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A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0001 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Pedrógão Industrial" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Década de 80-90 do século XX. Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência a todas as potencialidades que Pedrógão do Alentejo tem e que não são aproveitadas; em que o povo podendo viver na riqueza, vivia sim envolto em pobreza. Caracterização Desenvolvida: Poema "Pedrógão Industrial" PEDRÓGÃO INDUSTRIAL ENORME A TUA RIQUEZA E NESTE VELHO PORTUGAL VIVES NA MAIOR POBREZA Grandes explorações Especiais granitos Polições dos mais bonitos Artigos com distinções Para as grandes construções Na cidade capital Forneces o material Tudo quanto precisou Mas para ti ninguém olhou PEDRÓGÃO INDUSTRIAL Tens areias aprovadas Concedes toda a matéria Forneces uma base aérea Das obras mais ilustradas Grandes pistas elevadas Pavimentos com firmeza Cantarias de nobreza Nas zonas da região E tu sempre em compensação ENORME A TUA RIQUEZA Tens exploração mineira De rico magnetite Tu tens cobre tens pirite Fortunas à tua beira Vives uma vida inteira Dentro dum facto penal Tens de uma forma geral Teu passeio intransitável Rico vives miserável NESTE VELHO PORTUGAL Tens hortas tens olivais Tens terra de semear Tens indústria de pescar Em águas fluviais Tens condições naturais De uma terra portuguesa Olha se é uma tristeza Ruas inutilizadas Com águas estagnadas VIVES NA MAIOR POBREZA OBS: A 3ª décima não consta na gravação em vídeo _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profisssões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0001_001) - Vídeo do poema "Pedrógão Industrial" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0001_002) - Áudio do poema "Pedrógão Industrial" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0001_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0001_004) - Poema na "Antologia Poética" - "Pedrógão Industrial" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.016) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0002 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "A saúde é um morgado" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor dá a entender a quem irá ler o mesmo a importância que a saúde tem no mundo. De que serve as pessoas viverem abastadas se não têm saúde, pois o dinheiro paga tudo menos a vida. Refere que quem vem ao mundo com sorte é quem não sabe o que é sofrer por doença, seja ela qual for, pois quem vem ao mundo para sofrer por doença uma vida inteira é o mais triste que se pode ter nesta vida. Caracterização Desenvolvida: Poema "A saúde é um morgado" A SAÚDE É UM MORGADO COMO NÃO HÁ OUTRO IGUAL E DOS TRABALHOS DESTA VIDA O MAIS CUSTOSO É O MAL O que serve o muito ter Um nome de fidalguia Se vive sem alegria Pelo muito padecer Levando a vida a gemer Com tristeza malfadado Esse tem avaliado Dizendo como doente Para tudo quanto é vivente A SAÚDE É UM MORGADO Perde-se toda a virtude Em sendo um mal incurável E aquele que é saudável É rico por ter saúde Oiça que Deus nos ajude O aldecer divinal Que é esse o fundamental No mundo a maior grandeza Que a saúde é uma riqueza COMO OUTRA NÃO HÁ IGUAL O viver com sofrimento É no mundo o mais custoso Nunca pode ter repouso Certo sofrer violento Tanto ai tanto lamento Numa desgraça envolvida Com esperança perdida Tanta alma penando É o que mais vai custando DOS TRABALHOS DESTA VIDA O prazer na vida tem Quem vem ao mundo com sorte E desde o berço até à morte Passar uma vida bem Mas no mundo nasce alguém Que a saúde é seu rival Tendo o sentido normal Faz um juízo profundo Dos trabalhos deste mundo O MAIS CUSTOSO É O MAL _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profisssões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0002_001) - Vídeo do poema "A saúde é um morgado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0002_002) - Áudio do poema "A saúde é um morgado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0002_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0002_004) - Poema na "Antologia Poética" - "A saúde é um morgado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.017) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0005 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Onde os pais foram lutar" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz uma abordagem à guerra de França, na qual muitos portugueses foram lutar, em que uns perderam a vida e outros ficaram com sequelas e traumas. Refere, ainda, que anos mais tarde os filhos desses combatentes, curiosamente, também eles foram para o país ou