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A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0001 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Eu já vi duas crianças" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: 1947 Periodicidade: De carácter episódico Especificações: Aos 12 anos de idade. _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema, o autor faz referencia à diferença que observava entre duas meninas que iam para a escola, enquanto se deslocava de trem e ia de seda vestida, a outra ia quase nua, em farrapos, sem roupa para vestir. O cenário aqui descrito pelo autor mostra bem a desigualdade entre as classes sociais. Caracterização Desenvolvida: Poema "Eu já vi duas crianças" Eu já vi duas crianças Ao passar de uma avenida Uma pingando em farrapos E outra de seda vestida Uma delas tomava o trem Que a conduzia à escola E a outra pedia esmola Onde quer que via alguém E passei ao ver porém Uma infeliz sem esperança E olhando para as lindas tranças Que no cabelo trazia E uma chorava e outra ria E eu já vi duas crianças Uma, a filha de um operário Trabalhava honradamente Tinha à beira muita gente E não lhe chegava o salário. Se comprava vestuário Lhe tirava o da comida Por ver a filha querida Dar a mão à caridade Eu tive dó e piedade Ao passar de uma avenida. A filha de um lavrador Que tinha muita parelha Muita terra, muita ovelha E herdades de muito valor. Ganhas com o suor Daqueles que vestem trapos E daqueles que não usam "gardapos" Nem pão para comer E eu chorei depois de ver Uma pingando em farrapos. Eram ambas inocentinhas Não viam nada no mundo E quem conhece isto a fundo Tem penas iguais às minhas. E quem trabalha não tem vinhas Não tem pão, não tem guarida Foi um exemplo na vida As crianças que eu vi na rua Uma andava quase nua E outra de seda vestida. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_001) - Vídeo do poema "Eu já vi duas crianças" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_003) - Áudio do poema "Eu já vi duas crianças" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_004) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_005) - Poema na "Antologia Poética" - "Eu já vi duas crianças" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.154) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0006 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Por saber não sou culpado" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo). Especificações: - Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida (não indicada) Periodicidade: De carácter episódico Especificações: Entre 1947 (data em que fez as primeiras) e 2006 (data da presente recolha) _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência ao dom que Deus lhe deu de mesmo sem saber ler nem escrever saber compor poesia. Agradece a Deus e pede ao povo da Vidigueira para quando ele morrer não lhe perderem a feição. Caracterização Desenvolvida: Poema "Por saber não sou culpado" Por saber não sou culpado Tenho esta vocação E em quadras sou apurado Posso ir a qualquer nação A alegria faz-me chorar A tristeza faz-me rir Mas sei entrar e sair Aqui ou em qualquer lugar Deixo os pontos bem pesados E fica tudo admirado E aqui diz o Tareco Por saber não sou culpado Mas foi esta a minha sorte À minha ideia chegou Mas foi Deus que terminou Eu nascer com este dote Que da vida até à morte Hei-de ter opinião Ponho as coisas na razão P'ra tdo ficar contente Estou aqui sou competente E tenho esta vocação Ó povo da Viidigueira Apoiem este Poeta Eu tenho uma conta certa P'ra contar a vida inteira Mas não perco esta carreira É tempo bem empregado O meu povo adorado Que nunca me vou esquecer Que eu mesmo sem saber ler Em quadras fui apurado Isto para mim é um prazer Estar aqui neste local Ó nação de Portugal Tens poetas sem saber Amigos quando eu morrer Não me percam a feição Vou p'ra debaixo do chão Dou o meu corpo à terra fria Com a minha sabedoria Posso ir a qualquer nação!! _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1. _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo e registo em bases de dados. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0006_001) - Vídeo do poema "Por saber não sou culpado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0006_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0006_003) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0006_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0002 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Ó Império Americano" Outras Denominações: Guerra do Iraque; Guerra do Golfo Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo). Especificações: - Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: 2006-2007 Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz uma abordagem ao sofrimento que a guerra no Iraque, liderada pela América, fez a todo o mundo. Na altura em que o poema foi feito já tinham passado 4 anos e a guerra ainda perdurava. Caracterização Desenvolvida: Poema "Ó Império Americano" Ó Império Americano Estás pronto para actuar E já se passaram quatro anos E a guerra sem acabar Põe as coisas na razão Ou p'ra trás ou p'ra diante Já lá morreu muita gente Devia haver uma solução Eu tenho esta opinião Em deitar o meu plano Assim diz qualquer fulano As coisas não são assim E fazendo do mundo um jardim Ó Império Americano! Acabem com o armamento Acabem com as munições Arranjem condições P'rá gente passar bom tempo Eu assim choro e alimento Tenho um neto para lutar E nem me posso lembrar É uns golpes tão fatais E como tu há outros mais Estás pronto para actuar Eu desejava saber Qual é a tua intenção Mandas de Inverno e de Verão E não te importas saber E passam dias sem comer E digo e não me engano São pior que o piano Querem é fazer caçada Mas com a guerra formada Já se passaram 4 anos Acabem com a maldade Acabem com as penúrias Não matem as criaturas Que estão na flôr da idade Eu digo e é verdade Tanto que custam a criar Eu assim pus-me a pensar Isto é grande sofrimento Mas já há bastante tempo E a guerra sem acabar. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) recolhido por volta de 2007. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1. _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo e registo em bases de dados. