das comemorações, Luís Costa, o programa da iniciativa intitulada «Bento de Jesus Caraça (1901-1948) - O Homem e o Tempo» de que foram entidades promotoras a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical nacional, a Escola Profissional Bento de Jesus Caraça, o Instituto Bento de Jesus Caraça, a Câmara Municipal de Lisboa, o Instituto Superior de Economia e Gestão e a Câmara Municipal de Vila Viçosa. Este programa incluiu, entre outras ações, conferências, colóquios e uma exposição evocativa da vida e obra de Bento Caraça. Inclui-se neste conjunto documental um artigo de José Mário Silva publicado no suplemento DNA (Diário de Notícias, rubrica «Livros»; não datado), sobre a reedição de «Conceitos fundamentais da Matemática», pela Gradiva.
Folheto contendo o programa da «festa tauromáquica promovida pelos estudantes de medicina de Lisboa em benefício do cofre da sua associação». A corrida teve lugar na praça de touros de Algés, em 17 de maio de 1923. O programa inclui uma descrição humorística do elenco de participantes nas diversas categorias («espadas», «picadores», «cavaleiros», «bandarilheiros», «forcados» - entre os quais Dias Amado -, «campinos» e «monos-sábios»), bem como a distribuição de partes e preçário. A corrida foi presidida por Azevedo Neves, diretor da Faculdade de medicina de Lisboa. Ilustração de rosto: monograma «LE».
Folhetos desdobráveis contendo os programas de dois cursos da Universidade Popular Portuguesa: «Curso popular de iniciação química (introdução a um curso popular de filosofia), pelo Exmo. Sr. Dr. Ferreira de Macedo, professor de física e química das Escolas Industriais e assistente de mecânica racional do Instituto Superior Técnico» e «Curso de História da civilização pelo Exmo. Sr. Dr. Domingos Monteiro». A Universidade Popular Portuguesa foi fundada em 1919, com sede na Rua Luís Derouet, Freguesia de Santa Isabel, em Lisboa. Reconhecida como instituição de «utilidade nacional» por Decreto nº 5781 de 10 de maio do mesmo ano (publicado no Diário do Governo nº 98/1919), a UPP foi responsável por um projeto de promoção da «cultura geral e educação cívica do povo», junto da população lisboeta. Entre os seus mais ativos impulsionadores encontramos Bento de Jesus Caraça que foi amigo pessoal de Luís Dias Amado.
Capilha com documentos iconográficos, constituída por nove provas fotográficas em papel (oito a preto e branco, uma das quais montada sobre cartão e uma prova colorida) e uma fotocópia de Luís Ernani Dias Amado, seus filhos, familiares e colegas, em diversos contextos e épocas.
Dois documentos de caráter privado, relacionados com a família Dias Amado: uma «carta bilhete» postal, com data de 3 de fevereiro de 1928, enviada de Manáus, Brasil, por João Barros Sobrinho a Irene Dias Amado, que foi primeira esposa de Luís Ernani Dias Amado e afilhada do remetente; uma escritura de constituição de procuradoria em que são signatários Luís Ernani Dias Amado, filhos, Luís Osvaldo D. A. e Luísa Irene D. A., Sérgio da Silva Carvalhão Duarte, médico, filho de Jaime Carvalhão Duarte e esposo da anterior, Maria da Ressureição Rodrigues dos Santos Dias Amado, segunda esposa do produtor, entre outros.
Documento de 12 páginas, datilografado, não assinado e não datado, no qual é apresentada uma breve história do socialismo em Portugal, desde finais do século XIX até 1975. O documento transcreve extratos de correspondência enviada ao Congresso da Acção Socialista Portuguesa (ASP), realizado em maio de 1973 em Berlim, congresso que antecedeu e anunciou a transformação da ASP em Partido Socialista.