terra que recebeu o sangue de seus pais para fazer face às dificuldades económicas. Estabelece, dessa forma, um paralelismo entre as duas deslocações: a primeira, para a guerra, por obrigação, no cumprimento do serviço militar e, a segunda, também por "obrigação" para ganhar dinheiro e procurar melhores condições para eles e suas famílias. Caracterização Desenvolvida: Poema "Onde os pais foram lutar" ONDE OS PAIS FORAM LUTAR CONTRA AS BALAS DE UM CANHÃO VÃO FILHOS DINHEIRO GANHAR PARA FILHOS EM CRIAÇÃO Ó Portugal feliz De coragem braço activo És para a guerra és para o cultivo Dentro de qualquer país Foi o jornal a Paris Tanta morte registar Hoje lá vão cultivar Aquele sagrado chão Dando valor à nação ONDE OS PAIS FORAM LUTAR Lembramos a Grande Guerra De mil novecentos e catorze Em mil novecentos e doze Viviam em paz na terra Ó Portugal erra Nesta triste emigração Sente-se a consideração Por quem havia direito Que entregou alma e peito CONTRA AS BALAS DE UM CANHÃO Tantos inválidos porém Houve alguns subterrados Com seus ossos fracturados Nunca mais viram ninguém Ainda a memória vem Aquele triste penar Lá vão filhos encontrar As minas desses traidores Com forma de cavadores VÃO FILHOS DINHEIRO GANHAR Hoje qualquer filho vai Mostrar prazer não conforto Cavar onde caiu morto O seu lastimado pai Quem nesta desgraça cai Cá fica a recordação Lá vamos ganhar o pão Onde tanto pai sofreu Vai ganhar um filho seu PARA FILHOS EM CRIAÇÃO _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0005_001) - Vídeo do poema "Onde os pais foram lutar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0005_002) - Áudio do poema "Onde os pais foram lutar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0005_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0005_004) - Poema na "Antologia Poética" - "Onde os pais foram lutar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.020) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0003 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "De que serve à morte o pranto" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz alusão à morte e ao seu ponto de vista sobre este tema. Refere que não vale a pena tanto sofrimento pois, de um momento para o outro tudo acaba; considera que a morte traz o descanso às enfermidades da vida. Caracterização Desenvolvida: Poema "De que serve à morte o pranto" DO QUE SERVE À MORTE O PRANTO OS SINAIS POR QUEM MORREU SE A MORTE TRAZ O DESCANSO PARA TUDO QUANTO NASCEU A terra tudo reduz A cinza pó e matéria A toda a alma funérea Que no mundo perde a luz O que a infame seduz Não há um lamento santo Que o proteja com o seu manto Para o enfermo salvar E tudo lhe vai contas dar DE QUE SERVE À MORTE O PRANTO Na grande fatalidade Ainda de quando em quando Ela tudo vai levando Para aquela eternidade Talhando em igualdade Idades não escolheu Ela não obedeceu Ao mais triste lamentar E nem vale a pena tocar OS SINAIS POR QUEM MORREU Ela traz a paz no mundo O infinito repouso Leva um mais generoso Para ao pé de um vagabundo Nesse descansar profundo Se sinta mais um balanço Tendo tudo ao seu alcanço Sem escutar ais nem lamentos E para todos os sofrimentos A MORTE TRAZ O DESCANSO Alta civilização Sim vale a pena estudar Mas quando ela chegar Finda-nos toda a lição Não dá culpas nem razão Finda em critério seu Ela tudo recolheu Infame potência forte E traz ela a mais pouca sorte PARA TUDO QUANTO NASCEU _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0003_001) - Vídeo do poema "De que serve à morte o pranto" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0003_002) - Áudio do poema "De que serve à morte o pranto" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0003_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0003_004) - Poema na "Antologia Poética" - "De que serve à morte o pranto" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.018) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0004 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "A terra dá alimento" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo e em publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográfico e vídeo). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação vídeo. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz alusão a tudo o que a terra dá, ou seja tudo o que é plantado um dia dará o seu fruto, na terra também é criado até chegar às nossas mãos o pão e a carne. Também se refere à terra enquanto espaço onde o ser humano habita em que quando chega a hora da morte tudo na terra se acaba também, os ódios, as guerras, as contradições entre outras agruras da vida. Caracterização Desenvolvida: Poema "A terra dá alimento" A TERRA DÁ ALIMENTO PARA A NOSSA CRIAÇÃO E VAI PARA A TERRA O SOFRIMENTO TUDO VAI PARA A ESCURIDÃO Um planeta habitado Criando tanta ciência Enquanto tal aparência Tem na terra respirado Sendo na terra criado A dor o sentimento Cria a terra o sustento Para tão enorme quantia Conforme consome cria A TERRA DÁ ALIMENTO Vem da terra o mineral Cria a terra vegetais São bases fundamentais Para todo o ser animal No horizonte visual De tão grande dimensão Cria a terra carne e pão Cria a planta e o fruto E da terra vem o produto PARA A NOSSA CRIAÇÃO Da terra nasce a esperança De quem a terra semeia Engloba tanta veia Com tanto ódio e vingança Se nela tudo em paz descansa Para que há o ser violento A morte vem num momento Acaba a contradição Dando baixa ao frio chão VAI PARA A TERRA O SOFRIMENTO Contorna em volta do sol Vê a lua geradora Tornando-se a criadora À luz do alto farol Movimenta mole-mole Com a sua rotação Através da translação Findam suspiros e ais Consumindo irmãos e pais TUDO VAI PARA A ESCURIDÃO _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação vídeo (António Menezes Produções). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0004_001) - Vídeo do poema "A terra dá alimento" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0004_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0004_003) - Poema na "Antologia Poética" - "A terra dá alimento" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.019) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0008 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "A Ciência Mundial" Outras Denominações: Industrialização Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo e áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo). Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação vídeo. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência à transformação que houve em termos de trabalho, passando da mão-de-obra humana para a maquinaria, o que veio deitar muita gente para o desemprego, lamenta toda a situação em que o mundo se encontra devido à industrialização de todos os tipos de comércio e serviços. Caracterização Desenvolvida: Poema "A Ciência Mundial" Quanto mais desenvolvida A ciência mundial Mais miséria há nesta vida No viver estamos igual Já faz pouco de agricultura Braço de trabalhador Há máquinas para o setor fazem toda a conjuntura É mais perfeita e mais pura Com conta peso e medida Produção mais garantida Com muito menos mão de obra E a ciência faz-se sem mão de obra Muito mais desenvolvida A ciência e o invento É tão lindo projetar Que ninguém pode cortar A raíz ao pensamento Feito com tanto alento Todo o maquinismo em geral Mas deixa uma parte rural Sem rumo com precisão E deixa alguém sem proteção A ciência mundial. O mundo civilizado Estuda maquinaria Para lucros mais valia sendo a máquina fabricada Assim se tem arrastado Tanta pobreza desfavorecida Tanta pobreza esquecida Tão triste a sua vivência Quanto mais inteligência Mais miséria nesta vida. Era pelo mundo inteiro P'ra se fazer uma estrada Tanta família embargada Pelo estado do empreiteiro Ganhando pouco dinheiro Mas trabalhava manual Hoje alguém no actual O Desemprego ganhando Amargos dias pensando Num viver tão desigual. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-0008_002 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0008_001) - Vídeo do poema "A Ciência Mundial" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0008_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0008_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0009 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Já lá vem nascendo o sol" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo e áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos áudio e vídeo). Especificações: O presente poema está registado em gravação áudio e vídeo. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência à beleza e importância que o sol tem na natureza, desde a luz que irradia até à beleza que trás aos nossos dias. Caracterização Desenvolvida: Poema "Já lá vem nascendo o sol" Já lá vem nascendo o sol Nos braços de uma donzela Ela é mãe também é filha Ele é filho e pai dela O eixo do firmanento Pôr do sol, Pólo Norte Que não existe tão forte Imagina o pensamento Rotação e movimento Gira a terra no atual No atual é sagrado Quando essa luz aflora No mesmo braço d'Aurora Já lá vem nascendo o sol. É nobre natureza que pode refletir Põe todo o mundo a sorrir Espalhando a sua riqueza É a luz de mais nobreza Quando bate numa janela Não existe como aquela Senta-se em rivalidade Vem nascendo a claridade Nos braços de uma donzela Foi o dilúvio passado Veio o novo testamento Com a chuva, com o vento Foi todo o mundo formar Bendita seja e louvada Essa luz que tanto brilha Com todo o mundo partilha Num visual de horizonte Dessa luz a mais brilhante Ela é mãe, também é filha O Globo a demonstrar A sua dignidade Que é essa a realidade Que podemos confirmar Nasceu para tudo criar É a luz mais linda e bela Vem a aurora acendo a vela Todas as manhãs é guia Da sagrada luz do dia Ele é filho e pai dela. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_003) e o vídeo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_002 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_001) - Vídeo do poema "Já lá vem nascendo o sol" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_002) - Áudio do poema "Já lá vem nascendo o sol" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0006 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Nesta triste época actual" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência ao contexto social em que vivemos, focando a grande diferença entre o rico e o pobre. Caracterização Desenvolvida: Poema "Nesta triste época actual" NESTA TRISTE ÉPOCA ACTUAL NÃO GANHA O POBRE PARA O PÃO E SE ISTO ASSIM CONTINUAR PROPÕE-SE O POBRE A LADRÃO O pobre com honradez Cheio de fome trabalhando Nossa nação cultivando Como honrado português Passa-se uma e outra vez Chega-se ao dia final Ó velhinho Portugal Vai-se o teu braço estragando Cheio de fome lamentando NESTA TRISTE ÉPOCA ACTUAL Hoje não há concorrência Entre número superior E no mais rico lavrador Existiu a consciência Sofre pobre clemência Patriota da nação Ó história da tradição Portugueses lealdade E sofre hoje a humanidade NÃO GANHA O POBRE PARA O PÃO Um rico conhece bem Um qualquer civilizado Um país bem cultivado O pobre valor tem Devia ganhar porém Para seu corpo alimentar Para o vestuário comprar Anda descalço e rasgado Requer um mau resultado SE ISTO ASSIM CONTINUAR Nesta nação portuguesa Jornaleiro a trabalhar Tão poucochinho vai ganhar Na casa de mais riqueza Regressa cheio de tristeza À noite à tripulação Seus filhos em criação Cheios de fome chorando E muitos assim continuando PROPÕE-SE UM POBRE A LADRÃO _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0006_001) - Vídeo do poema "Nesta triste época actual" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0006_002) - Áudio do poema "Nesta triste época actual" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0006_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0006_004) - Poema na "Antologia Poética" - "Nesta triste época actual" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.021) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido. No vídeo não consta a última décima do poema escrito pelo autor, estando presente apenas na Antologia Poética.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0007 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Para o sr. Carlos Labego Goes" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo e áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos áudio e vídeo). Especificações: O presente poema está registado em gravação áudio e vídeo. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência à freguesia de Pedrógão do Alentejo antes de ser intervencionada pelo então Presidente da Câmara Municipal de Vidigueira, Senhor Carlos Goes, referindo a destruição da pedraria e elogiando o seu trabalho em relação àquela freguesia, à qual até então ninguém o havia feito. Caracterização Desenvolvida: Poema "Para o sr. Carlos Labego Goes Pedrógão terra isolada No meio de uma pedraria Eras terra abandonada E sem nome na geografia A grande transformação Foi Carlos Labego Goes Vai ao número dos heróis Para sempre recordação Capacidade e visão Fica em história gravada Com critério civilizada Homem de enorme talento Que tirou do sofrimento Pedrógão terra isolada Foi quem mandou desbravar Um rochedo tão medonho Que até nos parece um sonho Nas ruas o transitar Mal se podia andar Com a divina luz do dia Agradece a freguesia Para quem ti olhou O senhor que te libertou Num meio duma pedreira Está numa velha escritura Esteve quase quinhentos anos Viveste sempre em grande angústia e amargura Veio uma alta figura honesta e capacitada Que por todos elevada A sua grande ciência Porque antes desta Presidência Tudo esteve abandonado Ó Câmara da Vidigueira Pedrógão desprezaste Para ela nunca olhaste Com uma conta verdadeira Hoje erguemos a bandeira Com prazer e alegria Homenagem e elogio Alto ser te deu em vida Porque eras terra esquecida Sem nome na geografia _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0007_001) - Vídeo do poema "Para o sr. Carlos Labego Goes" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0007_002) - Áudio do poema "Para o sr. Carlos Labego Goes" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0007_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0007_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0010 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Desastrosa Atmosfera" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio). Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor opina sobre a questão da atmosfera, da meteorologia, do estado em que se encontra, das tempestades que se fazem sentir entre o Inverno e a Primavera e todos os prejuízos que daí adveem, quer seja no mar ou em terra. Caracterização Desenvolvida: Poema "Desastrosa Atmosfera" Desastrosa Atmosfera Que nos manda a tempestade E nem a Santa Mãe de Deus Já de nós tem piedade. Levanta-se um temporal Pelo dia da experiência Marca o autor da ciência Quarenta dias igual No artigo divinal Compete assim nesta era Do Inverno à Primavera Chove a estação inteira Mostras na ribeira Desastrosa atmosfera Veem-se barcos voltados Naquelas ondas perigosas E bradam as vozes piedosas Dos pobres e naufragados Vão uns e deixam necessitados Filhinhos em orfandade Pobres mães, com necessidade Dá-nos paixão e tristeza É o autor da natureza Que nos manda a tempestade. Tantos prédios derrotados Onde a humanidade habita É uma miséria infinita E habitantes desastrados Caem paredes e telhados Ficam sem abrigos seus Muitos pobres recolheu Sendo o rio o seu caixão Ter dó de nós e perdão Nem a santa Mãe de Deus. Veem-se cadáveres passar Nas ondas do Guadiana Animais e gente humana Mobílias à costa dar Nos faz tanto assustar Na nossa capacidade Aos sinos da trindade Manda voz ao Salvador Que nem o poder do Senhor Já de nós tem piedade. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0010_002). _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0010_001) - Áudio do poema "Desastrosa Atmosfera" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0010_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0010_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0011 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Certo dia terminado" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio). Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor recorda com muita mágoa o falecimento de seu tio que aconteceu junto à margem do Rio Guadiana, num dia em que o mesmo passeava junto às incomuns águas agitadas. Caracterização Desenvolvida: Poema "Certo dia terminado" Certo dia terminado Passeava à margem do rio E recordou-me o desgraçado Do meu grande amigo e tio. Ali me pus a pensar Com todo o meu sentimento E via no rio violento As bravas ondas formar Que fez o meu coração dar Pancadas sobressaltadas Em ver que o naufragado Na infame em que se viu E em que desgraça caiu Certo dia terminado. Vi alguns afluentes Onde o rio faz a "rifóia" Vi espécies e géneros à boia Que invadiram as correntes Só vós infeliz Zé Bentes É que não tiveste desvio Nem sequer alívio Está na campa sagrada Na hora triste e lembrada Passeava à margem do rio. Com o desgosto que eu tinha De tão fatal lembrança Dirigi-me à água mansa Para beber uma pinguinha Lembrou-me de gente minha Desse sangue extravasado Que foi em água espalhado Podendo chegar ali Eu beijei e não bebi Recordou-me um desgraçado. Pensei na água tirana Que acabais com a própria vida E por ti será delida A sagrada carne humana Anda face ao Guadiana Não podes ter senhorio És furioso e bravio Findaste um coração E estás estragando uma feição Do meu grande amigo e tio. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0011_002). _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0011_001) - Áudio do poema "Certo Dia Terminado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0011_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0011_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0013 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Todos Juntos Nós Fazemos" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio). Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor fala sobre a festa dedicada à padroeira da sua aldeia, Pedrógão do Alentejo, Nossa Senhora das Candeias, e lembra a diferença entre o Pedrógão de outros tempos e o Pedrógão atual, nomeadamente os arruamentos e passeios intervencionados, tornando assim a aldeia mais atrativa para quem a visita e ainda para os conterrâneos quando veem passar férias ou fins de semana à sua terra natal. Caracterização Desenvolvida: Poema "Todos juntos nós fazemos" Todos juntos nós fazemos A rainha das aldeias E a cantar agradecemos À Senhora das Candeias Todos só numa unidade Faz-se um povo honrado e puro. Com esperança no futuro Dando prosperidade Com todos a lealdade No povo onde nós vivemos A terra onde nascemos Dedicando o nosso amor Um povo com mais valor Todos juntos nós fazemos. Agora modificado Suas ruas, seus passeios Seus poços, seus recreios Com árvores ajardinado Senhora que é tão sagrado Essa luz que tu semeias Os teus filhos acareias Faz Santa prodigiosa Para sempre gloriosa A rainha das aldeias. És Santa Mãe padroeira Bendito e louvado seja E visitando a tua igreja Tive filhos à tua beira Lei divina e verdadeira Com toda a fé mantemos Para que sempre possamos Ter a tua proteção Com alma e coração A cantar agradecemos. Ajudais ao bom querer À paz, à tranquilidade Dá-nos a capacidade De nele viver. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0013_002). _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0013_001) - Áudio do poema "Todos Juntos Nós Fazemos" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0013_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0013_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0014 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Dentro deste meu plano" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio). Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor descreve a satisfação que lhe deu ver a obra da construção da ponte sobre o Rio Tejo e o Metropolitano de Lisboa. Duas obras de enorme talento segundo o seu ponto de vista. Caracterização Desenvolvida: Poema "Dentro deste meu plano" Dentro deste meu plano Tanto admiro e invejo É o metropolitano E uma ponte sobre o Tejo. Alta capacidade De estudo e engenharia Agrupa a geologia Confirma a realidade Microscópio a validade Para não haver engano No setor quotidiano Como consta a evidência E admiro tanto a ciência Dentro deste meu plano. O que a ciência alcançou Projetar e fazer Não dificulta vencer Tudo quanto projetou Foi assim que iniciou Numa escola ou num colégio A quem deu o privilégio De dar um curso superior Nascendo o grande inventor Tanto admiro e invejo. Se outrora viesse um dia Depois de um século passado Decerto tinha afirmado Que novo mundo existia E se entrassem na galeria Feita pelo ser humano Esse comboio leviano Que anda sempre em movimento Obra de enorme talento É o metropolitano. Recordando a tradição Nos parecia imaginário Mas hoje disse ao contrário Existe imaginação Já existe a ligação Com segurança E porque protege Já se pode ir em cortejo Na extinta inaugurada Que liga Lisboa-Almada Uma Ponte sobre o Tejo. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0014_002). _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0014_001) - Áudio do poema "Dentro deste meu plano" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0014_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0014_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0012 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "O Rumo ao Socialismo" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas, responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio). Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência à desunião entre as pessoas, à desorganização mundial, dizendo que existe muita rivalidade e divisão entre a população, indo contra os princípios do Socialismo. Caracterização Desenvolvida: Poema "O Rumo ao Socialismo" O rumo ao socialismo Prefere um qualquer partido Mas não se sai do abismo Onde o mundo está metido O ser humano nasceu Juntamente à ambição Formou-se uma geração Que nunca mais se perdeu A luz divina acendeu Sem trazer divisionismo Nasceu um separatismo Divulgado e espiritual Desviam afinal O rumo ao socialismo. Certo a má agitação É filho da natureza Mas se houvesse gentileza Faziam a correção Acabava a reação O erro era corrigido Desse sector envolvido Sem respeito à liberdade Porque paz, tranquilidade Prefere um qualquer partido. Um facto constantemente As atrações pessoais Entre dois sectores rivais Num sentido inconsciente Nasce curiosamente A forma de um vandalismo Há falta de um algarismo Incompleta fracção Vivendo nesta ilusão Mas não se sai do abismo. Esta grande evolução Espalhada mundial Não é viver social Dentro da população Porque existe a excepção Como está bem definido Não está a ser protegido Certo bem da humanidade Só pela rivalidade Onde o mundo está metido. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0012_002). _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0012_001) - Áudio do poema "O Rumo ao Socialismo" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0012_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0012_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.