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Livro composto por termos de obrigação ou entrega redigidos pelo escrivão da câmara e assinados pelo juiz de fora (Manuel António do Rosário Couto, Joaquim António Alho Matoso e José Maria Soares da Câmara Zarco). As amas presentes ao juiz de fora, comprometiam-se a criar os expostos em questão “… com muito amor, zelo e caridade como recomendado pelas reais ordens…”). É mencionado o nome da ama, do seu marido e o nome e data de nascimento da criança enjeitada. Apresenta ainda, na folha número 25, um termo redigido pelo escrivão da câmara alusivo ao pagamento do selo deste livro. Possui capa em pergaminho na qual se encontra apenso um atilho em couro que permite fechar e atar o livro ao atilho similar que se encontra na segunda orelha. Apresenta inscrição na capa podendo ler-se que o livro haveria de servir para se escreverem as despesas dos expostos no ano de 1822. Na primeira folha, número 1, está presente o termo de abertura onde se lê que o livro haveria de servir para se escreverem as despesas feitas com as amas dos expostos, indo numerado e rubricado pelo juiz vereador, Manuel António do Rosário Couto, que o redigiu e assinou em Vila de Frades, em 13 de Julho de 1804, adiantando que no final levaria encerramento. O termo de encerramento, por sua vez, encontra-se no verso da folha número 100 e, além da informação já mencionada no termo de abertura, acrescenta que o livro possui um total de 100 folhas. Abaixo do termo de encerramento foi redigido um termo pelo escrivão da câmara, José Maria Fragoso de Matos, referente ao pagamento do selo do livro respeitante a 75 folhas, realizado em 15 de Julho de 1821, estando na altura 25 folhas em branco como é indicado. Junto ao corte superior de todas as folhas, consta selo de “20 Reis”, estando a coroa real encimada por uma faixa onde se lê “Cauza Pública”. O verso da folha número 1 encontra-se em branco, facto que também verificamos com a frente das folhas número 62 e 74.
Contém termos de entrega de expostos, redigidos pelo escrivão da câmara e rubricados pelo juiz de fora, encimados pelo nome da criança exposta, e incluem o nome da ama da roda dos expostos que relata os factos, a data em que o exposto deu entrada na roda dos expostos (casa da roda) e quando não vinham com designação do nome da criança o ministro mandava baptizá-la, atribuía-lhe um nome e uma ama para a sua criação. Verificámos também a presença de termos de obrigação. Na folha número 22 está presente um termo, feito em 12 de Maio de 1811, referente ao pagamento do selo do livro. Possui capa em pergaminho na qual está apenso um atilho em couro que permite fechar e atar o livro ao atilho similar que se encontra na segunda orelha. A capa apresenta algumas inscrições, pouco perceptíveis contendo uma delas a seguinte informação: “Para os termos dos expostos que trespassaram da Roda”. O termo de abertura redigido em Vila de Frades, em 13 de Julho de 1803, pelo desembargador do reino e provedor da comarca Joaquim José Marques Torres Salgueiro, está presente na primeira folha, número 1, e indica-nos que o livro haveria de servir para os termos d entrega dos expostos às amas, indo numerado, rubricado e com encerramento. O termo de encerramento, por sua vez, está presente no verso da folha número 100 e, além da informação já indicada no termo de abertura, acrescenta que o livro contém um total de 100 folhas. Logo abaixo do encerramento consta ainda um termo redigido pelo escrivão da câmara, José Maria Fragoso de Matos, referente ao pagamento do selo do livro. Junto ao corte superior de todas as folhas, consta selo de “20 Reis”, estando a coroa real encimada por uma faixa onde se lê “Cauza Pública”. Da folha número 96 à folha 99 encontra-se em branco, facto que também verificamos com a frente da folha número 100 e com o verso das folhas número 1 e 95.
Contém termos de obrigação ou entrega, redigidos pelo escrivão e assinados pelo juiz de fora, pelos quais a ama da criança exposta, presente no acto, se comprometia perante o juiz de fora a criá-la segundo as leis e ordens. Nestes termos era indicado o nome e a data de nascimento da criança exposta e o nome da ama e do respectivo marido. Verifica-se o acrescentar da data de falecimento das crianças expostas (quando tal acontecia) junto ao termo acima indicado, que era feito inicialmente quando as crianças lhes eram entregues. Observámos também que, a posteriori, era inscrita a data de baptismo nesses mesmos termos. Da folha número 48 até ao final do livro, os termos que encontramos apenas abarcam, de forma sucinta, o nome da criança exposta, a data de baptismo e o nome da ama e do seu marido. Possui capa em pergaminho na qual está apenso um atilho em couro que permite fechar e atar o livro ao atilho similar que se encontra na segunda orelha. Na capa surgem várias inscrições onde se pode ler “Vila de Frades” e “Expostos – Serve este livro das entregas dos expostos às amas e tem princípio em 1826”. Também na contracapa, além de partes pouco ou nada perceptíveis, podemos observar inscrita referência a “Vila de Frades”. O termo de abertura está presente na primeira folha, número 1, e indica-nos que o livro haveria de servir para se lançarem os termos das entradas e mortes dos expostos de Vila de Frades, indo numerado e rubricado com a rúbrica de “Poças”, usada pelo juiz de fora Joaquim José Poças que o redigiu e assinou em Vila de Frades em 25 de Maio de 1826. O termo de encerramento, por sua vez, está presente no verso da folha número 200 e vem acrescentar que o livro possui um total de 200 folhas. No entanto, verificámos que da folha número 60 passa para a folha número 200, pelo que, as folhas neste intervalo deverão ter sido retiradas pois não estão presentes (contendo, dessa forma, apenas 61 folhas). Constatámos ainda que as folhas número 2, 58, 59 e 60 se encontram em branco, facto idêntico no que respeita à frente das folhas número 29 e 200 e ao verso das folhas número 1, 35, da 37 à 43 e da 45 à 57.