Conjunto de documentos de caráter político que constituem testemunhos da posição de Dias Amado enquanto militante republicano, democrata e anti-fascista. Os documentos datilografados (e anotados), não têm data. Um deles porém pode datar-se de 1961: referindo-se a uma «sessão de propaganda dos Candidatos da Oposição de Lisboa à Assembleia Nacional», menciona alguns nomes de personalidades que, com Dias Amado, integraram as listas da «Oposição democrática» às eleições para a Assembleia Nacional por Lisboa, em novembro daquele ano. «Porque sou Republicano?» e «5 de outubro de 1910», texto divulgado por ocasião de uma celebração da implantação da República, completam este conjunto documental.
Documentação relacionada com o processo judicial de que Luís Ernani Dias Amado foi alvo entre 1961 e 1964, em virtude da sua participação em organizações e movimentos anti-fascistas. O conjunto, constituído maioritariamente por cópias, inclui informações internas da polícia política, ordens de serviço (uma delas contendo a lista de personalidades abrangidas com uma pena de «interdição de saída do país», incompleta, e a respetiva contra-ordem, anulando a anterior, com data de 18 de janeiro de 1963), relatório da Polícia Internacional e de Defesa do Estado, relatório da sentença do Tribunal Plenário de Lisboa no qual Dias Amado é absolvido (cópia do julgamento realizado em 22 e 27 de outubro de 1964), e recortes de jornais com cortes dos serviços de censura. Nos documentos, e para além de Dias Amado, figuram os nomes Mário Soares, Mário de Azevedo Gomes, Carlos e Mário Cal Brandão, Armando Adão e Silva, José Magalhães Godinho, Eduardo Ralha, entre outros, todos ou praticamente todos signatários do «Programa para a democratização da República», em 31 de janeiro de 1961.
Coletânea de impressos constituída por um desdobrável ilustrado contendo a Declaração Universal dos Direitos Humanos (edição «AB Livro», não datada), aprovada pela Assembleia Geral da ONU em 10 de dezembro de 1948, uma cópia de artigo (sem menção de lugar e data), da autoria de Luísa Irene Dias Amado, intitulado «O direito à liberdade - Humberto Delgado», um livrete editado pelas Selecções do Reader's Digest, em 1974, com autoria de Manuel Maia, intitulado «Vestígios do passado», mini-roteiro de arqueologia portuguesa.
Sobrescrito dirigido a Luís Ernani Dias Amado contendo um currículo (com data provável de 1975, 6 pp. datilografas), e uma nota de referência manuscrita (não assinada e não datada) relativa a Horácio Paulo Rey Colaço Menano (1925-2013). Licenciado em medicina (em 1948), bolseiro do Instituto de Alta Cultura, assistente de pediatria na Universidade de Zurique (entre 1951 e 1953), bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian (entre 1959 e 1964), Horácio Menano foi presidente do Conselho Diretivo do Instituto Gulbenkian de Ciência, diretor do Laboratório de Fisiologia e mais tarde (entre 1968 e 1970), diretor do Centro de Biologia, do mesmo Instituto.
Conjunto documental relacionado com a figura de Maria Isabel Aboim Inglês (1902 - 1963), lutadora anti-fascista e mãe de Carlos Aboim Inglês, militante comunista e opositor ao regime do Estado Novo encarcerado em 1959. Neste conjunto, conservam-se seis peças, entre as quais três representações/petições apresentadas por Maria Isabel A. Inglês ao presidente da República recém-eleito, Américo Tomás, solicitando a intervenção deste último no processo de detenção do filho conjuntamente com outros presos políticos. Incluem-se uma declaração reclamando o «direito de cidadania» e a libertação de todos os presos políticos, bem como três cartas endereçadas a Jaime Carvalhão Duarte, diretor do jornal República, militante anti-fascista. Embora a documentação não incida diretamente sobre Luís Ernani Dias Amado, sabe-se que ambas as personalidades estiveram juntas numa tentativa de constituição de lista da oposição republicana para concorrer às eleições de 1961, tinham sido amigos pessoais e simultaneamente companheiros de luta anti-fascista no Movimento de Unidade Democrática (MUD). Tal como Dias Amado, Maria Isabel A. Inglês integrou a comissão central da candidatura do general Norton de Matos à presidência da República, em 1949, presa ela própria, por diversas vezes, por atividades nas redes da oposição (entre outras, fez parte da Comissão Central da candidatura de Arlindo Vicente à presidência da República, candidatura retirada em apoio de Humberto Delgado, em 1958). Nas petições ao presidente da República, Maria Isabel A. Inglês reitera as denúncias de maus tratos infligidos aos presos políticos, na cadeia do forte de Caxias.