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0002_001) - Vídeo do poema "Ó Império Americano" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0002_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0002_003) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0002_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0003 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Sou um camponês aprovado" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo). Especificações: - Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida (não indicada) Periodicidade: De carácter episódico Especificações: Entre 1947 (data em que fez as primeiras) e 2006 (data da presente recolha) _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência a toda a sua vivência nos trabalhos do campo, profissão que toda a vida exerceu. Enaltece, ainda, a beleza da paisagem, das flores, animais, entre outras que a natureza nos oferece. Caracterização Desenvolvida: Poema "Sou um camponês aprovado" Sou um camponês aprovado É a minha profissão Eu no campo fui criado tenho isto por caução Nos campos do Alentejo Onde passo os meus dias Faço a minha poesia E é isto que mais invejo A terra de qualquer bregio Já eu tenho cultivado É que assim tenho criado Alimentos para comer Eu digo e torno a dizer Sou um camponês aprovado Eu ouço os pássaros cantar No tempo da Primavera Ouço os javardos na serra E ouço os canitos uivar. E vejo o gado a pastar Seja de Inverno ou de Verão E vejo as pedras no chão E ao campo tenho amizade Acreditem que é verdade É a minha profissão Eu vejo os prados verdejar E vejo os cravos em botão E vejo no mês de S. João As rosas a desflorar Às vezes ouço cantar O rouxinol no silvado Por vezes tenho pensado Com muito gosto e prazer Que eu nunca me vou esquecer Que eu no campo fui criado. Vejo a árvore florida E vejo os frutos criados No campo tenho passado Os dias da minha vida Já que é esta a minha lida. Ao campo tenho feição Que dá toda a produção E é isso que nos convém Se no campo não sou ninguém E tenho isto por caução. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1. _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo e registo em bases de dados. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0003_001) - Vídeo do poema "Sou um camponês aprovado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0003_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0003_003) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0003_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0003 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Dia de Finados" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo). Especificações: - Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida (não indicada) Periodicidade: De carácter episódico Especificações: Entre 1947 (data em que fez as primeiras) e 2006 (data da presente recolha) _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência ao cemitério e a tudo o que nele vê, da arquitectura e adornos das sepulturas, às flores e velas, enfeites... Segundo o seu ponto de vista, se o indivíduo já está morto e já não vê nada, para quê tanto?! Caracterização Desenvolvida: Poema "Dia de Finados" Fui num dia de Finados O cemitério visitar E fiquei admirado No luxo que fui encontrar Quem lá está já não vê nada Pra que é tanta asneira Quem morre perde a carreira Tem a vida terminada É uma luz apagada Repare e tenha cuidado Se ele tem alguns pecados Perdoe e tenha a bondade E digo-lhe e é verdade Fui num dia de Finados Em cima da sepultura Pra que lá põem uma cruz Ou pra quê põem uma luz? A quem está sempre às escuras? Os mortos tristes figuras Nós temos que respeitar E eu assim pus-me a pensar Vou seguir este caminho E andando devagarinho Fui o cemitério visitar. Vi lá rosas encarnadas Vi lá cravos em botão Mas fiquei cheio de paixão E o morto não goza nada. E vi jarras enfeitadas O meu coração magoado E às vezes tenho pensado Que destino será o meu E quem lho diz aqui sou eu Fiquei muito admirado. Os meus jazem aqui Onde se perde o ser Além se estão a desfazer Coisa que eu nunca vi Mas depois compreendi Não vale a pena chorar Quem é vivo tem que acabar É assim a natureza Mas pra mim foi uma tristeza O luxo que fui encontrar. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1. _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo e registo em bases de dados. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0004_001) - Vídeo do poema "Sou um camponês aprovado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0004_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0004_003) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0004_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0005 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Eu pus-me um dia a pensar" Outras Denominações: "Quadra aos Poetas" Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Entre 1947 (data em que fez os primeiros) e 2006 (da da presente recolha) Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência à poesia e ao prazer que tem pela mesma. Diz que qualquer um pode versar mas, por vezes, as letras não estão certas, quer ele dizer que ideias até têm mas o resultado final não rima. Diz ser um poeta afamado, dom que Deus lhe deu. Caracterização Desenvolvida: Poema "Eu pus-me um dia a pensar" Eu pus-me um dia a pensar E fiz uma quadra aos poetas Qualquer um põe-se a versar E as letras não dão certas Venham daqui ou de além Com muito gosto e prazer Se andam a aprender Isso a mim não me convém Mas quem comigo se entretém Eu estou pronto pró escutar Nem sempre posso ganhar Mas uma vez é a primeira Com esta ideia financeira Eu pus-me um dia a pensar. Eu nas cartas sou um às E também posso ser um duque Sendo velho que caduque Depois já não sou capaz Que a idade tudo faz E temos estas contas certas São umas palavras concretas Todos as gostam de ouvir Comecei a entrar e sair Fiz uma quadra aos poetas. Temos em Vila de Frades O Jacinto Casimiro Que faz obras de improviso E estou-lhe falando a verdade. Mas é uma grande habilidade Agente saber jogar Pode a vitória ganhar Se estiver dentro das razões E em certas ocasiões Qualquer um põe-se a versar Há no nosso continente Poetas afamados Ponham-se aqui ao meu lado Que eu sou nisso inteligente. Respondo a toda a gente Com palavrinhas secretas Isto são umas linhas retas Mas são más de compreender E quem não sabe, quer saber E as letras não lhe dão certas. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0005_001) - Vídeo do poema "Eu pus-me um dia a pensar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0005_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0005_003) - Áudio do poema "Eu pus-me um dia a pensar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0005_004) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0005_005) - Poema na "Antologia Poética" - "Eu pus-me um dia a pensar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.155) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0011 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Já que não tens valor" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Entre 1950 e 1976. Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor lamenta todo o esforço e empenho que o trabalhador rural tem em cultivar a terra, num processo árduo de muitas horas, ao frio e ao calor, ganhando uma miséria que não lhe chega para comer e para as despesas do dia a dia, não tendo por conseguinte uma recompensa moral nem monetária por parte dos patrões, sendo pelo contrário mal pago e não lhe sendo dado o devido valor. Caracterização Desenvolvida: Poema "Já que não tens valor" JÁ QUE NÃO TENS VALOR MAS POBRE PARA QUE TRABALHAS MORRES CANSADO E CHEIO DE DORES SÃO ESTAS AS TUAS MEDALHAS Agarras-te a uma enxada Trabalhas com alegria Ganhas o pão de cada dia Para aquele que não faz nada Depois da terra cultivada Abrem-se lindas flores E tu é que és o produtor Que dás toda a produção E és tratado como um cão E JÁ NÃO TENS VALOR Eras para seres bem estimado Por tanto trabalhares Levas a noite a pensar Na tua cama deitado Não és recompensado E nunca te atrapalhas Mas não te chega o que ganhas Já não enches a barriga E pensa bem a tua vida MAS POBRE PARA QUE TRABALHAS É por falta de instrução Que não segues outra carreira Lutas uma vida inteira Para aquele que tem brasão Queres almoçar não tens pão Andas ao frio e aos calores As artes mais superiores Que a todas dão de comer E trazes o corpo ao lazer MORRES CANSADO E CHEIO DE DORES Chegas a uma certa idade E dizem que não fazes falta Agarras o pau e uma lata Dás a mão à caridade Se vais pedir à cidade Ainda te chamam canalha Dormindos em tristes palhas Andandos mal calçado Caindo a roupa aos bocados SÃO ESSAS AS TUAS MEDALHAS _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0011_001) - Áudio do poema "Já que não tens valor" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0011_002) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0011_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0011_004) - Poema na "Antologia Poética" - "Já que não tens valor" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.161) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0012 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Portugal anda em votos" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Entre 1950 e 1970 Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz alusão ao tempo em que o povo Português foi chamado a votar; manifesta o seu descontentamento relativamente ao Dr. Oliveira Salazar e toda a onda de indignação contra o mesmo que se gerou entre o povo. Caracterização Desenvolvida: Poema "Portugal anda em votos" PORTUGAL ANDA EM VOTOS E ELE BEM NÃO SE HÁ-DE DAR E A FAVOR DO NOSSO ESTADO NINGUÉM DEVIA VOTAR Eu voto por minha vez Contra o nosso Salazar Nem nele quero ouvir falar E eu falo Português Tantos delitos que ele fez Tantas traições tantas mortes Espadas punhais sem corte E ali tudo há-de servir E ele não quer saír PORTUGAL ANDA EM VOTOS Tem a América anunciado Por toda a nossa nação Quando passar a aviação Niguém fique assustado Que é bem para o desgraçado Para outro regime dar Para o pobre melhor passar E muita gente não quer crer Eu digo e torno a dizer E ELE BEM NÃO SABE DAR Há peças, canhões e granadas E cidades em formatura Há pouca criatura Que não queira a guerra formada A vida está tão desgraçada Que o rico é que é o culpado Mas nada se tem avançado Há 20 anos para cá E votos quem compra sempre há E A FAVOR DO NOSSO ESTADO Estão mais caros os alimentos O pobre está sem acção Para se arranjar um pão É preciso um requerimento Passamos ais e tormentos Sem o podermos alcançar Dá vontade de chorar A todo ao instante e a toda a hora Mas deitem com ele fora E NINGUÉM DEVIA VOTAR _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0012_001) - Áudio do poema "Portugal anda em votos" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0012_002) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0012_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0012_004) - Poema na "Antologia Poética" - "Portugal anda em votos" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.162) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0009 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "A vinte e três de Setembro" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Entre 1947 e 1980. Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência à cadela que, inadvertidamente, o seu pai matou. Ao atirar a uma lebre, o pai do autor, acabou por matar o seu animal de estimação, que viu a sofrer durante três dias até à data do seu falecimento a vinte e três de Setembro. Caracterização Desenvolvida: Poema "A vinte e três de Setembro" A VINTE E TRÊS DE SETEMBRO ÀS QUATRO HORAS SE DEU ATIREI A UMA LEBRE E OUTRO ANIMAL SOFREU (Agora responde-lhe o meu pai) O que tinha em estimação Paguei-lhe mal se querer E três dias a padecer Para me deixar mais paixão Um tiro sem direção E a toda hora me lembro Não ver o que estava fazendo No fecho da pontaria E eu fiz uma tirania E A VINTE E TRÊS DE SETEMBRO (E agora responde-lhe a cadela) Fui eu esta pimpolha Que morreu a ferro quente E ajudava toda a gente Mas não fazia escolha No meu lugar outra ponha Que desempenhe terreno meu Lembre-se quem era eu Sempre lhe estava ajudando E o que a terra está gastando E ÀS QUATRO HORAS SE DEU (Agora responde-lhe o meu pai) Se fosse adivinhão E nesse dia adivinhasse Tudo-nada me custasse Me deu tanta confusão Ainda fui de ti cirurgião Sem ter por de onde pegue Eu perdi o doar da lebre E de repente grit(e)i A morte não foi para ti QUE EU ATIREI A UMA LEBRE (E agora responde-lhe a cadela) Até aos sete anos de idade Eu fui sua companheira E onde cheguei e fiz barreira Pela minha habilidade Eu deixo-lhe dita a verdade E quem lho diz aqui sou eu A macaca já morreu Bem na pode sepultar É para sempre se lembrar QUE OUTRO ANIMAL SOFREU _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0009_001) - Áudio do poema "A vinte e três de Setembro" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0009_002) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0009_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0009_004) - Poema na "Antologia Poética" - "A vinte e três de Setembro" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.156) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0010 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Adeus Monte do Almeida" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Entre 1950 e 1960. Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor recorda os Montes por onde passou, nomeadamente, o Monte do Almeida, o Monte Queimado e o Monte das Freiras, lembra as vivências e os trabalhadores que com ele as compartilharam. Caracterização Desenvolvida: Poema "Adeus Monte do Almeida" ADEUS MONTE DO ALMEIDA E ADEUS Ó MONTE QUEIMADO E ADEUS MONTE DAS FREIRAS ESTÁS SENDO O REI DO FADO No monte mora o couteiro Que não dá a lenha guardada E a feitora está deitada E quem perde é o rendeiro E o ti' Jaca é o esquadreiro Logo de manhã quando se erga Pode fazer uma labareda Que é para se estar aquecendo E eu a todos vou dizendo ADEUS MONTE DO ALMEIDA Joaquim Jaca é o carreiro Trabalha com uma parelha Dionísio guarda as ovelhas E o feitor é o vaqueiro E António Lúcio é porqueiro Governa-se atrás do gado Matias é encarregado Está pronto para mandar E já pensei em abalar E ADEUS Ó MONTE QUEIMADO Vou pedir ao senhorio Tenha dó e coração Mande cortar lenha para o chão Para eu não morrer com frio Que até para um assobio Já não se arranja madeira Trabalho a semana inteira Não como um jantar cozido Reparem toma sentido E ADEUS MONTE DAS FREIRAS Faço adeus à calçada Adeus rua adeus palmeiras Adeus pedras da ribeira Onde a minha roupa é lavada Adeus depósito da água E ainda de ti estou lembrado Já fui um dia avisado Não podia além beber E digo e torno a dizer QUE ESTÁS SENDO O REI DO FADO _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0010_001) - Áudio do poema "Adeus Monte do Almeida" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0010_002) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0010_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0010_004) - Poema na "Antologia Poética" - "Adeus Monte do Almeida" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.158) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0007 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Eu sou devedor à terra" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Entre 1947 (data em que fez os primeiros) e 2006 (da da presente recolha) Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência à relação entre ele e a terra; fala que tudo o que tem, até o seu ser, a sua existência, ele deve à terra, e que lhe pagará quando falecer e seu corpo for sepultado Caracterização Desenvolvida: Poema "Eu sou devedor à terra" EU SOU DEVEDOR À TERRA E A TERRA ME ESTÁ DEVENDO EM VIDA ME HÁ-DE PAGAR E EU PAGO À TERRA EM MORRENDO Eu devo à terra a criação Eu devo-lhe o meu nascimento Eu devo-lhe o meu alimento Eu devo-lhe a minha geração Eu devo-lhe o próprio caixão Onde o meu corpo se encerra Eu devo-lhe a atmosfera E assim no mundo eu existo E até a roupa que visto EU SOU DEVEDOR À TERRA Pois se da terra é que faço Produzir tão belos frutos Se dá imensos produtos Deve o suor dos meus braços E se não fosse o meu cansaço Isto um bosque estava sendo O que nela estava vivendo Só alguns irracionais E o valor que tem a mais A TERRA ME ESTÁ DEVENDO A terra é uma estrutura faz uma parte do universo E a terra está sendo um berço Para qualquer criatura E deve-me a sepultura Quando eu estiver a findar Antes de eu me sepultar Para dentro do meu jazigo E acerta contas comigo E EM VIDA ME HÁ-DE PAGAR Eu bem sei quando morrer Que na terra sou estragado Em terra sou transformado Para a terra não dever Que eu assim estou a viver Anos da terra comendo Por isso estou oferecendo Meu corpo à terra querida E a terra paga-me em vida E EU PAGO À TERRA EM MORRENDO ... Eu se vou dizer estas coisas assim não sou capaz das explicar e assim dizendo as quadras vou buscar estas coisas todas...pois! Por isso é que eu digo que isto é uma ideia. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0007_001) - Vídeo do poema "Eu sou devedor à terra" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0007_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0007_003) - Áudio do poema "Eu sou devedor à terra" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0007_004) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0007_005) - Poema na "Antologia Poética" - "Eu sou devedor à terra" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.160) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0008 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "E só te deixarei de amar" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Início da década de 50 do século XX. Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor transmite todo o amor que sente pela então namorada e futura esposa. Caracterização Desenvolvida: Poema "E só te deixarei de amar" E SÓ TE DEIXAREI DE AMAR SÓ TE DEIXAREI DE AMAR E SÓ TE DEIXAREI DE AMAR SÓ TE DEIXAREI DE AMAR Ou quando o chão for plano Não haja sol que divirta Não exista planeta Não haja dia nem ano Ou quando houver um fulano Seja capaz de contar As estrelas que há no ar Ou as pedras que há no chão E não haja sol de Verão É QUE TE DEIXAREI DE AMAR Quando não houver justiça Nem doutores nem juiz Ou quando eu seja infeliz Ou tu não me metas cobiça E quando não houver cortiça E nem sobreiros capaz de a dar E quando o lume não queimar E o azinho não arder E quando a lua não encher É QUE TE DEIXAREI DE AMAR Quando não houver flores No tempo da Primavera Quando haja a última fera Ou o Verão não deite calor E quando não se façam favores E tudo no mundo se acabar Ou que eu não possa passar Da minha para a tua casa E o carvão não faça brasa É QUE TE DEIXAREI DE AMAR Quando não houver pinturas Nas moças que são solteiras Quando se não façam cadeiras Nem existam criaturas Quando se não façam sepulturas Para a gente se sepultar E quando a terra não gastar Todo o produto que há E a mocidade volte atrás É QUE TE DEIXAREI DE AMAR _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0008_001) - Vídeo do poema "E só te deixarei de amar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0008_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0008_003) - Áudio do poema "E só te deixarei de amar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0008_004) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0008_005) - Poema na "Antologia Poética" - "E só te deixarei de amar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.159) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0015 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Está aqui para o patrão ler" Outras Denominações: A burra Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio). Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Entre 1954 e 1961 Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Este poema foi pensado na sequência da violação de uma burra, em que um indivíduo presenciou o feito e, mais tarde, pediu ao Sr. Tareco para fazer um poema à caricata ocorrência. Caracterização Desenvolvida: Poema "Está aqui para o patrão ler" Está aqui para o patrão ler Este grande atrevimento E tem na casa sem saber Um burro de lançamento. Estava violando a burra Mordendo-lhe no cachaço Com tanto desembaraço E faz uma ruim figura. O sentido da criatura Eu gostava de saber António Miguelito a ver Ficou muito admirado Por ser um caso engraçado Está aqui para o patrão ler. Ele é da casa o feitor E oh que grande inteligência Mostrou-me a sua ciência De um homem respeitador. E tal foi aquela dor Sofreu naquele momento Descobriu-se há pouco tempo Um burro velho e cansado Fica na história gravado Este grande atrevimento E vamos nós anunciar Por ter a raça apurada E quem tem éguas de manada Qualquer um vem comprar Já não faz senão zurrar É outro animal ver Está aqui para se vender A qualquer um comprador E uma besta de valor Tem na casa sem saber É direito de pernas e mãos E é russo, de linda cor Mas tal é estes valores Que vai tendo o meu patrão! E, oh que grande figurão Que está das portas para dentro E deste lindo sentimento Vou estudar a maneira E está em feitor nas Ferreiras Um burro de lançamento. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0015_001) - Áudio do poema "Está aqui para o patrão ler" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0015_002) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0015_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0015_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0016 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Indo eu daqui à Cuba" Outras Denominações: "Vindimadores de Vidigueira na Feira de Cuba" Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio). Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Década de 1970 ou 1980 Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor critica a forma como os cantores da Vidigueira, "Os Vindimadores", actuaram na feira anual de Cuba, pois já tinham bebido uns copinhos a mais do que deveriam e então a atuação não foi a melhor. Caracterização Desenvolvida: Poema "Indo eu daqui à Cuba" Indo eu daqui à Cuba O meu tempo empatar Ouvir uma coisa suja E a Vidigueira cantar. Chegaram à parada Com uma grande presunção Começou o Macarrão Com a voz desentoada Parecia uma trovoada Sem haver vento, nem chuva Muita parra, pouca uva Tenho ouvido dizer E já me não posso esquecer Indo eu daqui à Cuba. O Arsénio "do Avôzinho" Esse é que tirava a parte Ele tem uma linda arte Mas é para cantar baixinho Se estivessem sozinhos Conseguiam ganhar Porque eles sabem cantar E deixaram-se render E tenho muito que fazer E fui o meu tempo empatar A gente faz asneira Muitas vezes sem pensar Fui eu um carro pagar Para ir passear à feira Foi como a fava na faveira Quando está verde amaruja Se eles fazem como a coruja Bebem uma gota de azeite Vi-os de chapéu e colete E ouvi uma coisa suja. Os mineiros de Aljustrel Esses ganharam palmada Cantaram bem e mais nada Defenderam o seu papel E tinham um alto fiel Que não os deixou enrolar Os baixos a ajudar Parecia o céu aberto Mas isto assim foi um descredo E a Vidigueira a cantar. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0016_001) - Áudio do poema "Indo eu daqui à Cuba" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0016_002) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0016_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0016_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0013 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Portugal anda em votos" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Por volta de 1974-1975. Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência ao pós 25 de Abril, a toda a conjuntura que se vive no país, segundo o seu ponto de vista a Revolução de Abril veio agudizar mais os problemas do povo Português, a miséria extrema que assolava o país devido aos baixos salários que usufruíam e ao aumento do pão, bem como, de outros bens alimentares de primeira necessidade. Caracterização Desenvolvida: Poema "Viva o Dr. Mário Soares" VIVA O DR. MÁRIO SOARES E O DR. ÁLVARO CUNHAL E VIVÓ DR. SÁ CARNEIRO E O FREITAS DO AMARAL O 25 de Abril O que veio por cá fazer Já não ganho para comer E as fomes são mais de mil Cá na vida civil É o que está para passares Tens muito que poupar Que é o que está previsto E mandem o primeiro-ministro VIVA O DR. MÁRIO SOARES Houve estragos na nação Já nos estão a fazer falta Foi arranjado por malta Sem ter nenhuma instrução Aumentaram o preço ao pão Aí é que estamos mal Vão muitos para o hospital À falta de tratamento E temos esta por exemplo VIVA O DR. ÁLVARO CUNHAL Eu não sei quem é culpado Não sei nem quero saber E o que me estou é a ver Cada vez mais desgraçado Eu vou-me a queixar ao estado Já não me chega o dinheiro Que há muitos desordeiros E assim nunca mais se entendem E peço a Deus que nos defenda VIVA O DR. SÁ CARNEIRO O professor Marcelo Caetano E o Almirante Américo Tomás Era tão bom rapaz Parecíamos todos manos E quando havia um fulano Que se queria portar mal Era preso no Tarrafal E assim castigado à tesa E assim temos para nossa defesa E O FREITAS DO AMARAL _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livress no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0013_001) - Áudio do poema "Viva o Dr. Mário Soares" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0013_002) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0013_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0013_004) - Poema na "Antologia Poética" - "Viva o Dr. Mário Soares" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.163) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0014 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "O Ti Zé Assa