Coleção composta por um recorte de jornal (sl., sn.) publicando o necrológio de «El señor D. Luis Dias-Amado y Herrero» (notícia de fevereiro de 1947) e um Currículo de 3 páginas de Luís Ernani Dias Amado, com data provável de 1967. O primeiro era tio paterno do produtor, tendo-se estabelecido em Madrid, Espanha, como agente cinematográfico.
Documento manuscrito, com capas ilustradas, composto por vários cadernos cosidos, relativo a uma peça de teatro intitulada «Lisboa Médica - Revista dos quintanistas de medicina», em dois atos e cinco quadros, com data de 1924. Autoria não comprovada (numa das páginas interiores, no final do 2º ato, 4º quadro encontra-se a assinatura Pimentel a par da data Abril 1924). A ação desenrola-se num Egito de fantasia e na cidade de Lisboa, entre cafés e a Faculdade de Medicina. O libreto inclui as descrições das cenas, dos personagens (relacionados com o ensino na Faculdade de Medicina de Lisboa), os diálogos, a indicação das músicas e partes cantadas, bem como dois apêndices manuscritos contendo as «Partes de sugerir» de cada um dos atos, ou seja, as letras dos coros e das canções. Entre os personagens parodiados e representados, encontram-se diversos docentes da FML: Padesca, Egas, Raposo, Celestino, Azevedo Neves, Gama Pinto, Custódio (Cabeça), Sílvio (Rebelo?), Monjardino, Gentil, Parreira, Pulido, Moraes. Entre os atores presumidos, são mencionados Luís Dias Amado, Luiz Leite, Manoel Pires, Nicolau Bettencourt, Toscano Rico, Vargas Moniz (e outros).
Coleção documental composta por correspondência diversa para Luís Ernani Dias Amado, nomeadamente, de Celestino da Costa e de Kurt Jacobsohn, entre outros, carta circular do Rotary Club das Caldas da Rainha, um certificado da Faculdade de Medicina de Lisboa e artigos sobre «A revolução republicana» (não datado), e sobre a «Revolução de 5 de outubro de 1910» pela «Comissão Promotora da Romagem dos Centros Republicanos» de que Luís Ernani Dias Amado foi signatário, com data de 24 de setembro de 1979.
Caderno escolar de «Geografia das 6ª e 7ª classes de Sciencias» pertencente a Luís Ernani Dias Amado, aluno do «Liceu Central de Pedro Nunes», no ano letivo de 1914-15, constituído por esquemas, mapas, diagramas e tabelas gráficas a tinta-da-china, lápis e aguarela.
Coleção de documentos relacionados com o processo administrativo de reintegração de Luís Ernani Dias Amado no corpo docente da Faculdade de Medicina de Lisboa, que decorreu entre 1974 e 1976. O referido processo foi estabelecido para efeitos de contagem de tempo de serviço e aposentação do produtor que, recorde-se, havia sido demitido compulsivamente do cargo de 1º assistente daquela Faculdade, em 1947 (Resolução do Conselho de Ministros publicada no Diário do Governo nº 138, I Série, de 18 de junho). A coleção inclui correspondência de/para Luís Ernani Dias Amado, formulários, ofícios relativos à aposentação, recibos de pagamento, cópias de Diários do Governo, recortes da imprensa alusivos à «reintegração de funcionários públicos», requerimentos.
«Caderneta escolar» com registo completo de matrículas efetuadas, aproveitamento, assiduidade, exames realizados e classificações obtidas, entre 1919 e 1924. Luís Ernani Dias Amado matriculou-se pela primeira vez no curso de Medicina, na Faculdade de Medicina de Lisboa, em 7 de outubro de 1918, mas apenas iniciou a frequência deste no ano letivo de 1919-20. Concluiu o curso em 1924 com os «Exames de Estado» às disciplinas de Cirurgia (com 17 valores, sendo examinador Custódio Cabeça), e Medicina Interna (com 16 valores, sendo examinador José Rebelo).
«Ladainha Dos senhores lentes e seus assistentes, Livra-nos Senhor...», folha de papel datilografada, sem autor e sem data, composta presumivelmente por Luís Ernani Dias Amado ou enquanto estudante de medicina, entre 1919 e 1924, ou já praticante, cerca de 1938: com efeito, a «ladainha» refere a «nossa ordem que vimos nascer», eventualmente apontando para a criação da Ordem dos Médicos por transformação estatutária da antiga Associação de Médicos Portugueses, ocorrida em 1938.
Retrato fotográfico de homem. Prova não assinada montada sobre cartão, p/b. com realces a lápis. Legenda no verso: «Avô Luís Dias-Amado estudante em Coimbra; ano? | 1900? 1899?». Luís Dias Amado (pai), natural de Portimão, estudou ciências farmacêuticas em Coimbra, estabelecendo-se em Lisboa na Farmácia Ultramarina, sita na Rua de São Paulo. É-lhe atribuída a invenção de um afamado «Depurativo Dias Amado» pela qual terá sido agraciado por D. Carlos I, rei de Portugal.
Caderno de Luís Dias Amado, aluno nº 42/32, «3º turno», do curso da Faculdade de Medicina de Lisboa. Caderno de desenho com cabeçalho do Instituto de Histologia e Embriologia da Faculdade de Medicina de Lisboa, compõe-se de desenhos analíticos, de observação de tecidos e células, a lápis, com legendas manuscritas (provavelmente relacionado com a disciplina de «Histologia Geral e Técnica histológica»).
Conjunto documental relativo às Comemorações do Cinquentenário do Movimento de Unidade Democrática Juvenil (MUD Juvenil), que ocorreram entre 1996 e 1997. A documentação inclui um bilhete de Luísa Irene Dias Amado ao irmão, Luís Osvaldo Dias Amado, bem como outras informações que permitem enquadrar o papel da filha de Dias Amado na co-organização das celebrações, no âmbito da «Comissão Promotora da Comemoração do Cinquentenário do MUD Juvenil» de que fez parte com António Carvalho, Aurélio Santos, Fernando Pulido Valente, Francisco Castro Rodrigues (arquiteto), Joaquim Ângelo Caldeira Rodrigues, Mário Casquilho, Mário Ruivo, Octávio Pato, Ramón de la Feria, Sérgio Carvalhão Duarte. Entre os documentos conservados encontram-se ainda cópias do programa das celebrações, formulários de adesão que igualmente esclarecem a ligação de Luís Osvaldo Dias Amado ao MUD Juvenil, um exemplar do catálogo da exposição «Searas do Porvir», organizada no Palácio Galveias em Lisboa, cópias do «Manifesto dos estudantes ao Povo Português», de novembro de 1945, do texto «O direito à liberdade - Humberto Delgado» de Luísa Irene Dias Amado (autografado e dedicado ao irmão, Luís Osvaldo), do programa da conferência Ciência e Cidadania - Homenagem aos universitários expulsos em 47, organizada na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, pelo CICTSUL, Centro Interdisciplinar de Ciência Tecnologia e Sociedade da Universidade de Lisboa.
Caderno manuscrito de «Histologia do Sistema Nervo Central», disciplina do 2º ano do curso de medicina da Faculdade de Medicina de Lisboa que Luís Ernani Dias Amado frequentou no ano letivo de 1920-21, tendo sido seu professor Augusto Celestino da Costa.