é Guarda" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Entre 1954 e 1961 Periodicidade: De carácter episódico Especificações: O autor trabalhou no referido monte, dos 19 aos 25 anos de idade. _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência aos colegas de trabalho quando esteve no Monte das Freiras (entre os 19 e os 25 anos de idade), próximo de Serpa; desde o Ti Zé Assa, ao Bento Carrasco, passando pelo Francisco Russo e Bento Carrasco. Caracterização Desenvolvida: Poema "O ti Zé Assa é guarda" O TI ZÉ ASSA É GUARDA E QUEM DESTINA É O PATRÃO FRANCISCO RUSSO É FEITOR E BENTO CARRASCO É GANHÃO Ti' Lourenço é encarregado da ocharia mais fina Toino da Silva sem ruína E andar por ele mandado E o Ferrinho marafado Que não acha jeito a nada Tóino Jequim de Carcachada Leva a vida cantando e rindo E rapazes vamos saindo QUE O TI' ZÉ ASSA É O GUARDA Ti' Zé Bento está contente Ainda não diz que sim Neste monte é um jardim Que temos cá boa gente O ti' João impertinente Em lavrar é um pimpão Em enregar não dá a mão Ao melhor artista do mundo Mas se se descuida vai para o fundo E QUEM DESTINA É O PATRÃO O João da Aldeia Tem que andar acautelado Não venhas embriagado Quando fores comer a ceia Estás sujeito a ir para a cadeia E perdes o teu valor O patrão Zuca é pagador E vê o que a gente faz Acautela-te rapaz FRANCISCO RUSSO É FEITOR E diz o Pedro ao Adriano Anda até cá um bocado Tenho que tratar do gado Que assim faço todo o ano E pode haver algum fulano Vá contar ao meu patrão Você é esquadreiro valentão Mas não sabe amenizar E então deixamos cá estar E BENTO CARRASCO É GANHÃO _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0014_001) - Áudio do poema "O ti Zé Assa é guarda" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0014_002) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0014_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0014_004) - Poema na "Antologia Poética" - "O ti Zé Assa é guarda" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.157) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0025 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "O Iraque já perdeu" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio). Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência à Guerra do Iraque, a todos os tormentos vividos pelas famílias que tinham envolvidos nas tropas os seus familiares mais chegados. Caracterização Desenvolvida: Poema "O Iraque já perdeu" O Iraque já perdeu Com os países aliados E muita gente já morreu E em nada foram culpados E sofre um pai andar criando Um filho para ir para a guerra Uma profissão tão bera Que deixa a família chorando O destino está terminando Para não ir o filho querido De joelhos peço eu Com amor e caridade Eu digo-lhe e é verdade E o Iraque já perdeu. Ó Império Americano Para mim tens muito valor Com tanto ai e tanta dor Dependendo do ser humano Eu sempre deito o meu plano Não devo estar enganado E houve sangue derramado Correndo pelas regadeiras Terminaram desta maneira Os países aliados Hussein querias ser O Senhor do mundo inteiro Serias tu o primeiro Que alcançava esse poder Eu gostava era de saber Como é que isto aconteceu E quem lho diz aqui sou eu Estamos fartos com chorar E é civis e militares Muita gente já morreu Com os canhões de borracha Foste um enganador Perdendo o teu valor Pondo as tropas tudo em marcha Arranjando essa maracha Pró mundo ser derrotado Tu mereces ser condenado Ninguém te deve perdoar E muita gente perdeu o lar E em nada foram culpados. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0025_001) - Áudio do poema "O Iraque já perdeu" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0025_002) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0025_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0025_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0024 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "O dinheiro está mal comigo" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio). Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência ao dinheiro e ao pouco valor que o mesmo tem, comparado com outros tempos. Caracterização Desenvolvida: Poema "O dinheiro está mal comigo" O dinheiro está mal comigo E eu com ele bem não estou E por nós sermos amigos É que ele me falseou. Ainda hoje me não esquece O que eu ando a penar A ver se o posso alcançar O "gajo" não me aparece. Não sei onde se escurece. Que anda por lá tão esquecido Eu com ele no sentido A ver se me faz algum jeito Mas falta-me ao respeito O dinheiro está mal comigo. Eu não sei porque razão O tipo se anda a esconder Não se lembra de me vir ver Quando eu tenho precisão. Tinha-o lá no meu caixão O malvado não o achou E brevemente se raspou Desprezou-me para uma vez Mas eu falo Português Eu com ele bem não estou. Já havemos de custar A embolarmos as cristas O melro é um fadista É muito mau de domar. Não quer se não estar Onde esteja bem escondido Em sítios recolhidos Em cofres bem fechados Anda para mim excomungado Por nós sermos tão amigos. Assim não luze nem parece Devido ao regime que tem E nunca adianta ninguém Que só o pobre é que padece. Mas nunca me favorece Com tanto passo que eu dou E para onde quer que vou Ando-lhe sempre a "bradar" E não me quer acompanhar É que ele me falseou. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0024_001) - Áudio do poema "O dinheiro está mal comigo" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0024_002) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0024_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0024_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0017 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Ouvindo cantar Amália" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio). Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Década de 1990 Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz uma dedicatória à grande diva do fado, Amália Rodrigues, mais precisamente, recordando a última vez que a ouviu cantar na Televisão. Caracterização Desenvolvida: Poema "Ouvindo cantar Amália" Eu ouvindo cantar Amália Pelas Câmaras da televisão Eu limpei com uma toalha Lágrimas do coração. Uma mulher decidida É aquela grande fadista Deixa claro e à vista O ramo de sua vida. Com muita palma batida Que a alegria assim calha Ela cantou na Itália Correu a Europa inteira E sentado numa cadeira Ouvindo cantar Amália. É uma profissional E eu sou poeta afamado Mas nada tenho ganhado Não posso pensar em tal. E que é um golpe tão fatal Me atravessa o coração E tenho esta opinião E assim me vou consumindo E eu estou vendo e estou ouvindo Pelas Câmaras da televisão. Começou com uma certa idade E com uma certa idade acabou E foi assim que terminou O brilho da mocidade. E deixo-lhe dita a verdade E a minha ideia não falha Devia ganhar uma medalha Tudo isso ela merecia Mas muita gente não sabia E eu limpei com a toalha. Quando fez a despedida Deixou-me triste a pensar Se eu já não a ouço cantar O resto da minha vida. Aquela artista querida Com uma linda presunção Deu divisas à Nação E deu valor aos portugueses E é assim que eu choro às vezes Lágrimas do coração. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0017_001) - Áudio do poema "Ouvindo cantar Amália" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0017_002) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0017_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0017_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0019 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Queda do Burro" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio). Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: 1992-1993 Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor fala sobre a queda que sofreu de cima do seu burro quando este se assustou ao ver o cão "Ramalhete" atrás de uma codorniz. O poeta teve que receber tratamento hospitalar, também indicado no poema. Caracterização Desenvolvida: Poema "Queda do burro" Assim já não estou disposto Em ter o burro em estimação Que no dia 7 de Agosto Atirou comigo ao chão. Manuel António Tequinho Vinha-me a acompanhar E socorreu-me a apanhar Com grande susto e carinho. Com suas mãos devagarinho Tirando-me as palhas do rosto E foi à volta do sol posto Ficou muito assustado E eu fiquei mal tratado E assim já não estou disposto. Neste caso que foi passado Eu podia ter morrido Se me tem o pescoço partido Já estaria sepultado. Podia-me ter matado Já não há-de comer ração Que se assustou com o cão Junto a uma codorniz Foi todo o mal que eu fiz Ter o burro em estimação. Fui pró hospital com os bombeiros Com tanto ai e tanta dor Fui observado por um doutor E tratado pelos enfermeiros. Raspou-me a cara o barbeiro E eu estava cheio de desgosto Senti-me mal disposto E quem lho diz aqui sou eu E foi assim que aconteceu No dia 7 de Agosto. Fiquei numa cama deitado Não me podia mexer E o que fazia era gemer Para voltar para qualquer lado E com um colar apertado Que metia aflição Era no tempo do Verão Fartava-me de suar E tenho razão para o matar Que atirou comigo ao chão. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0019_001) - Áudio do poema "Queda do burro" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0019_002) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0019_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0019_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0018 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Foi meu filho assentar praça" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio). Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: 1984-85 Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: O autor dedicou este poema ao filho quando, este foi para os comandos. O poeta popular desabafa todo o seu sentimento de tristeza com a partida do filho e tudo o que seria previsto passar enquanto durasse a sua ausência. Caracterização Desenvolvida: Poema "Foi meu filho assentar praça" Foi meu filho assentar praça E deixou-me em casa chorando Por saber o que se passa No regimento de Comandos. Quando de casa abalou Seguindo o seu caminho Meu filho, coitadinho Vai penar o que não penou. E Deus assim o terminou Mas com o tempo tudo se passa E que já nada me desfaça E sem o ver, dar-lhe um abraço E mesmo no dia 3 de Março Foi meu filho assentar praça. Agradeço ao Sr. Capitão Soares E agradeço ao Sr. Capitão Pereira E agradeço a vida inteira A quem o meu filho estimar. É assim o meu pensar Dele me estou sempre lembrando Mas há-de vir não sei quando Está cumprindo a sua missão Meu filho do coração Deixou-me em casa chorando. Quando ele chegou fardado Dizendo bem dos superiores Isto para mim tem valor Tenho em meu peito gravado E com o seu boné ao lado E assim em ar de chalaça E a todos metia graça Com uma grande alegria Mas eu chorava todo o dia Por saber o que se passa. Agradeço ao senhor Manel Não sei como lhe hei-de pagar E beijo o chão que ele pisar Com a minha ideia fiel. Apresento o meu papel Assim me vou conformando E eu que estou sempre desejando E quem lho diz aqui sou eu E chega a hora faça adeus Ao regimento de Comandos. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0018_001) - Áudio do poema "Foi meu filho assentar praça" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0018_002) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0018_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0018_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0021 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Aquela triste viatura" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio). Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Entre 1990-2006 Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor fala sobre um automóvel que o filho havia negociado para compra a um senhor que veio da cidade. Segundo o poeta, o homem da cidade vinha enganar o pedreiro. O automóvel já não estava nas melhores condições de venda pois mesmo perto do portão de entrada da habitação acabou por parar, sendo motivo de desconfiança por parte do filho do Senhor Tareco que acabou por desfazer o negócio outrora combinado e com o qual o pai não concordava, prevendo o sucedido. Caracterização Desenvolvida: Poema "Aquela triste viatura" Aquela triste viatura Ali está em posição Para inocente e má figura Partiu-se mesmo ao portão. Eu vi aquela chegada Fiquei logo aborrecido Ó filho toma sentido Que aquilo não presta nada. Já deu esta barracada E agora está para "atura" E diz-me qualquer criatura Que as coisas não são assim E já está velha e está ruim Aquela triste viatura. A gente olha pró motor Vê-lo muito engraxado Do trabalho está estafado E já perdeu o seu valor. Compra uma obra superior Eu sou dessa opinião Um carro com duração Até tem outras garantias É de noite e é de dia E ali está em posição. O que havia de acontecer Ali em tão pouco tempo O carro perde o andamento Com o terreno a descer. E agora ainda vamos ver Se esse mal ainda tem cura Pelas penas da amargura Já tiveram que passar Mas vieram aqui parar Para inocente e má figura. O Zé Horta já trazia A conta feita ao dinheiro Vinha enganar o pedreiro Aqui da minha freguesia. É que o meu filho assim perdia Aquilo que ganhou no Verão Precisa de muita atenção Que eles vêm da cidade E digo-lhe e é verdade Partiu-se mesmo ao portão. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0021_001) - Áudio do poema "Aquela triste viatura" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0021_002) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0021_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0021_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0020 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Algumas moças de agora" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio). Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Década de 1970-1980 (?) Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor fala da vida moderna, especificamente do facto das raparigas irem tomar a bica, fumar, falando também sobre a preocupação com que os pais destas ficam. Caracterização Desenvolvida: Poema "Algumas moças de agora" Algumas moças de agora Andam com grande ilusão Quando a bica cai no bico Deitam com as costas no chão. Vão passear com um colega Que não têm receio Depois entregam-lhe o meio E o moço já se não nega. E fazem uma grande pega Ao romper da bela aurora E seja da terra ou de fora É assim a igualdade E andam com grande vaidade Algumas moças de agora. Eu já estou velho e cansado Já estou farto com chorar Por não poder alcançar Alguns anos atrasados. Ficavam admirados Em qualquer ocasião Apresento a minha razão E assim é que é falar bem E o que abala já não vem Andam com grande ilusão. À tarde vão para a taberna Vão fumar a cigarrada Chamam logo o camarada Que é para trocarem a perna. É esta a vida moderna Seja pobre, seja rico E seja a malta do fanico Foi o que trouxe a liberdade Mas prova-se que é verdade Quando a bica cai no bico. Vão prós campos passear Seguindo tão maus caminhos E deixam os pais coitadinhos O resto da vida a chorar. E tanto custam a criar Minhas filhas do coração E seja de Inverno ou de Verão Já se não importam saber Com muito gosto e prazer Deitam com as costas ao chão. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0020_001) - Áudio do poema "Algumas moças de agora" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0020_002) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0020_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0020_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0023 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Diga-me que idade tem" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio). Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Início da década de 1950. Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz uma dedicatória àquela que viria a ser sua esposa, Mariana Alvorado. Caracterização Desenvolvida: Poema "Diga-me que idade tem" Diga-me que idade tem Menina, faça favor Eu quero-lhe apresentar Uma declaração de amor. À pergunta responder Eu não sei se está disposta Mas diga-me se de mim gosta Que eu preciso de saber. Que eu tenho para lhe dizer Palavras mais de cem E se a menina lhe convém Aceitar o meu pedido Desafogue o seu sentido Diga-me que idade tem. Essa linda formosura Que a menina me apresenta Até parece que aumenta Minhas horas de ventura. A menina é linda e pura Ainda eu sou conhecedor Foi a mais linda flor Que eu encontrei no jardim Mas se gosta ou não de mim Diga-me faça favor. Quando vi seu lindo rosto Escriturei em meu sentido E posso ser o seu marido Se a menina fizer gosto E para tudo estou disposto Se a menina me escutar Ou que eu possa observar Que a menina fez empenho Todo o amor que eu tenho Eu quero-lhe apresentar. Esta grande simpatia Tomei com a sua pessoa Por achá-la linda e boa Para a minha companhia. Mas só que a própria luz do dia Eu comparo ao seu valor Pela moral e pela cor E mais coisas que eu conheço É por isso que lhe ofereço Uma declaração de amor. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0023_001) - Áudio do poema "Diga-me que idade tem" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0023_002) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0023_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0023_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0022 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Carvalho tu não sabias" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio). Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Entre 1992-1993 Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz uma dedicatória a um funcionário da Câmara Municipal, Manuel Carvalho, fotógrafo e artesão, uma vez que, este identificou e acompanhou os trabalhos de recolha de entrevistas, estando presente numa delas quando o sr. Tareco lhe preparou e recitou/dedicou as quadras deste poema. Caracterização Desenvolvida: Poema "Carvalho tu não sabias" Carvalho, tu não sabias Carvalho, tu não sabias Carvalho, tu não sabias Carvalho, tu não sabias Mesmo sem ser convidado Tenho as armas preparadas Comigo não fazem nada Precisa muito cuidado. E vais ficar admirado Desta minha galantia Não estamos em Alcaria E nem em Vila de Frades E fala-me lá a verdade Carvalho, tu não sabias. Mas hás-de me responder À obra que te hei-de deixar Se tens que a boca calar O que vens aqui fazer? E temos que o tempo entreter Ou cantas, ou assobias Que assim faz a cotovia Quando levanta para o ar E ainda te vou perguntar Carvalho, tu não sabias? Tua fala já não soa Já estás farto de pensar Não te deves retirar Que eu não sou ruim pessoa. Faço uma conversa boa E não sou homem de manias Não ofendo a companhia Falo sempre Português E ainda pergunto outra vez Carvalho, tu não sabias? Ai que golpe tão fatal Que atravessa o coração E aqui nesta ocasião Não te deve parecer mal. Eu corro todo o Portugal E acompanho a Burguesia Seja de noite ou de dia Estou pronto para combater Também me arrisco a perder Carvalho, tu não sabias? _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0022_001) - Áudio do poema "Carvalho tu não sabias" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0022_002) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0022_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0022_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.